segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Vamos falar sobre música...

Oi, como você está se sentindo nesse momento? Eu to bem e to ouvindo música. Ah, música.
Imagina que lugar feio e triste seria o mundo sem música...
Pra mim o único momento que não combina com música é a hora em que estou lendo. Sei lá, eu nunca consigo ouvir música e ler ao mesmo tempo. Quando eu estou lendo eu gosto de dedicar toda a minha atenção ao livro e qualquer barulho ao redor tira a minha atenção e eu já fico irritado. Mas eu consigo fazer qualquer outra coisa ouvindo música, como por exemplo escrever esse post. Eu deixei o player de músicas celular no modo aleatório e vim para o app do blogger escrever esse post. No momento estou ouvindo Everything Has Changed, de Taylor Swift e Ed Sheeran. Eu já adorava Taylor Swift e adorava Ed Sheeran aí eles vão lá, fazem uma música juntos e fica tudo perfeito. Não sou boy swiftie (isso é gay demais, vamos confessar) mas eu adoro demais a Taylor. Inclusive eu ia fazer um post sobre Haylor (Harry Styles+Taylor Swift) mas nem deu tempo porque já acabou. É.
Agora está tocando Sweet Nothing, de Florence Welch e Calvin Harris. Eu AMO Florence Welch. Sério, Florence + the Machine é uma das minhas bandas favoritas.
Música é algo bom para qualquer hora (menos depois das 22:00 no volume máximo sem os fones de ouvido porque os vizinhos podem chamar a polícia), sozinho ou acompanhado.
Muitas histórias de amor têm suas trilhas sonoras. Não posso opinar muito nesse aspecto pois não tenho nenhuma história de amor...
Grandes amizades também podem ter trilhas sonoras. Qualquer coisa pode ter trilha sonora. A música está em tudo. Esses dias eu estava andando no supermercado quando reparei que meus passos estavam meio ritmados. Aí do nada eu comecei a andar esquisito porque na verdade estava "batucando uma música com os pés". Quem se sujeita a andar comigo ou é porque não se importa de pagar mico por minha causa ou porque consegue ser pior que eu.
E música também serve pra melhorar (ou piorar) nosso estado emocional. Por exemplo quando você está feliz, ouve uma música agitada e tem vontade de pular e furar o teto com a cabeça (exagerei um pouco mas é mais ou menos essa a sensação). Ou quando você está triste, ouve uma música lenta, sentimental, e tudo o que você está sentindo piora pra caralho e você tem vontade de enfiar a cabeça no chão.
Músicas também são boas pra se lembrar de coisas. Por exemplo quando eu ouço algumas músicas de Florence + the Machine e me lembro da época em que eu descobri a banda, que coincide com uma das épocas mais engraçadas da minha vida (eu consigo rir das situações, elas se tornam engraçadas e aí uma passagem que não era pra ser das melhores fica muito legal), enfim... não vamos ficar lembrando, só posso dizer que teve a ver com uma garota (hehe).
Músicas também despertam uns intintos inexplicáveis em nós. Por exemplo quando eu ouço Shake it Out, de Florence + the Machine, eu sinto vontade de fazer algo revolucionário, mesmo não tendo nada de revolucionário pra fazer. Ou quando eu ouço Carry On, da banda Fun., minha música favorita, e tenho simplesmente vontade de pular ou rodopiar.
Coloquei logo abaixo, nesse post mesmo, uma playlist com as minhas músicas favoritas (não são todas as que eu gosto, só as que eu amo incondicionalmente de paixão e ouço com maior frequência), de bandas como Florence + the Machine, Fun., Of Monsters and Men e Halestorm (de gritaria), além de Taylor Swift, enfim... Espero que tenham gostado do post e dancem muito com a playlist ;D


Minhas favoritas... by AdanCF on Grooveshark

domingo, 20 de janeiro de 2013

Vamos falar sobre A Culpa é das Estrelas

A Culpa é das Estrelas
John Green
Editora Intrínseca
Sinopse:
"A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar."

Nunca chorei lendo um livro... mas com esse cheguei perto. É um livro que realmente te toca, você "compra a briga" dos personagens. Hazel Grace é uma garota com câncer pulmonar que frequenta um grupo de apoio, do qual não gosta muito. Certo dia Augustus Waters (um garoto muito lindo, por sinal) aparece por lá, eles trocam olhares e desde então nada mais é o mesmo. John Green nos apresenta uma história divertida e emocionante de uma maneira muito gostosa. É um ritmo gostoso de se seguir, uma leitura tranquila. Mas não é uma linguagem bobinha. Digamos que é de um jeito que qualquer adolescente narraria sua própria história. 
O livro nos apresenta também filosofia em falas divertidas, intrigantes,  coisas que nos fazem pensar de verdade. Todo mundo no mundo deveria ler esse livro.
Não sou fã de livros que narram histórias de amor e tal mas A Culpa é das Estrelas é A Culpa é das Estrelas.  Hazel e Gus (depois de um tempo lendo você se familiariza com os personagens e vai chamando pelo apelido e tudo...) passam por muitas coisas juntos. O livro favorito da garota, Uma Aflição Imperial, não tem um fim definido, ele simplesmente para, como por exem
Isso sempre intrigou Hazel: o que acontece com os personagens depois do fim? E aí entra Gus, que começa a se corresponder com o autor do livro por intermédio de sua assistente e este os convida para o visitarem em sua casa, na Holanda, onde ele poderia contar o destino de todos os personagens do livro. Essa viagem acontece e é na Holanda onde eles têm a sua primeira vez e onde muitas descobertas são feitas: primeiro, que o autor de Uma Aflição Imperial não é tão legal quanto parecia; segundo, o câncer de Gus pode não estar mais sob controle...
Não posso dar mais detalhes pra não estragar sua leitura, e como eu já disse todo mundo precisa ler esse livro. 
É um livro doce, que te faz pensar nas coisas que realmente importam na vida. É romântico sem ser melodramático, aquele tipo de história entediante, melosa. É perfeito, pra resumir. John Green é um escritor de mão cheia, consegue te prender na história mesmo sem atrativos como explosões e ação o tempo todo. 
"Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais" disse Markus Zusak, autor de A Menina Que Roubava Livros. Caro Markus, concordo plenamente com você. 

sábado, 19 de janeiro de 2013

Vamos falar sobre The Casual Vacancy (e a assassina fria e calculista que o escreveu)

The Casual Vacancy
J.K Rowling
Editora Little Brown
Sinopse:
"When Barry Fairbrother dies unexpectedly in his early forties, the little town of Pagford is left in shock. Seemingly an English idyll, with a cobbled market square and an ancient abbey, what lies behind the pretty façade is a town at war. Rich at war with poor, teenagers at war with their parents, wives at war with their husbands, teachers at war with their pupils... Pagford is not what it first seems. And the empty seat left by Barry on the parish council soon becomes the catalyst for the biggest war the town has yet seen. Who will triumph in an election fraught with passion, duplicity and unexpected revelations? Blackly comic, thought-provoking and constantly surprising, The Casual Vacancy is J.K. Rowling’s first novel for adults."


Terminei de ler não faz muito tempo e já acho um dos melhores livros da JK.  Eu sou potterhead e acho que até a lista de compras que ela escreve deve ser perfeita mas esse me surpreendeu.
Ele é mais ágil, já que ela tem só 503 páginas para apresentar os personagens e desenvolver as histórias, e não 7 livros. E na minha opinião é muito mais surpreendente (deve ser pelo fato de que em Harry Potter, graças aos filmes, eu já sabia tudo o que ia acontecer nos livros na hora que as situações chegavam, já com The Casual Vacancy não tem isso). A BBC vai inclusive exibir uma minissérie baseada no livro em 2014.
É um livro maravilhoso tanto pela história quando esteticamente: tem uma capa dura linda, um papel rico, letras grandes... eu li em inglês mesmo, não consegui esperar pela tradução. 
Em alguns momentos confesso que fiquei "E aí, o que acontece agora?" porque realmente não acontecia nada. Mas aí de repente acontecia alguma coisa e eu começava a ler mais rápido pra saber como seria o desfecho da cena, e JK me surpreendia mais uma vez. 
JK nos apresenta vários núcleos familiares na cidadezinha fictícia de Pagford, que assim como qualquer cidade tem suas "partes bonitas" (Church Row) e suas partes não tão bonitas assim (The Fields), e trata de assuntos como o uso de drogas, estupro, autoflagelação, violência doméstica, suicídio... 
Algumas das críticas negativas ao livro são que a JK exagera muito em certas cenas mas ela não mostrou nada mais do que a realidade. Nos dias de hoje não dá pra descrever corretamente uma escola sem retratar as cenas de bullying que ocorrem dentro dela, por exemplo. 
Pagford é uma cidadezinha aparentemente calma... mas não é realmente o que aparenta. Depois da morte de Barry Fairbrother, um membro do conselho da cidade, vários conflitos são desencadeados e aí sim começamos a conhecer os personagens de verdade, conhecendo sua personalidade, descobrindo suas inseguranças, seus medos... 
Agora vou fazer uma confissão: JK é uma assassina fria. Ela nos faz amar os personagens, nos familiarizar com eles e puf, os mata. Não vou falar quem são porque seria spoiler e eu não quero estragar a leitura de ninguém, mas ela continua cruel. Como por exemplo o que ela foi com o Dobby e Fred Weasley. Ela me fez me apaixonar pelos personagens e os matou (inclusive minha personagem favorita, que não posso falar quem é porque seria spoiler também).
É um livro maduro, realista, e que nos faz pensar e repensar em várias coisas do nosso dia a dia. Eu li a edição original, em inglês, mas sei que a editora Nova Fronteira fez um bom trabalho com a tradução, tanto esteticamente quando na fidelidade ao original.
Se ainda não leram, leiam! É um novo lado de JK Rowling mais ácido e mais maduro que eu amei conhecer.

Vamos falar sobre As Vantagens de Ser Invisível

As Vantagens de Ser Invisível
Stephen Chbosky
Editora Rocco
Sinopse:
"Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo."


Querido amigo,
Sem sombra de dúvidas, meu livro favorito. Não posso negar que só me interessei pelo livro por causa do filme, que tem no elenco atores como Emma Watson (EMMA! AAAAAAAA), Logan Lerman e Ezra Miller, de Precisamos Falar Sobre Kevin, que de início não me chamou muito a atenção mas que agora considero uma das melhores atuações do filme, senão a melhor.  Mas o livro me encantou instantaneamente. É como um conjunto de cartas que Charlie manda para um amigo oculto. Não é dividido em capítulos, e sim em cartas, todas começadas com "Querido Amigo" e finalizadas com "Com amor, Charlie".
Sua escrita é simples, mas não aquele tipo de linguagem bobinha. É como se eu recebesse mesmo as cartas de um garoto americano chamado Charlie, que tem diversos problemas e que aceitou dividi-los comigo.
Logo no início da história seu único e melhor amigo se mata, e ele se vê sozinho tentando se encaixar em uma nova escola. E de cara encontra amigos novos, os meios-irmãos Sam e Patrick, que o incluem em seu grupo de amigos.
Esse livro nos apresenta o mundo das drogas e do sexo, mas não como uma lição de moral do tipo “faça isso e não faça aquilo”.
Charlie divide conosco suas novas experiências e também experiências de seu passado, coisas que nos ajudam a entende-lo melhor, como por exemplo um trauma de infância (sobre o qual não vou dar mais detalhes pois estragaria as descobertas do livro) que é a origem de todas as suas perturbações. Narra de maneira tão boa o universo de festas dos adolescentes, de como nos sentimos bem com os amigos e de como precisamos da família como um porto seguro, que nos faz entrar mesmo na história, não apenas ficar imaginando. Não vi a história com os olhos do personagem principal, e sim como eu mesmo conhecendo a história através de cartas de um amigo que pode muito bem existir em algum lugar. 
Charlie ainda me apresentou ótimas músicas, como Asleep, da banda The Smiths, e MLK, do U2, que ele gosta muito e que eu hoje em dia gosto bastante também. Também nos apresenta diversos livros, que ele recebe de seu professor de inglês, como O Sol é Para Todos, de Harper Lee, Peter Pan, de J.M. Barrie e Este Lado do Paraíso, se F. Scott Fitzgerald.
Minhas impressões sobre o livro são as melhores, e indico para qualquer um que deseja uma ótima leitura. Aquele tipo de livro em que você termina o capítulo (ou melhor, a carta) e fica por um bom tempo pensando nele, refletindo. 
Leiam. Não vão se arrepender nem um pouco. 
Com amor, Charlie. 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Vamos falar sobre The Hunger Games...










Oi, como você está se sentindo nesse momento? Responda mentalmente.
Eu pergunto isso para todos mas a verdade é que eu só quero saber quando a pessoa está bem. Nada mais chato do que você chegar animado pra alguém e perguntar "oi, tudo bem?" e ela responder "não".
Enfim, não é sobre isso que eu quero falar, é sobre The Hunger Games. Não sei porque mas eu gosto mais de falar The Hunger Games do que Jogos Vorazes. Jogos Vorazes é uma boa tradução, ao contrário da tradução de Portugal cujo título é Jogos de Fome. É, é estranho.
Mas tirando isso tudo na saga é perfeito. Sério.
The Hunger Games foi a primeira e a única distopia que eu li, mas espero ler várias outras (como Divergente) porque me apaixonei por esse tipo de história. Distopia, pra quem não sabe, é o contrário de utopia. Utopia é aquele mundo perfeito, dos sonhos, onde não existem problemas, onde não existe desigualdade social, enfim. Distopia é o oposto. É um mundo, pra resumir, todo ferrado, onde a desigualdade social é grande e é cheio de problemas etc. Panem é exatamente assim. Ela é dividida em 12 distritos e a capital, onde está o centro do poder e onde todas as pessoas se vestem como travestis, muito ricos por sinal (não falo isso pra fazer piada nem nada, acho que isso é mais uma das diversas críticas sociais que Suzanne Collins fez de maneira muito inteligente durante toda a história).
Como eu disse, são 12 distritos mais o Distrito 13, que foi "dizimado" e é por causa deles que os temidos Jogos Vorazes (Jogos da Fome em Portugal rsrs) acontecem. Quem já leu os 3 livros da saga vai entender porque coloquei a palavra dizimado entre aspas.
Enfim, o Distrito 13 é "dizimado" pela Capital depois de tentar organizar um levante e pra mostrar quem manda, pra deixar os distritos quietinhos sem reclamar em seus lugares, organizaram os Jogos Vorazes, no qual dois adolescentes de cada distrito são mandados para uma arena em uma espécie de reality show no qual lutam até a morte. E aí entra quem? Katniss. A garota em chamas. Ui.
No dia da colheita (onde são sorteados os adolescentes para entrarem nos jogos) sua irmã, Prim, é sorteada e ela se voluntaria. Fez bem porque do jeito que a Prim é duvido que ela sobreviveria uns 3 dias nos Jogos...
E o garoto que é escolhido para representar o Distrito 12 é Peeta (Josh nanico. As fãs mesmo concordam então tá tudo certo), que uma vez ajudou a Katniss.
Eles passam por uma preparação, treinamento e  dando entrevistas e ficando mais bonitos e entram na arena. Digamos que nos primeiros minutos que se passam na arena já morrem vários tributos (acredito que se a Prim tivesse entrado nos jogos ela teria morrido mais ou menos nessa hora). Os dias vão se passando, o número de tributos vai diminuindo, até que chegam numa espécie de grande final. Se você já leu os livros ou já viu o filme pode continuar lendo, mas se ainda não leu/viu e pensa em ler/ver melhor parar por aqui e voltar depois de ter lido/visto. Sobram Katniss, Peeta e Cato (eu li antes de ver o filme e como sou lerdo imaginei o Cato como um asiático, forte de cabelos pretos e olhos puxados). Eles lutam na Cornucópia e Cato morre. Katniss e Peeta ficam felizes porque havia surgido uma nova regra que dizia que dois tributos poderiam vencer desde que eles fossem do mesmo distrito, e como eles são dois tributos e são do mesmo distrito eles venceriam. Mas como os organizadores dos Jogos são filhos da puta eles revogam essa regra e um teria que matar o outro. Eles decidem comer amoras cadeado (que são letais) e aí não haveria um vencedor. Quando eles estavam prestes a comer as amoras e morrerem romanticamente os organizadores percebem a burrada que fizeram e deixam os dois ganharem juntos. Aí eles ganham, voltam divamente para o Distrito 12, fazem uma espécie de turnê pelos outros distritos (isso já é em Em Chamas) e percebem que algo está errado.
O ato de desafiar a Capital no final dos Jogos inspirou os distritos a organizarem um levante.
Katniss foi eleita como o símbolo desse levante, a "musa inspiradora" dos rebeldes, o tordo. E aí fode tudo de novo. Se você não leu Em Chamas melhor parar de ler agora... depois não diga que eu não avisei...
Vai acontecer uma edição especial dos Jogos, e eles vão chamar dois vencedores de cada distrito pra voltarem pra arena e lutarem mais uma vez pela sobrevivência. Ela encontra novos tributos, novos aliados.
Enfim, melhor eu parar de falar senão quem não leu vai ficar infinitamente puto por eu estar dando tantos spoilers assim. Eu particularmente esperei até terminar de ler os três livros da saga pra poder começar procurar coisas sobre THG na internet porque eu sabia que ia encontrar muitos spoilers. E no fim consegui ler sem spoilers, olha que maravilha.
Por ter lido todos livros antes de ver os filmes (só existe um filme até agora, mas ok) eu me surpreendi muito. É de tirar o fôlego! Você gruda nas páginas e não para até o final do capítulo. Aí o capítulo termina de um jeito que você não pode viver sem saber como continua. É perfeito! Uma dica: não se apegue a nenhum personagem, Suzanne Collins vai matá-lo na primeira oportunidade.
Se você ainda não leu os livros e está lendo até aqui já sabe de parte de tudo que acontece. Se você não leu e quer ler e me obedeceu quando eu disse para parar porque tinha spoilers provavelmente não vai estar lendo isso, então não sei nem porque to falando isso.
Sério, leiam! Não vão se arrepender. É minha terceira saga favorita, logo depois de Harry Potter (claro que viria em primeiro, é Harry Potter rsrs) e Percy Jackson.
É uma daquelas histórias que você termina de ler e ainda fica remoendo na mente tudo o que aconteceu por um bom tempo. O final é muito bom. Algumas pessoas dizem que foi meio "espremido" pra caber nas páginas restantes, ou escrito apressadamente para ser terminado rápido. Eu achei perfeito. Não esperava que ia ser daquele jeito, mas é porque a saga é tão surpreendente que você nunca sabe o que vai acontecer depois. Segredos são revelados, flechas são atiradas, você gruda na página e fala "NOSSA!".
É um daqueles livros que eu li e recomendo pra quem quer que queira ler uma boa história.
"May the odds be ever in your favor!"

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Vamos falar sobre Twilight...




Oi, como você está se sentindo nesse momento? Eu estou bem, e estou sem sono. Quero deixar registrado que são 2h30 da manhã e eu estou na minha cama debaixo do cobertor com o celular na mão escrevendo este post que vai falar sobre Twilight. Vou dar de uma vez por todas minha opinião sobre a série.
Não vou disparar argumentos batidos do tipo "Os vampiros deles brilham", a pesar de não ser mentira nenhuma. Sephenie Meyer veio para destruir todo e qualquer tipo de mitologia existente.
Onde estão os vampiros que matam pessoas para ter o seu sangue e fogem do sol porque se forem expostos a ele explodem?
Outro ponto que não posso deixar de lado é o fato de os lobisomens serem mais x-men (não exatamente como são os vampiros) do que lobisomens de verdade. Eu amo x-men, mas os lobisomens não poderiam ser assim. Quem precisa de lua cheia quando se pode tirar a camisa a qualquer momento do dia e se transformar em lobisomem (e ainda exibir um físico que leva garotinhas sem mente ao delírio), ein?
Muitos fãs criticam o fato de criticarem Twilight sem ler. E adivinhem? Eu li! Isso mesmo, eu li Crepúsculo, Lua Nova e Amanhecer (Eclipse eu pulei porque estava perto da estreia de Amanhecer Parte 1 e eu queria ler imediatamente antes de ver o filme).
Stephenie Meyer tinha uma estória que se bem contada seria espetacular, mas ela transformou em um nada...
Imagina que legal seria a história de um vampiro (de verdade, que explode ao sol e procura garotas virgens para chupar o sangue) que se apaixona por uma garota (bem mais atraente que a Bella, alguém digna de ser a protagonista de uma saga) e que deseja o sangue dela mas que começa a caçar outras pessoas ferozmente (como um vampiro faria) para poder se segurar ao lado dela. E essa garota fica dividida entre esse vampiro (ah, e ela não descobriria a verdadeira identidade do namorado pesquisando num site de buscas) e um garoto que lida com um grande dilema: ele se transforma em um lobisomem toda noite de lua cheia, perde o controle sobre si mesmo e quer ao máximo se afastar dela pois não quer causar mal nenhum a amada enquanto estiver na forma de um lobo.
SERIA MUITO FODA!
Mas ao invés de Stephenie contar uma história boa de verdade ela apenas narrou a história de amor entre um vampiro que mesmo sem sangue consegue ter uma ereção e uma garota sem graça. E pra ajudar ainda coloca no meio um lobisomem cuja única função continua sendo arrancar suspiros de garotinhas sem mente.
O filme que posso considerar o menos pior da saga é Lua Nova. Amanhecer Parte 2 foi simplesmente a coisa mais decepcionante do universo. É. O que poderia ser "O final épico da saga" como falaram no trailer pode ser tudo menos épico. Pra começar uma abertura na qual você sai da sala de cinema, dá uma volta no shopping inteiro, para pra tomar um cafezinho, volta e ela ainda está acontecendo. Aí o filme começa e Bella (que agora também conta com uma visão High Definition) vai se olhar no espelho (mais uma vez Meyer destruindo a mitologia, VAMPIROS NÃO APARECEM NO ESPELHO!). Depois eles vão caçar e Bella sente o cheiro de um homem que está escalando a montanha e vai atrás e sobe na montanha como a menina do filme O Chamado tenta sair do poço no final do filme. Palmas para os efeitos especiais, tornaram a cena patética.
Enfim, o filme se desenrola e uma vampira vê Renesmee e acha que ela é uma bebê imortal (algo considerado um crime entre os vampiros) e corre (tipo o Flesh, da DC Comics) contar pros Volturi. E aí eles vão lá pra matar a menina e os Cullen estão esperando com vários outros personagens que só servem como figurantes, parte deles nem tem falas.
Aí a Alice chega e vai mostrar uma visão pro Aro. E do nada eles lutam e a cabeça de todo mundo voa e o chão se abre e lobisomens morrem e uma menina sentada atrás de mim na sala de cinema soluçava de tanto chorar e Bella e Edward finalmente prestam pra alguma coisa e vão matar o Aro e aí volta tudo porque era só a visão da Alice. Depois disso os Volturi se viram e vão embora (e uma amiga da garota que soluçava atrás de mim riu e falou pra ela "tá vendo? você chorou a toa") e tudo fica bem. MEU DEUS PALMAS PARA O FINAL ÉPICO!
Não disse que era a coisa mais decepcionante do universo?
Resumindo: Tchau Crepúsculo, pode ir, não vai fazer falta nenhuma. E boa sorte no troféu Framboesa de Ouro, estou torcendo por você!
Só pra deixar claro: essa é a minha opinião, se você pensa diferente tudo bem, não quero ofender nenhum fã com isso, estou apenas me expressando. Quem quiser deixar algo nos comentários tipo se concorda ou não, deixe! Assim como eu dei minha opinião você está livre pra dar a sua.
Se você leu até aqui, obrigado, sinta-se levando um beijo na testa (sério, não estou sendo irônico).
Termina de ler e vai dormir porque tá tarde se você leu o post agora de madrugada, bom dia se você está lendo de manhã, boa tarde se você está lendo de tarde e boa noite se você está lendo de noite!
Até a próxima ; )

domingo, 13 de janeiro de 2013

Potterheads idiotas e o mico da Bonnie



Estou aqui pra falar de um assunto sério. Tá, não é tão sério assim, na verdade é bem cômico, mas não tem graça nenhuma. Tudo começou em uma madrugada. Eu não estava acordado no horário mas me inteirei de tudo hoje. Voltando, tudo começou numa madrugada. Pra ser mais exato na madrugada passada, do dia 12 (ou dia 13, é que pra mim só é outro dia depois que eu durmo e acordo de novo).
Bonnie Wright (quem interpretou Gina Weasley nos filmes da saga Harry Potter) estava online no twitter e algum potterhead idiota e com insônia pediu pra ela dizer algo para os potterheads brasileiros. "Peidei". Mas ele (pode ter sido ela, não sei quem foi o idiota que começou tudo isso, mas vou continuar como ele) disse que isso significava "I love you" em português. E ela, tentando ser legal, foi lá e tweetou o que tinham pedido, colocando ainda emoticons de coraçõezinhos.
Moral da história: ela foi ridicularizada.
Alguns podem até ter achado engraçado mas a verdade é que foi uma brincadeira de extremo mal gosto. Ela tentou ser legal, gente boa. Se ela tweeetou "Peidei" é porque ela tweetaria "Eu amo vocês" se pedissem direito. Ela poderia ter feito uma declaração e tanto para todos nós, ficado nossa amiga (tá, aqui eu exagerei um pouco). Eu imagino como o fandom ficaria bem mais feliz se ela tivesse feito uma declaração pra nós como ela pensou que estava fazendo. Eu ficaria mais feliz. Acho que você que está lendo também. Mas não, sempre tem que ter um idiota no meio de tudo. Aliás eu sou potterhead mas muitas coisas no fandom dos potterheads me irritam como por exemplo o fato de encontrarem idiotas em todos os outros fandoms, principalmente no dos twihards (fãs de Crepúsculo) mas não olhar para o próprio umbigo e admitir que existem muitos idiotas no nosso fandom também.
Eu admito, existem muitos idiotas no nosso fandom, como por exemplo esse aí com insônia que se diz fã mas que na verdade fez do ídolo um completo idiota. Fãs de verdade querem fazer com que o ídolo se sinta bem, etc etc. Mas isso foi vergonhoso. Extremamente vergonhoso.
Duvido muito que a partir de agora a Bonnie vai dar alguma atenção para os fãs brasileiros. Não que ela desse muita atenção, mas na primeira vez que ela quis ser boazinha com todos nós o que ela ganhou?
Repensem. Ridicularizar o ídolo certamente não tem nada a ver com ser um fã. E parem PELO AMOR DE DEUS de apontar os problemas dos outros fandoms quando o nosso está problemático desse jeito.
Os potterheads criticam tanto os twihards mas aposto que nenhum dos twihards fez algo do tipo com alguém do elenco da saga deles.
Não estou defendendo Crepúsculo, não gosto da saga. Mas os fãs que vocês tanto criticam estão lhes dando um baile de maturidade. Não que todos os twihards sejam maduros, parte deles é insuportável. Mas nosso fandom tem uma enorme parte insuportável também.
Não desdenhando nosso fandom nem nada mas eu tenho orgulho de ser Potterhead pela brilhante saga, pelos maravilhosos atores, pela divina escritora, mas não por alguns "fãs" que fazem parte dele.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Percy Jackson pede socorro!


Annabeth ruiva. Quíron com a "bunda de cavalo" marrom e não branca. Sem Ares. Sem TV Hefesto. Sem nada do que o livro tem de melhor. Assim é Percy Jackson e o Ladrão de Raios.
O diretor, o mesmo de Harry Potter e a Pedra Filosofal e se não me engano também de Harry Potter e a Câmara Secreta (ótimas adaptações, fiéis aos livros) simplesmente pegou o livro, copiou o nome de alguns personagens (CLARISSE! COMO ELE PODE DEIXAR DE FORA A CLARISSE?) e enfiou de qualquer jeito em um filme simplesmente ridículo.
Se não fosse a "adaptação de um livro para os cinemas" seria um filme legal. Mas tem um livro por trás. Por incrível que possa parecer.
Eu amava o filme... até ler o livro. Aí eu passei a amar o livro e odiar mortalmente o filme. A história é MUITO boa. Os diálogos são engraçados. As situações inteligentes. Alguns personagens amáveis, outros odiáveis. Isso sim é Percy Jackson, não aquilo que criaram no filme. É decepcionante. É triste saber que uma saga de livros tão boa como essa seja simplesmente esculachada no cinema. Sim, esculachada. Se eu fosse Rick Riordan ficaria muito puto com o Chris Columbus, sério. Rick Riordan é um escritor de mão cheia, ele consegue te envolver em cenas ótimas. Simplesmente não da pra parar de ler. Eu li os 5 livros da saga em menos de um mês. E também li Os Heróis do Olimpo, uma nova saga onde além dos personagens do Acampamento Meio-Sangue entram novos personagens do Acampamento Júpiter (um novo acampamento, na verdade mais uma cidade completa que acampamento, de semideuses romanos). Já li os 2 primeiros livros e agora estou lendo The Mark of Athena, o terceiro da saga que ainda não existe em português e que eu estou lendo em ingles mesmo porque sou foda.
Os filmes não tem uma certa periodicidade, como por exemplo os filmes da saga Harry Potter que estreavam a cada ano. Você assiste um filme e não tem ideia de quando vai poder ver o próximo. Espero que eu não saia decepcionado da sala de cinema, mas no fundo estou com uma leve impressão de que sim, eu vou sair decepcionado da sala de cinema.
Por isso aprenda: nunca julgue um livro por sua adaptação no cinema.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Hogwarts Convention: eis a questão.


Não faz muito tempo (acho que na página 4 de 365) foi dada a melhor notícia que qualquer fã poderia receber: O ELENCO DE HARRY POTTER VAI VIR PARA O BRASIL EM OUTUBRO!
No dia em que a notícia foi dada eu imaginei mil e uma coisas (inclusive eu tirando uma foto com Tom Felton e depois gritando "I love your forehead!" antes de ir embora). Falei com a minha mãe e ela disse que eu poderia ir e eu quase explodi de felicidade.
Mas no dia seguinte uma garota denominada "mina das páginas" levantou a suspeita: tudo poderia ser uma farsa criada para tirar dinheiro dos fãs.
Muitas pessoas xingaram loucamente a "mina das páginas" mas muitas puxavam o saco dela dizendo que concordavam. Eu fui aquele concordou plenamente mas que não puxou o saco.
Ela tinha razão: a empresa RTA Global não tinha divulgado um telefone para contato nem seu endereço. E o perfil no twitter da convenção postou algo do tipo "Se não quer ir não vai. Ninguém é obrigado a ir!". Me digam: que empresa séria diria uma coisa dessas? Ein? Ein?
Pois é. Por mais que eu queira acreditar eu ainda estou com uma pulguinha atrás da orelha... O que me faz confiar nesse projeto é a participação do Potterish. Potterish, pra quem não sabe, é O fansite de Harry Potter. Ele existe desde 2002 e foi reconhecido até por J.K Rowling! Um site tão foda mas tão foda como esse não aprontaria assim com os fãs.
Eu aguardo ansiosamente a Bloodlines, a convenção dos fãs do seriado The Vampire Diares, que é da mesma organizadora. Se a Bloodlines acontecer, e tudo indica que sim, Hogwarts Convention também vai acontecer!
De uma coisa eu tenho certeza: se essa Hogwarts Convention for verdade mesmo EU QUERO MUITO ESTAR LÁ!
E tomara que Tom Felton seja um dos atores que vão vir, pois aí meu sonho de tirar foto e gritar "I love your forehead!" vão mesmo se realizar. Eu queria mesmo que a Emma viesse, mas ela é ocupada demais. Não que os outros não sejam, mas seria meio inviável...
Enfim, não vou vender nenhum órgão pra poder comprar o ingresso (que custa uma fortuna) mas eu vou fazer de tudo pra poder estar nessa convenção e chegar perto dos meus ídolos. Com os preços da Bloodlines (que como eu disse é da mesma organizadora) dá pra tirar uma base de como serão os preços da Hogwarts Convention...
Falam que a realização de um sonho não tem preço, mas pra quem sonha em estar nessa convenção tem um preço sim: 1.500 reais. Não é Hotwheels mas e aí, vai encarar?

Olá

Oi! Como você está? Eu to bem, obrigado. Esse é o post de estreia desse blog que espero que seja muito legal um dia. Sobre o que eu vou falar? Ah, um pouco de cada coisa. Principalmente sobre livros que eu já li (e olha que eu leio bastante ein), que eu vou ler, sobre filmes que eu gostei ou não gostei, sobre séries que eu gostei ou não gostei... Uma das minhas grandes manias é emendar um assunto no outro de uma hora pra outra, mesmo sem perceber, então digamos que eu consigo falar sobre tudo e sobre nada ao mesmo tempo. Eu poderia fazer um vlog, mas minha voz é medonha em vídeos e minha mãe não deixa (eu fiquei uma semana ensaiando pra poder criar um twitter). Não to reclamando da minha mãe, eu amo muito ela. E eu não sei se quando eu for pai vou deixar meu filho de 14 anos fazer um vlog também... e eu acho que eu sou bom escrevendo, então to bem aqui. Ah, e eu sou potterhead então não se assustem quando posts falarem só sobre a saga. Eu sou bibliomaníaco então o assunto que eu mais vou tratar vão ser livros e autores e etc.
Espero que gostem dos posts que virão à partir de agora (e espero que tenham gostado desse também). Comentem, seria legal descobrir se vocês se identificam com as minhas opiniões ou se me acham um completo idiota.
Acho que esse post já ficou bem longo e as pessoas perdem a vontade de ler posts assim quando percebem o tamanho então é melhor parar por aqui.
Se você leu até aqui obrigado pela paciência e espere pelos próximos. Ou não, sei lá, mas seria bom se sim né...