terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Refletindo sobre 2015: os livros de que menos gostei


Oi migos, tudo bem?
Hoje eu estou aqui, na parte três da minha série deveras legal, para falar mais um pouco sobre as leituras de 2015. Se no último post falei um pouco sobre os que mais gostei e que entraram para o hall da fama da minha vida como leitor, hoje falarei sobre aqueles que entraram na lista negra. Não colocarei em ordem específica, porque não consigo achar o que desgostei mais, então virá em uma ordem puramente aleatória.
Vamos lá?

O Fantasma de Canterville



É louco como o autor, Oscar Wilde, pode estar tanto na minha lista de favoritos como na lista de desfavoritos (acho que esse termo não existe, mas vocês me entenderam). Assim como ele escreveu aquela oitava maravilha do mundo chamada O Retrato de Dorian Gray, ele também escreveu esse livro de contos, encabeçado por O Fantasma de Canterville (daí o nome da obra), um livro tão sem graça mas tão sem graça, que precisei me forçar a terminar. O primeiro conto é o mais divertido (ou menos chato, pense como quiser), que conta a história de uma família americana que se muda para uma mansão inglesa, que é assombrada por um terrível fantasma. Acontece que, descrentes, a família simplesmente caga e anda não liga para o fantasma lá, e ele passa o conto tentando se reinventar e sofrendo com uma crise existencial. O conto em si vale bastante a pena, mas o resto do livro é um saco. São contos que simplesmente não te marcam, e que, mesmo que eu tenha lido, sequer lembro hoje para citar mais exemplos. Contou como uma leitura clássica, mas não gostei nem um pouco.

O Oceano no Fim do Caminho



Muito louco foi o post em que eu xinguei o livro, porque fui tão xingado de volta, tão apedrejado pela humanidade e tive minha vida como leitor tão questionada e julgada por gente que nem me conhecia, que foi uma experiência muito massa. De verdade. Acontece que eu não consegui gostar do livro mesmo, nem um pouco. E as pessoas não conseguem aceitar que alguém não goste do oh deus todo poderoso Neil Gaiman, então, obviamente, a culpa era inteiramente minha. 
Mesmo me sentindo meio ultrajado por conta disso, resolvi guardar o livro comigo, resistindo aos milhares pedidos de troca que chovem para mim no Skoob, e algum dia, no futuro, depois de ler mais algumas outras obras de Gaiman, pretendo reler e aí ver se eu continuo desgostando, ou se acabo vendo o livro com outros olhos.

The 100



The 100 foi um livro extremamente broxante, com o perdão da palavra. Eu ainda não sei exatamente o porquê de eu ter lido, porque eu nunca tinha me interessado de verdade, até um dia em que baixei o ebook aleatoriamente e falei "ah, vamos lá, né?". Acontece que, pela primeira vez na vida, preferi mil vezes a adaptação que fizeram sobre ele (no caso, a série). E mais incrível ainda: o motivo de eu ter preferido a adaptação é justamente o fato de ela ser completamente infiel à obra original, aproveitando só alguns dos personagens e a temática. Isso porque a temática é realmente legal, e eu gostei bastante, mas o aproveitamento que a autora dá é terrível e fica uma história que sai do nada, chega ao nada (com um romancezinho chatinho no meio) e acaba. Assim, é isso. 
Eu tinha uma leve curiosidade para saber como era a história "original", já que sempre ouvi falarem que, em quesito adaptação, a série era bem ruim. Pelo menos eu sei como é, e posso recomendar como um livro que você não precisa perder seu tempo pra ler. 

A Outra Volta do Parafuso

Esse livro foi do luxo ao lixo em questão de páginas (eu não o joguei no lixo mesmo, é só a expressão). Isso porque ele começa muito bem, com uma história instigante sobre uma mansão assombrada por dois fantasmas aparentemente terríveis. Essa foi uma das trocas que realizei no ano, e que foi muito massa pelo fato de eu ter trocado um livro que detestei por um que, adivinha, detestei também (mas pelo menos esse é clássico da literatura de terror, né).
Como eu disse, o início é realmente promissor, e a descrição das aparições é bem intensa e chega a te dar calafrios, sensação do terror que eu não imaginava que um livro conseguiria despertar. Acontece que, mesmo que a trama seja interessante, o livro desanda, e o final foi tão decepcionante que eclipsou qualquer ponto positivo no meio.

Bom, esses foram os livros mais "nhe" que eu li no ano, e que entraram para aquela listinha de "migo, não leia se você puder evitar" (talvez não O Oceano no Fim do Caminho, mas os outros, sem dúvidas). E vocês, de que livros menos gostaram no ano passado?

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

sábado, 2 de janeiro de 2016

Refletindo sobre 2015: os livros de que mais gostei


Oi migos, como vão?
Ontem, dia primeiro de janeiro, eu comecei uma série de posts que, como o próprio nome sugere, vai servir como uma reflexão sobre o ano passado, um balanço, uma retrospectiva. Hoje estou aqui para a segunda (de muitas) partes desta série, na qual falarei um pouco sobre os livros de que mais gostei no ano passado.
Li muitos livros bem mais-ou-menos, confesso, mas também li alguns que entraram para o hall da fama da minha vida. Mesmo que eles não representem uma quantidade muito significativa do meu total de leituras, o ano já pode ser considerado produtivo só por eles.
Vamos lá?

4. O Bicho-da-Seda

Se eu não gostei tanto quanto eu imaginava de O Chamado do Cuco, sua sequência me surpreendeu de uma forma tão boa, que se tornou um dos melhores do ano e, em questão de policiais, da vida. Ele segue contando a história de Cormoran Strike e de Robin, sua secretária/assistente/John Watson. É um livro espetacular, que mistura tão bem todo o mistério e o suspense das obras do gênero com um leve toque de humor e uma narrativa (tanto o enredo quanto a escrita) tão deliciosa que não há como não se apaixonar. E sei que o próximo livro de Robert Galbraith será lançado ainda neste ano, não posso perder.

3. O Iluminado


Já falei bastante sobre ele na resenha que fiz, no finalzinho do ano passado, mas tudo bem, eu falo mais um pouco: é um suspense incrível, incrível em níveis absurdos, e te prende de uma forma que nem todo livro consegue. Além disso, como ressaltei bastante na resenha, ele tem uma profundidade psicológica realmente... profunda, e supera todas as expectativas que o hype sobre o filme clássico de Kubrick causam.

2. E Não Sobrou Nenhum

Este é o único livro de Agatha Christie que li no ano (uma tristeza, porque gosto tanto das obras dela e estou lendo muito pouco nos últimos tempos), mas já chegou de voadora com os dois pés e se tornou o melhor que já li dela, e um dos melhores que já li em todos os tempos. Para quem ainda não conhece, ele conta a história de um grupo de pessoas que são convidadas para o que seria uma confraternização em uma ilha deserta, cujo único contato com o continente é feito por um pequeno barco. Tudo fica muito suspeito quando ouvem uma gravação, acusando-os de crimes que cometeram em seus passados e pelos quais saíram impunes, e mais suspeito ainda quando um a um, os convidados da ilha começam a morrer numa espécie de ritual inspirado em uma cantiga infantil. É de se descabelar, e definitivamente marcou meu ano, dentre todas as outras leituras.

1. O Retrato de Dorian Gray



A última leitura do ano, e o melhor que li, Dorian Gray já se tornou um dos meus favoritos da vida e me marcou de um jeito que não tem como explicar direito. A obra de Oscar Wilde nos conta a história de Dorian, um homem absurdamente bonito, que percebe que a beleza é, no final das contas, a única coisa que ele tem. Quando um amigo, que é artista, pinta um quadro tão perfeito inspirado no rapaz, ele acaba vendendo sua alma e fazendo um perigoso pedido: que apenas seu retrato sofresse com as marcas do tempo e as manchas em sua personalidade, mas que sua aparência física ficasse sempre intacta.
Com o tempo, ele descobre que seu pedido foi realmente atendido, e que o retrato era como um reflexo de sua alma. Acontece que, sob más influências, passa a manchar cada vez mais seu caráter, perdendo cada vez mais seus escrúpulos e, o pior, sua humanidade, notando cada uma dessas mudanças em seu próprio quadro. 
É espetacular, um adjetivo realmente grandioso, mas que não se torna exagerado quando nos referimos a Dorian Gray. Foi uma obra muito escandalosa na época em que foi lançado (em 1800 e pouco), por denunciar de forma nua e crua todos os podres da sociedade inglesa, algo que todos os aristocratas, em sua vida de aparências, se esforçavam para esconder.
Além disso, a profundidade do livro é absurda, e temos ideais e passagens com as quais nos identificamos tanto que chega a ser assustador, de tão atuais.
Eu sempre voltarei a falar sobre esta obra aqui no blog, porque acho que nunca será o suficiente, mas tudo o que me resta a dizer agora é que vocês precisam ler, assim, urgentemente!

Esses, então, foram os melhores livros que li no ano de 2015. De 30 leituras, tive algumas obras bem ruins pelo caminho (sobre as quais falarei mais... amanhã!), mas tive o prazer de conhecer essas histórias em específico que já fazem as três dezenas terem valido à pena! 
Que livros mais marcaram vocês em 2015?

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Refletindo sobre 2015: tudo o que eu li no ano!

OI MIGOS, que saudades de vocês!
Gostaria, primeiramente, de desejar a todos um feliz ano novo, com muita felicidade, amor, zoeira e muitas realizações!
Eu entrava no blog quase todos os dias pra dar uma olhada, mas acabava não postando nada, mesmo tendo uma enxurrada de posts prontinhos nos rascunhos. Mas eu pensei que, já que em 2015 fui bem negligente com este meu filho (no caso, o blog) de qualquer forma, preferi deixar para este novo ano, para já chegar atualizando lindamente e trazer de volta a empolgação que eu tinha em 2013, quando o criei.
Não postei muitas resenhas neste ano, mas isso não significa que eu não tenha lido tanto. Consegui chegar à minha meta para 2015 e li 30 livros (me superei, já que, em 2014, li 27). À partir de hoje, neste lindo primeiro de janeiro, começarei uma série de posts que servirão como um balanço do ano que se passou, falando um pouco sobre minhas leituras, as séries que descobri e tudo o mais. Eu posso estar um pouco atrasado, já que todo mundo que postou sobre assuntos assim já o fez bem antes, mas acredito que não poderia refletir definitivamente sobre o ano sem ele sequer ter acabado. 
Começando, falarei sobre todos os 30 livros que li em ordem cronológica, então, sim, isso vai ficar deveras grande (amo usar a palavra "deveras", vocês vão ter que me aguentar), mas vai ser legal. Vamos lá?

1. O Oceano no Fim do Caminho - Neil Gaiman



2. E Não Sobrou Nenhum - Agatha Christie



3. Mau Começo - Lemony Snicket



4. O Chamado do Cuco - Robert Galbraith



5. Mentirosos - E. Lockhart



6. Perdão, Leonard Peacock - Matthew Quick



7. Dom Casmurro - Machado de Assis



8. O Limiar - David Baldacci

9. O Fantasma de Canterville - Oscar Wilde



10. Comédias Para Se Ler na Escola - Luís Fernando Veríssimo



11. Persuasão - Jane Austen



12. A Sociedade do Anel - J. R. R. Tolkien



13. Objetos Cortantes - Gillian Flynn



14. Guerra Civil - Mark Millar



15. O Bicho-da-Seda - Robert Galbraith



16. A Playlisy de Hayden - Michelle Falkoff



17. Fahrenheit 451 - Ray Bradbury



18. O Cortiço - Aluísio Azevedo


19. A Outra Volta do Parafuso - Henry James


20. The 100 - Kass Morgan









21. Anjos e Demônios - Dan Brown



22. On the Road - Jack Kerouac



23. The Scorch Trials - James Dashner



24. Como Eu era Antes de Você - Jojo Moyes



25. Capitães da Areia - Jorge Amado



26. O Iluminado - Stephen King



27. A Sala dos Répteis - Lemony Snicket



28. Psicose - Robert Bloch




29. O Príncipe de Westeros e Outras Histórias - George R. R. Martin e Gardner Dozois



30. O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde



Como podem ver, eu li um pouco de tudo no ano passado. De clássicos da literatura mundial a young adults (bem ruinzinhos, por sinal, mas falarei sobre isso nos próximos posts da retrospectiva), de romances de fazer chorar a livros de comédias bem levinhos.
A maioria deles eu não resenhei porque, bem, eu estava bem largado com o blog mesmo, mas algumas delas virão neste ano! 
E vocês, o que leram de bom em 2015?

Espero que tenham gostado, e até amanhã, com mais um post da retrospectiva ;D