sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Vamos falar sobre American Horror Story: Coven


Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre American Horror Story: Coven, a terceira temporada da série de terror, que de terror não teve nada.
Como sabemos, a série conta uma história avulsa em cada temporada, e depois de uma casa mal assombrada e um manicômio, chegou a vez das bruxas de Salém, um tema incrível e que abre um leque para muitas tramas maravilhosas. 
E o que foi realmente feito? Apenas a pior temporada da série.
Tudo começa quando Zoe, uma garota aparentemente normal, mata seu namorado com seu poder de vagina assassina (todos os garotos com quem praticava sexo acabavam mortos por hemorragia interna, poder que, aliás, foi completamente esquecido ao longo da história). Sua mãe revela que a garota é, na verdade, uma bruxa, e ela vai para uma academia de jovens bruxas em New Orleans. 
Uma espécie de Hogwarts, coordenada por Cordelia Foxx (mais uma personagem de Sarah Paulson que, para não perder o costume, sofre, sofre e sofre mais um pouquinho), a academia ainda abrigava outras garotas: Queenie, um boneco de voodoo humano (ela poderia causar ferimentos a qualquer pessoa apenas causando um ferimento a si própria, sem se machucar), Nan, que lia mentes, e Madison, uma ex atriz que causou a morte de um homem com seu poder de telecinesia (movimentar coisas com o poder da mente) e foi parar na academia pensando ser uma celebrity rehab. Temos também Misty Day, uma hippie que tem o poder de trazer coisas de volta à vida, mas que foi queimada na estaca por prática de bruxaria e acabou sendo dada como morta. 
Lá, descobrimos que há um esquema de Supreme na sociedade de bruxas. Dentre todas as bruxas, há uma mais poderosa, soberana, suprema. Ela é a mais forte, que consegue executar qualquer tipo de poder. Mas a Supreme atual, Fiona Goode, é extremamente egoísta e inescrupulosa. Essa personagem, claro, não poderia deixar de ser interpretada pela diva (não há como descreve-la de outra maneira) Jessica Lange. 
Além de tudo isso, temos também as histórias de Delphine LaLaurie e Marie Laveau. A primeira, uma rica senhora do século passado de New Orleans que desenvolveu um gosto um tanto peculiar pela anatomia humana. E para estudar, nada melhor do que abrir seus escravos, remexer em seus órgãos, usar seu sangue como produto de beleza. Laveau era a rainha voodoo, grande defensora do direito dos negros. Quando descobriu as atrocidades de LaLaurie, a deu um frasco com uma poção que a tornou imortal, e depois a aprisionou em um caixão por cerca de cem anos, até ser liberta por Fiona.
Essa é praticamente a base de toda a história, e é uma ótima base. Daria uma temporada sensacional. Mas aí entra Ryan Murphy, que foi capaz de criar uma ótima história, mas não de continua-la. 
Aconteceram algumas coisas legais, sim. Nos foram mostradas cenas chocantes, sim. Mas não passou disso.
Os fatos aconteciam e eram rapidamente esquecidos. Queenie, em determinado episódio, é estuprada por um minotauro. É. Foi uma cena chocante. Me prendeu. Mas não foi levada adiante. Não foi mostrado nada demais (não que eu queria ver o ato em si, mas com tudo o que nos foi mostrado em Murder House e Asylum a cena poderia ter sido muito melhor explorada), e como consequência Queenie apenas ficou um episódio de cama. Fiona Goode era uma assassina fria, que mataria qualquer que fosse a nova Supreme para que continuasse em seu reinado por mais anos (quando uma Supreme surge, a outra morre). E o que fazem com relação a isso? Isso mesmo, nada. Convivem com a mulher numa boa, como se ela não fosse um perigo iminente.
A temporada, mesmo sendo para maiores de 18 anos, contou com um imenso apelo teen. Ao invés de uma história realmente impactante, Ryan nos trouxe um amontoado de bitches e mais bitches tentando sambar uma na outra. Era como se ele nos quisesse obrigar a falar no final de cada episódio "nossa, fulana de tal sambou na cara de fulana de tal", "pisou nas inimigas", "divaaaa".
E o que mais me incomodou, de todos os problemas que já citei, foi a inconsistência e a indecisão de Murphy. Era como se não houvesse planejamento algum e ele simplesmente escrevesse os novos episódios sem se ater aos fatos dos anteriores. Certo dia ele matava uma personagem importante, e era realmente uma morte muito legal. No máximo três episódios depois a personagem era ressuscitada, e todo o impacto acabava. E em algumas vezes as personagens que ressuscitavam não traziam nada de realmente novo pra história. E os problemas eram convenientes demais. Para sinalizar o fim de sua vida e de sua supremisse, Fiona tinha um câncer, que, em tese, pioraria conforme a nova Supreme se fortalecesse. Mas a verdade é que o câncer ia e vinha de acordo com as vontades de Ryan. Em um dia, Fiona estava saudável. No seguinte, estava careca quase morrendo. No outro, ela já estava linda e saudável novamente. Cordelia fica cega em determinado momento, e isso foi muito legal, pois ela desenvolveu uma segunda visão, a habilidade de enxergar a verdade sobre as pessoas apenas tocando nelas. Mas eis que Ryan mudou de ideia e num belo episódio a fez recuperar a visão. Foi uma cena chocante, e muito legal. E podia continuar assim. Mas, em um outro belo dia, Ryan resolve fazer Cordelia ficar cega novamente, porque percebeu que ela tinha se tornado uma personagem inútil quando recuperou a visão. Simples assim. É como um recado de Murphy dizendo "a série é minha eu faço o que quero".
Esse recado também é praticamente esfregado em nossa cara no início da season finale (não é spoiler, isso acontece antes mesmo da abertura), quando Stevie Nicks, vocalista da banda Fleetwood Mac, anda pela academia cantando uma música cuja única ligação é com o nome do episódio, Seven Wonders. Para aqueles que não sabem, Ryan também é o criador de Glee, e quis misturar as duas porque, afinal de contas, a série é dele mesmo.
No início, tudo foi muito legal, mas com o tempo foi se tornando um hábito, e não dava mais pra levar os acontecimentos a sério. Quando uma personagem morria, já ficava claro que ela voltaria a viver, e no mais tardar dois episódios depois ela ressuscitava. As cenas impactantes passaram a ser apenas um amontoado de cenas feitas pra chocar, mas que já acabaram perdendo o efeito.
E outra crítica fica por conta de Evan Peters. O jovem é um ótimo ator e deu um show nos papéis de Tate e Kit em Murder House e Asylum, respectivamente. Mas em Coven foi extremamente mal aproveitado. Kyle nada mais é do que um garoto que Zoe conhece em uma festa e é morto por Madison. Quando elas o ressuscitam ele se torna praticamente um macaco. Não fala nada, não pensa direito, não anda sobre os dois pés corretamente. Acho que Ryan quis coloca-lo como um Frankenstein, mas estava mais para um chimpanzé mesmo. E o curioso é que, de todos os personagens que voltam à vida, apenas ele age daquela maneira (???).
Atualmente, quando falo sobre American Horror Story, costumo recomendar apenas as duas primeiras temporadas. Mas o que me anima é justamente o fato de que a série retrata uma história avulsa por temporada, então por mais que esta tenha sido ridícula ainda podemos esperar por uma salvação vindoura. A quarta temporada, segundo boatos (e estou torcendo para que se concretizem), contará a história de um circo dos horrores na década de 1950. Será uma coisa de épocas antigas, como foi Asylum, e, espero, séria.
Como aconteceu com Coven, está vindo com muitas promessas. Só nos resta esperar que cumpram realmente essas promessas, e não se tornem uma decepção ainda maior do que essa péssima season 3 foi. 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Vaza o trailer de A Culpa é das Estrelas!



Oi, como vai?
Ontem, dia 26, finalmente pudemos ver o trailer do tão aguardado A Culpa é das Estrelas! Mas não da maneira mais... correta.
O trailer vazou, e logo depois foi retirado do ar, por isso muitas pessoas não o viram. Mas existem pessoas realmente solidárias no mundo, que gravaram e o postaram novamente!
A qualidade não é das melhores, e um código fica o tempo todo na parte central da imagem, mas não atrapalha em nada o ótimo trailer. Recomendo que você assista com seus fones de ouvido e no volume máximo, pois como foi gravado de uma tela de computador o som acabou ficando muito baixo.
Sem mais delongas, veja só:


 


Como disse, a qualidade não é das melhores e esse raio de código está bem no meio, mas lembremos que a divulgação do trailer ainda não aconteceu de verdade, essa é uma versão "fora da lei", então não dá pra exigir tanto assim.
Coloquei duas opções de vídeo, pois tenho certeza que o YouTube logo logo removerá o primeiro por violação aos direitos autorais.
O trailer mostra algumas das partes do livro que mais marcaram, como quando  Augustus se declara para Hazel, a cena em que os dois e Isaac vão até a casa de Monica para jogar ovos e o tão repetido (a ponto de irritar, confesso) "Okay Okay". Por mais que o livro tenha virado uma modinha tremenda (sempre vou me sentir por ter lido antes dessa onda), continua sendo muito bom (o único livro bom de John Green, na humilde opinião de alguém que leu todos esperando um autor sensacional e se decepcionou feio) e o filme será maravilhoso! Mesmo com todas as controvérsias com relação a Ansel Elgort como Gus e tudo o mais, não tem como negar que ele e Shailene Woodley têm uma química incrível e protagonizarão um bom casal.
A estreia brasileira do filme foi atrasada em mais de um mês e só acontecerá no dia 15 de agosto. 

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

domingo, 26 de janeiro de 2014

Vamos falar sobre volta às aulas (e um tempo de mudanças)

we heart it

Oi, como vai?
Primeiramente quero deixar claro que esta não será uma resenha, ou nada parecido. Será, digamos, um desabafo, e ainda um recado a todos aqueles que se encontram na mesma situação. 
Amanhã, dia 27 de janeiro, acho que não só para mim, começa o ano letivo de 2014. Todos postando fotos de seus materiais escolares, ou reclamando que as férias duraram pouco, ou ansiosos pelo retorno das aulas para voltar a estudar e ficar com os amigos. Boa parte, e posso dizer que me incluo nesta, está receosa. Podem me chamar de louco, mas eu adoro estudar. Mesmo que seja cansativo e seja mais legal fazer outras coisas, eu gosto. E gosto mais ainda do resultado final: as boas notas. Mas estou receoso por outro motivo.
Amanhã ingressarei no primeiro ano do ensino médio, em uma escola diferente onde não conheço ninguém em minha nova sala.
2013 foi, senão o melhor, um dos melhores anos da minha vida. Nono ano, clima de formatura com festas e viagens maravilhosas, mas também com uma enorme expectativa pelo ano seguinte (que parecia estar tão longe...) e ainda com um gostinho de despedida. 
Mudar de escola não é facil, e se você mudou também e começará amanhã em um novo colégio, me entenderá perfeitamente. O último dia de aula foi uma choradeira só, todos os colegas de sala deixando de ser, bem, colegas de sala. Mas é claro, os amigos de verdade carregamos para sempre, não importa em qual escola estejam. No meu caso, cada um foi para uma escola diferente, mas continuamos nos encontrando e sinto que isso pode durar por muito mais tempo (quem sabe uma vida?), e o fato de não sermos mais colegas de sala não é um empecilho tão grande. Sim, será difícil me sentar em uma sala, olhar para os lados e não ver nenhum rosto conhecido, mas é um belo teste de amizade. Há um abismo entre "amigos" e "colegas de sala", e é nessa hora que você percebe quem é quem. Foi surpreendente para mim perceber que aqueles que diziam "não vamos nos separar nunca" simplesmente não puxam mais assunto, mas é reconfortante ver aqueles que não faziam drama por isso e continuam com a mesma relação que tínhamos antes, de sempre sair e conversar. 
Se você tem medo de deixar de falar com seus amigos, saiba que isso não acontecerá. Isso pode (e vai) acontecer com os meros colegas de sala, mas aqueles mais chegados estarão ao seu lado sempre.
Ensino Médio é uma das maiores mudanças na vida de um adolescente. O Ensino Fundamental ficou para trás, junto com a moleza, as brincadeiras e uma tranquilidade maior para estudar. Ensino Médio é como o futuro te dando um alô, e tornando muito mais real o fato de que, em três anos, você estará ingressando em uma faculdade, deixando o conforto e a segurança da casa de seus pais e encarando novas, digamos... aventuras. 
Mais do que uma época de muito estudo, é uma época de decisões importantíssimas, de parar e pensar "o que eu quero fazer para o resto da minha vida?" e se preparar para isso. A adolescência é uma época de muita pressão e de muitos desafios, e o Ensino Médio é a personificação de tudo isso.
E uma das coisas em que mais penso (mais até que no ritmo de estudos), é nas pessoas que encontrarei pelo caminho. Já mudei de escola quando criança, e consegui me adaptar muito bem ao novo círculo de amigos e me enturmar já no primeiro dia de aula. Mas e agora? Depois de quatro anos olhando para a cara das mesmas pessoas, é difícil me imaginar novamente na situação de ter que puxar assunto e ir conhecendo todos aos poucos. Sinto que conseguirei me enturmar, mas não é uma coisa que se dá para planejar. É como um espetáculo de improviso. Aposto que não sou só eu que estou pensando nisso, e me traz em mente a discussão do que é melhor: o cômodo ou o desafio? 
Seria mais fácil, claro, continuar na minha sala, olhando para as pessoas de sempre, mas seria o melhor? Ou é melhor recomeçar, fazendo novos amigos e ainda mantendo contato com os antigos e verdadeiros?
Por mais que a primeira opção seja cômoda, ainda opto pelo desafio.
Sei que é fácil falar, o difícil é fazer, mas não há outro modo de fazer amizade se não sendo cara de pau. Essa é a verdade. Dispa a capa da timidez e enfrente tudo de peito aberto. Converse com todos, tente sempre puxar assunto, se destaque e mostre a que veio. Só de pensar dá um certo friozinho na barriga, mas não há como ser notado se sentando no canto mais isolado da sala, falando apenas consigo mesmo. 
Digamos que é com isso que mais estou preocupado, mas pela primeira vez na vida seguirei um conselho meu (primeira vez porque sempre que sempre que aconselho alguém a fazer alguma coisa, acabo fazendo diferente na mesma situação), e acho que é o item mais importante da to do list do primeiro dia de aula. E outro conselho, outro importantíssimo, que também vou seguir e no qual todos precisam pensar: nunca deixe de ser quem você é. Se determinada pessoa não quis falar com você pelo modo como você é ou age, deixe-a de lado e tente encontrar alguém com quem você realmente se identifique. Se uma pessoa será sua amiga, ela será pelo que você é de verdade e não por aquilo que você pretende ser. Não minta. Mentira é famosa por ter pernas curtas, e o teatrinho de fingir que é quem você não é na realidade não irá muito longe, e pode não acabar bem. E se você não mudará de escola, mas terá muitos alunos novos em sua sala este ano, não deixe de inclui-los em seus grupos. 
Tudo isso estava na minha mente por um bom tempo e eu não conseguiria ficar sem colocar pra fora, e acho que esta foi a melhor maneira. E também estou aqui para um comunicado: sim, eu sei que não sou o blogueiro mais presente do mundo, e que não tenho uma frequência certa para postar, mas temo dizer que essa frequência bagunçada acabará ficando mais bagunçada ainda. Como disse, o ritmo de estudos aumentará bastante, e eu não terei tanto tempo para responder todos os comentários ou mesmo postar coisas novas. E temo também que meu tempo para leitura acabe reduzindo bastante. Mas esse blog já se tornou uma, bem, extensão de mim. Adoro poder estar aqui e postar o que vier à mente, e colocar em palavras tudo o que eu penso já me deixou muito melhor. Portanto, ele não ficará abandonado. Postarei sempre que puder, e sempre que tiver coisas para postar. Pode ser que meus posts fiquem limitados aos finais de semana, ou pode ser que tenha tempo livre no meio da semana e poste também.
Independente disso, quero agradecer a todos vocês que acompanham o meu blog e comentam e compartilham. Vocês são um dos maiores estímulos para eu continuar aqui, e não deixarei de fazer uma das coisas que mais gosto, que é escrever. 
Ainda vamos "nos ver" bastante esse ano, e afinal de contas não posso deixar de cumprir as metas de leitura que impus para 2014.
Espero que tenham gostado, e que, se você está, assim como eu, enfrentando todas essas mudanças, consiga se dar bem e fazer muitos e bons amigos novos!

Até a próxima ;D

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Vamos falar sobre: Bates Motel



Oi, como vai?
Hoje eu estou aqui para falar sobre a série Bates Motel, baseada no livro (e no filme) Psicose, que conta como foi a adolescência de um dos psicopatas mais famosos da ficção: Norman Bates.
De início digo que não assisti/li Psicose, mas que quero muito ler/ver, e a série só aumentou essa vontade. 
Como disse, ela conta a adolescência de Norman Bates, interpretado pelo nossa-como-você-cresceu Freddie Highmore, e a relação do personagem com sua mãe um tanto doentia Norma, interpretada por Vera Farmiga, que rouba a cena e foi uma agradável surpresa (sempre ouvi falar da atriz, mãe de Taissa Farmiga, mas nunca a tinha visto em cena). Ela dá a "cara de louca" a Norma e acaba se tornando a personagem principal da série, mesmo esta sendo sobre Norman.
Quando o pai do rapaz morre (supostamente assassinado por Norma, mas todos acreditam ser um acidente), mãe e filho ficam com o dinheiro do seguro de vida e o usam para comprar um hotel em uma cidadezinha onde não conhecem ninguém e podem recomeçar a vida. Mas essa cidadezinha, aparentemente pacata, esconde mais segredos do que poderiam imaginar.
Pra começar, a renda da cidade vem principalmente de plantações de maconha, e ainda acaba sendo descoberta uma rede de tráfico de garotas chinesas para prostituição. Querendo recomeçar a vida pacificamente, Norma e Norman acabam caindo no meio de tudo isso, principalmente quando Dylan, o irmão renegado de Norman, vai morar com a família por não ter para onde ir e acaba trabalhando nessas plantações.
Dylan, mesmo sendo a ovelha negra da família no início, acaba sendo o membro mais são, e ajuda muito o irmão e a mãe, mesmo em meio a muitos conflitos.
Ainda temos Bradley e Emma que, como não poderia deixar de acontecer em uma série com um adolescente como personagem principal, formam um triângulo amoroso com o esquisito Norman. Bradley é a garota mais bonita e popular da escola, e Emma é, digamos, a Hazel Grace (a garota é inteligente, curiosa, e sofre com uma doença nos pulmões que faz com que tenha que levar um cano de oxigênio para todos os lugares).
Os problemas já começam no primeiro episódio, quando o antigo dono do hotel, que nunca se conformou com a venda do estabelecimento, vai "tirar satisfações" com a nova proprietária e acaba colocando Norma na mira da polícia local. 
Se tem uma coisa que é realmente estranha na série é a tecnologia. Enquanto os móveis têm um design antigo e Norman vê filmes em preto e branco, todo o elenco possui iPhones e notebooks. Como a série se propõe a contar o passado de um personagem dos anos 1960, é de se imaginar que se ambientará naquela época, mas isso é só feito em partes. Foi legal trazer a história para o mundo de hoje, mas é um tanto confuso estar vendo uma série de época e de repente o personagem tirar um smartphone de última geração do bolso. 
Mas a história é muito bem segurada, e no final não ficam pontas soltas (não mais do que deveriam ficar para garantir história para a segunda temporada). Tudo é explicado muito bem, e a história se desenvolve de uma maneira que te tira o fôlego, te dá um tempinho para respirar e logo tira seu fôlego de novo. E, como já era de se esperar, Norman já vai apresentando traços de sua psicopatia. Ele vê coisas, tem uns blackouts de vez em quando e acaba fazendo coisas das quais não se lembra depois, e gosta de guardar lembranças de tudo, mesmo que seja de um assassinato. 



Freddie Highmore consegue ser muito esquisito, assim como o personagem pede, e é como se fosse o ator adolescente ideal para o papel. 
Sua mãe é super protetora e faz de tudo para se safar das encrencas em que se mete, e mesmo sendo doentia e tratando Norman como se fosse criança (e ao mesmo tempo agindo como se fosse beija-lo a qualquer instante) conquistou minha simpatia, e se tornou minha personagem favorita na série. 
Mesmo não tendo a melhor season finale de todas, resolve muitos dos problemas e ainda deixa um gancho enorme para a próxima temporada, que estreia dia 3 de março. 
Não é uma série sensacional, mas é muito boa e merece mais destaque. Além do mais, tem apenas 10 episódios, e recomendo para todos aqueles que querem assistir uma série realmente boa e não tão grande.

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

[Post n° 100] Dicas para blogueiros iniciantes!



Oi, como vai?
Hoje eu estou aqui para fazer um post diferente. Não vou falar sobre livros, ou séries, ou filmes, mas sim sobre... blogs! O tema foi sugerido no grupo do Facebook Blogueiros Elite, e de início pensei "o que eu, com nem 300 seguidores, falarei para outros blogueiros?". Mas percebi que não se trata de sucesso (embora eu esteja muito feliz com o número de pessoas que o blog está atingindo e com todas as visualizações diárias), mas sim de experiência. Este é o post n° 100, e no dia 8 de janeiro o blog fez um ano de vida. Neste um ano já fiz muitas coisas que acho que não foram tão legais, ou vi coisas em outros blogs que podem ser melhoradas, então resolvi fazer este post com dicas para que, se você acabou de criar um blog ou planeja fazê-lo, possa evitar alguns erros e já comece bem e com grande estilo! 
Antes de tudo digo que não vou citar nomes de blogs quando for comentar algum erro, e nem estou aqui para dar indiretas. Espero que gostem das dicas, e se não concordarem com algo ou acharem que poderia ter acrescentado mais algumas coisas não se acanhem em colocar dos comentários!
Vamos lá?

1. Tenha paciência

Esta é a regra mais importante na hora de se ter um blog, e um erro que eu cometi no dia que criei e só depois fui perceber. Eu criei o blog imaginando que no primeiro dia eu já teria muitos seguidores e milhares de visualizações e comentários e pessoas falando que amam meus posts, mas não. Não se iluda. Isso leva um bom tempo. E não somente para que pessoas conheçam seu blog, mas também para a qualidade da escrita (logo falarei mais sobre isso). Sempre fui satisfeito com o modo como escrevo, mas hoje em dia, quando vou ler algum post antigo, fico meio "não acredito que eu era assim". Com o tempo você vai escrevendo cada vez melhor, afinal vai construindo uma identidade para o blog e um jeito só seu para escrever. Suas palavras vão melhorando, o modo como configurar os posts, enfim. E outra dica é não apagar os seus posts antigos, mesmo que você os ache ridículos, porque são parte da história do seu blog e mostram o quanto você melhorou. 


2. Escreva bem, mas lembre-se de que está escrevendo para os outros

Claro, para que seu blog faça sucesso e você tenha pessoas querendo te acompanhar é primordial escrever bem. Mas alguns dos blogs que já vi escrevem bem... demais. 
Tudo em exesso não é bom, e escrever bem não significa escrever um livro de Machado de Assis em um post. É sempre bom usar palavras mais elaboradas, de um vocabulário mais avançado, mas alguns blogs levam isso ao extremo e quando o post termina é como se o autor dissesse "sou inteligente, escrevi isto aqui, agora você que se vire para entender". E já cheguei a ver casos em que algumas frases são simplesmente um amontoado de palavras bonitas, mas que acabam não dizendo nada com nada. Você tem que escrever do jeito que preferir, claro, mas não se esqueça de que está escrevendo para outras pessoas, e que se elas quisessem quebrar a cabeça para ler elas não estariam no seu blog, e sim lendo um clássico da literatura mundial. Não seja muito informal, mas também não seja formal demais, há um meio termo. Tente fazer um post bem escrito e elaborado mas ao mesmo tempo leve, que atraia as pessoas para o seu blog e não as canse já no primeiro parágrafo.


3. Escreva direito

Esta não é nem uma dica, mas uma regra. Nunca, em hipótese alguma, pense em escrever "vc", ou "pq", etc. Deixe isso para as conversas com seus amigos. E, pelo amor de Deus, não se esqueça: mas é sinônimo de porém, mais é relacionado à quantidade e o antônimo de menos; quando você vai falar sobre uma coisa que ocorreu há varios anos, usa-se "faz tantos anos" e não "fazem tantos anos"; ah, e é "há tantos anos", e não "a tantos anos", a não ser que você queira falar sobre algo futuro e fale "daqui a tantos anos"; e a regra mais importante de todas, que se espalhou como praga pelo Facebook e agora está chegando ao Blogger: NÃO SE DÁ ESPAÇO ANTES DE PONTUAÇÃO! 
As pessoas tiraram , não sei de onde , que isso é correto , mas não é . Isso é algo que se aprende na escola , mas é como se todos houvessem se esquecido disso a partir do momento que viram o coleguinha escrevendo também .
Viram como é feio? Se uma pessoa vem conversar comigo assim por mensagens já sei que não devo confiar, mas relevo porque não sou o deus do português e em mensagens há uma certa licença poética. Mas nos blogs? NOS BLOGS? Parou, né?
E é obrigatório revisar antes de postar, pois mesmo sabendo de todas as regras é capaz de deixar algum deslize (como uma troca de letras, por exemplo) que é facilmente corrigido.


4. Opte por um nome mais curto, de preferência em português

Nomes em português são mais facilmente entendidos, e fica mais fácil para qualquer um digitar. Nomes mais curtos também são melhores. Entendo que é difícil encontrar nomes bons e curtos para blogs atualmente e que não estão em uso, mas pense melhor e você irá encontrar alguma coisa. O nome do meu blog quando o criei era Talking About Little Things, e além de ser em inglês era enorme. Não dava pista alguma dos assuntos que eu trataria e ainda era facil de ser escrito errado. Depois que mudei para Mundos na Estante (sempre vou me sentir ninja por ter pensado nesse nome e por ele não estar em uso), os acessos aumentaram, ficou mais fácil para qualquer um entrar e ainda deixou claro que, acima de tudo, é um blog literário. Não há problema em ter a url livroscombolinhosechaecafeemuitoamornocoracao, mas uma url menor e mais concisa  é muito melhor. 


5. Deixe o blog com a >sua< cara

É saudável se inspirar em outros blogs, poder ver o modo que escrevem para se basear enquanto ainda não conseguiu encontrar a sua escrita, mas lembre-se de que o blog é seu. Deixe-o com a sua cara! Não precisa usar um layout diferente dos que o Blogger já disponibiliza, mas configure os padrões do seu jeito e faça seu blog se parecer... seu. 
Uma dica é editar sua própria header (a imagem que fica em cima), ou pedir para algum amigo faze-lo. Não use imagens prontas do Google Imagens, ou as use mas faça-as ficarem do seu jeito e não apenas acrescente o nome do seu blog e a coloque. 
Por exemplo, para criar este header eu usei esta imagem:



Deu bastante trabalho aumentar, montar todos os livrinhos, encontrar uma fonte legal, mas não é impossível. Já vi em vários blogs o mesmo header, e isso tira a originalidade e ainda confunde... "espera, eu já não entrei neste blog antes?".
E não apenas com o layout. Tente editar as imagens que você irá usar nos seus posts, para que os seus posts fiquem diferentes de qualquer um que queira tratar do mesmo assunto. Torne seu blog inconfundível!

6. Não tenha medo de divulgar, mas não seja chato

No início eu era muito perdido nessas coisas de divulgação, e fiquei por muito tempo apenas postando os links dos novos posts no Twitter. Isso eu ainda faço, mas a maior parte da divulgação faço no Skoob. Eu procuro todos aqueles que têm um blog também e os estão divulgando, divulgo o meu e digo que a pessoa pode mandar o link do blog dela para que a siga também. Não sou obrigado a seguir um blog de que não gosto, então sigo os que mais gosto e assim ganho seguidores e conheço blogs novos. Outra boa coisa é entrar em grupos de blogueiros, pois todos acabam fazendo suas divulgações e não fica chato. Mas não exagere: não mande muitas vezes seguidas seu link, ou fique mendigando à pessoas para que o visitem. E tenha em mente seu público alvo: se você tem algum amigo que gosta de ler não há problema algum em falar "Fulano, você gostou de tal livro? Eu acabei de ler e fiz um post no meu blog sobre ele, se quiser ler aqui está o link", mas se você está em um grupo de pessoas que nunca abriram um livro na vida e falar "entrem no meu blog literário" fica difícil despertar interesse. Por isso o Skoob é até a melhor opção para os blogs literários.


7. Não pense apenas em parcerias

Não vou mentir: um dos motivos pelos quais criei o blog foi para ter parcerias com editoras. Hoje é com o que eu menos me preocupo. Se preocupe em fazer bons posts, e não apenas em escrever sobre livros e desenvolver seu blog para ter livros de graça. Essa é a parte menos importante do conjunto da obra (embora deva ser muito legal), e muitas vezes você acaba sendo obrigado a ler o livro só para fazer o post e acaba toda a magia da coisa. 


8. Opte por um layout simples

Isso é essencial para o blog (afinal, mesmo com um bom conteúdo quem entraria em um blog feio?), e simples não quer dizer feio. O que quero dizer é que há vários blogs com layouts poluídos, com coisinhas mexendo e piscando e muitos desenhos. Nesses casos o mais é menos (menos bonito mesmo), e acaba desviando a atenção muito facilmente do post em si (o que, creio eu, tem que ser o destaque).


9. Fuja do usual

Sim, fuja do usual, do normal, da mesmice. Não é porque você tem um blog literário que tem que fazer somente resenhas. Responda tags, faça comparações, fale sobre assuntos polêmicos do momento. Não fuja completamente do tema livros, mas é um assunto amplo e pode ser bem explorado sem cair na mesmice. Não se reprima. Quer falar? Fale!


10. Se divirta

Não trate seu blog como uma obrigação. Quando puder se dedicar a ele, se dedique mesmo, pois sem empenho nada vai pra frente. Já que se propôs a fazer, que faça bonito. Mas não aja como se você precisasse postar sempre. É bom manter uma periodicidade, mas é melhor postar quando tem algo pra postar. Postar qualquer coisa só para manter o blog atualizado não é bom. Tem inspiração? Escreva posts loucamente como se não houvesse amanhã. Não tem? Deixe pra outra hora. Todo mundo passa por um bloqueio criativo de vez em quando, e é melhor respeita-lo do que se forçar a criar algo e acabar escrevendo com uma qualidade inferior. 
Lembre-se sempre que isso é, afinal de contas, um passatempo, e como todo passatempo tem que ser divertido. Escreva sobre o que gosta, curta escrever, curta ler o que escreveu, interaja com seus seguidores, mantenha uma relação boa com outros blogueiros, goste do que faz. Pois, assim como acontece com o empenho, sem amor no que faz nada vai pra frente. 

Bem, essas foram as minhas dicas para os blogueiros iniciantes. Não estou dizendo que se o seu blog faz alguma das coisas que eu critiquei é porque ele é ruim. Não, cada um tem uma opinião, e se você gosta do seu blog não há problema algum em continuar assim. Mas se você vai criar um blog ou quer mudar o seu, essas dicas são valiosas e realmente funcionam.
Enfim, espero que tenham gostado, até a próxima ;D

Divulgada a capa de City of Heavenly Fire!


Oi, como vai?
Ontem, dia 14 de janeiro, foi divulgada a capa do livro City of Heavenly Fire, sexto e último livro (the saddest happy endind) da série Os Instrumentos Mortais!
Veja só a linda capa:


Trazendo Clary e Sebastian, ela tem um ótimo contraste entre o fato de Clary ser celestial (porém irritante) e Sebastian ser o "irmão maligno". 
A verdade é que não lerei o livro em seu lançamento como gostaria, porque ainda nem li os dois volumes anteriores, Cidade dos Anjos Caídos e Cidade das Almas Perdidas (me disseram que não seria muito recomendável ler estes dois sem ler pelo menos o primeiro volume da série As Peças Infernais. Não que fariam muita falta, mas algumas piadas, alguns comentários e alguns personagens que aparecem só são captados melhor por quem já leu o prequel. Isso não é nenhum sacrifício, afinal adoro Cassandra Clare e acabaria lendo a serie mais cedo ou mais tarde, mas Anjo Mecânico praticamente desapareceu das livrarias) mas estou adorando acompanhar todo o hype pelo volume e mal posso esperar para te-lo em mãos, e mais ainda para lê-lo!
Por mais que tenha achado um plano de divulgação um tanto torturante divulgarem o fato de seis personagens conhecidos (e adorados, talvez) pelos leitores morrerem, isso só faz aumentar a ansiedade, e a pergunta que uma das primeiras prévias da capa sugeria fica no ar: who will survive?

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Novo trailer da quarta temporada de Game of Thrones!



Oi, como vai?
Domingo foi divulgado, finalmente, o trailer da quarta temporada da série Game of Thrones, depois dos teasers que foram divulgados semana passada, como uma prévia. O trailer, de quase dois minutos, mostra em sua maior parte cenas do terceiro livro, Tormenta de Espadas, que não chegaram a ir ao ar na temporada anterior, e estou começando a entender a estratégia que os roteiristas usaram: o quarto livro é extremamente parado, totalmente ao contrário do final do volume anterior, em que muitas cenas e revelações acontecem uma atrás da outra e é de tirar o fôlego. Ao invés de colocarem tudo isso já na terceira temporada em um final de acabar com as estruturas emocionais de qualquer um, resolveram solucionar alguns dos problemas e dar um ótimo final e ainda assim deixar o melhor para a próxima. 
Enfim, vejam só o trailer:



Com uma ótima escolha de cenas e uma música épica de fundo (Feral Love, de Chelsea Wolfe), o trailer já dá uma noção de como será a temporada (e principalmente o clima, que está ficando cada vez mais tenso em Westeros), e mal posso esperar pelo dia 6 de abril! 
O melhor de tudo: a HBO fará uma exibição simultânea com os EUA, assim como fez com a anterior. Não ficaremos atrasados em nada, ao contrário de muitas séries que as emissoras brasileiras demoram muito tempo para passar.
As minhas expectativas estão altíssimas, e não tenho dúvidas de que a série superará todas!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Vamos falar sobre Sherlock: His Last Vow



-post cheio de spoilers-

Oi, como vai?
Eu não estou nada bem, mas no bom sentido. Isso porque His Last Vow foi O ÚLTIMO EPISÓDIO DESTA TEMPORADA DE SHERLOCK! E não bastasse isso, o cliffhanger deixado foi simplesmente PRECISO-DA-PRÓXIMA-TEMPORADA-AGORA. 
Este episódio já começa com Charles Augustus Magnussen em ação. Ele foi o "vilão" da terceira temporada depois da "morte" (falo sobre isso logo logo) de Moriarty. Não foi um vilão tão sensacional como o anterior, mas foi excelente e conseguiu se encaixar muito bem na história. Este homem tem informações sobre todos, e consegue guardar todos os seus pontos fracos, o que o torna o "mestre" da chantagem. 
John Watson, depois de um bom tempo sem ver Sherlock, encontra o amigo por acaso em uma casa abandonada em que pessoas usam drogas, mas vamos descobrir que é apenas para estimular a notícia de seu vício nos jornais e fazer com que o segredo sobre seu vício deixe de ser um segredo e, portanto, deixe de ser instrumento de chantagem para Magnussen. 
Como falei nos outros dois reviews da temporada, The Empty Hearse e The Sign of Three, o humor está bem presente, as atuações são sensacionais e o roteiro é impecável. Não vou ficar repetindo e repetindo, embora não seja nem um pouco cansativo despeja elogios sobre a série. Vou me ater mais à história e às revelações, que são simplesmente... uau!
Mary (como comentei que suspeitava no post sobre o 3x02) não era quem parecia ser. Ela era do mal, mas não era do mal, mas mesmo assim não era quem se dizia ser, e isso foi sensacional (uma palavra que deve ser a que mais uso quando falo sobre esta série)! E John perdoando-a foi ótimo, afinal ela estava grávida de seu filho e salvou a vida de Sherlock Holmes (do modo como dá para se salvar quando se está atirando em alguém). 
As cenas no palácio mental de Sherlock me deixaram sem ar (e sem palavras)!
"It's raining 
it's pouring 
Sherlock is boring 
I'm laughing 
I'm crying 
Sherlock is dying"
E sobre Moriarty... ELE ESTÁ VIVO! Sim, quando parecia que a temporada teria um final tranquilo e sem um problemão para a quarta resolver, eis que as televisões em toda a Inglaterra têm uma interferência, e aparece simplesmente o melhor vilão das séries que eu assisto com a seguinte pergunta que não sai da minha cabeça: "Did you miss me?".



Assim como da segunda para a terceira temporada ficamos curiosíssimos para saber como Sherlock falsificou sua morte, agora para a quarta fica a dúvida: como Moriarty falsificou a sua?
Vimos em todos os detalhes Jim colocar uma arma em sua boca e disparar... COMO ELE FOI APARECER VIVO AGORA? Ou será que ele morreu de verdade e um outro vilão quer se erguer à sua imagem?
Perguntas, mil perguntas, para mais um hiatus interminável até a próxima temporada da minha série favorita. Gatiss e Moffat fazem um ótimo trabalho, tanto em criar esta série espetacular quanto em acabar com os feels dos fãs e nos fazer sofrer (e amar) mais a cada episódio. Só nos resta aguardar a próxima temporada, torcendo para que venha antes do esperado e que não seja a última, como alguns boatos andam dizendo.

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D
P.S. Did you miss me?

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Divulgados teasers da quarta temporada de Game of Thrones!



Oi, como vai?
Hoje, dia 10/01, a HBO começou a divulgação para a quarta temporada da série Game of Thrones, uma das minhas séries favoritas!
A quarta temporada contará com o final do terceiro livro, Tormenta de Espadas, e ainda com o quarto e o quinto livros, que foram divididos por George R. R. Martin geologicamente (Festim dos Corvos foca mais nas histórias em Porto Real, enquanto Dança dos Dragões foca mais na Muralha e pra lá do Mar Estreito. Mas ambas as histórias ocorrem simultaneamente), mas que serão exibidos cronologicamente na série.
No Vine oficial foram postados alguns pequenos teasers para anunciar o primeiro trailer oficial, que será divulgado no próximo domingo. 
Sem mais delongas, veja só:

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Vamos falar sobre O Hobbit: A Desolação de Smaug


Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre o excelente O Hobbit: A Desolação de Smaug, o segundo filme da trilogia baseada no livro de J. R. R. Tolkien. 
O filme continua narrando as aventuras de Bilbo Bolseiro e a companhia de anões em sua jornada para recuperar o castelo e as riquezas tomadas pelo terrível dragão Smaug. Enquanto o primeiro puxa mais para o humor e mesmo com todos os perigos, é um filme mais leve, este segundo é bem mais sombrio e perigoso. As aventuras na Floresta Sombria, a luta com as aranhas gigantes, a fuga nos barris, a luta contra os orcs e a luta contra Smaug... são espetaculares! A história, mesmo que bem diferente do que acontece no livro, acaba sendo sensacional por si só e, mesmo com as mudanças (algumas vezes bem vindas) é uma boa adaptação e um filme maravilhoso.
O 3D é muito bem aproveitado, e as cenas ficam muito mais belas e reais com o efeito. Mesmo com o ótimo conteúdo, ainda acho que o filme em 2D não teria tanta graça assim. 
Bilbo prova cada vez mais sua utilidade, assim como o importante anel, que o ajuda em muitas das missões. 
O filme, em suas mais ou menos três horas, não é nem um pouco cansativo. Claro, quando a sessão acabou minhas pernas já estavam dormentes e era como se eu tivesse feito uma longa viagem de carro sem nenhuma parada. Mas o filme não se torna maçante. Em meio a cenas mais tranquilas e cenas de aventura, bem mais presentes, te deixa colado na cadeira, sem querer perder nenhum detalhe. 
Neste filme conhecemos mais sobre os elfos, e mesmo sem nem uma citação a Legolas no livro, temos o personagem bem presente, assim como Tauriel, que não existe no livro mas que foi uma ótima mudança. Além de dar um ar romântico ao filme, se mostrou uma grande guerreira e contribuiu para a ação do filme.


Os orcs, mesmo não sendo um problema nessa parte do livro, incomodaram bastante, mas não no mau sentido. Eles também apareceram bastante, e geraram muitos problemas para os elfos, a companhia de anões e Gandalf.
Por falar em Gandalf... na parte do livro à qual o filme correspondeu Gandalf não aparece. Ele se separa dos anões e vai em uma jornada sozinho, que só é contada rapidamente mais para o final do livro. Gostei bastante do fato de mostrarem o que Gandalf estava fazendo, afinal.
E ainda temos Benedict Cumberbatch (isso mesmo, Sherlock Holmes) no papel de ninguém menos que Smaug, emprestando suas feições ao dragão. 
Também tenho que fazer uma menção honrosa à I See Fire, música de Ed Sheeran para a trilha sonora, que é muito boa! Veja só o clipe oficial:


Mal posso esperar por The Hobbit: there and back again, o terceiro e último filme, que estreará em dezembro de 2014. Um filme de encher os olhos, vale muito a pena tanto para aqueles que já são fãs há muito tempo quanto para aqueles que querem entrar no mundo criado pro Tolkien e adaptado por Peter Jackson!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Vamos falar sobre Sherlock: The Sign of Three

-contém spoilers-

Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre esse excelente (como não podia deixar de ser) segundo episódio da terceira temporada de Sherlock. 
Neste episódio temos o casamento de John com Mary, a mulher que ele conheceu enquanto Sherlock estava "morto". Ela é muito fofinha e boazinha, e não sei se ela é o que aparenta ser ou se ela é do mal e está tramando alguma coisa muito séria (embora acredite mais na primeira hipótese). 
O episódio se passou todo durante o casamento de John, e mesmo assim contou com mais casos que muitos outros. Sherlock, que não se aproxima de ninguém e acha manifestações de amor dispensáveis, entre outras coisas piores, foi escolhido para ser o padrinho de John em seu casamento, o que lhe dá a missão de fazer um discurso. E no início pensei que ele estragaria tudo, mas o discurso foi ficando emotivo aos poucos e quando terminou acabou arrancando lágrimas de todos os presentes. E, ainda em seu discurso, começou a citar casos que os dois resolveram juntos, mas que no final contribuíram para a resolução de um caso que estava acontecendo ali, bem debaixo de seu nariz. 
O roteiro continua ágil como sempre, e o humor é muito bem colocado. Há muitos exemplos de roteiros que são mais sérios e que se perdem quando tentam introduzir o humor, mas isso não acontece em Sherlock. Arrancando cada vez mais risos, essas cenas cômicas são perfeitas pra quebrar a tensão e mostrar uma outra face dos ótimos atores do elenco.
Sherlock está se tornando um pouco mais humano (não completamente, porque né... ele é Sherlock Holmes), e nesta temporada temos mais detalhes de sua vida pessoal, o que antes era deixado de lado. Vemos, por exemplo, os pais dele no episódio 1, e ainda uma relação mais "irmão com irmão" entre ele e Mycroft, que antes era mais distante.



Se tem uma coisa realmente preocupante é que O PRÓXIMO EPISÓDIO JÁ É A SEASON FINALE!
Sim, é com dor no coração que eu falo isso. Mesmo com os episódios maiores, que equivalem a praticamente dois episódios de outras séries, continua tendo muito poucos episódios por temporada, e sou a favor de a quarta temporada tenha pelo menos cinco, ou seis, ou quem sabe dez.
Claro, é um pensamento utópico demais, mas há boatos de que a próxima temporada seja a última, então merecemos mais episódios, para encerrar com chave de ouro.
E se tem uma coisa que gosto no fato de ter só três episódios é que não há tempo para enrolação, para fillers (episódios que são colocados só para que a temporada tenha o número de episódios desejado, como no caso de Supernatural com seus 22 ou 23 por temporada).
O episódio nos mostrou no início três casos aparentemente avulsos, e no final tudo se entrelaça e ganha uma solução, ao mesmo tempo que soluciona um caso ainda maior que, como falei no início do post, estava acontecendo bem debaixo do nariz de Sherlock. E ainda deu uma informação que poderá mudar tudo daqui em diante: um bebê!
Sim, Mary está grávida, e quero só ver como isso influenciará (e provavelmente influenciará muito) na amizade entre Sherlock e Watson, e ainda na solução dos crimes.
Mais um episódio sensacional desta série sensacional, mal posso esperar pelo próximo, que matará as saudades que este deixou já ao acabar e que acabará deixando mais saudades ainda!

Espero que tenham gostado, até a próxima (e até a semana que vem, com o último e derradeiro review da temporada) ;D

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Livros que não posso deixar de ler em 2014

Oi, como vai?
Depois de esse ano maravilhoso que foi 2013, estou aqui para fazer alguns planos para o ano que acabou de começar. Como este blog é, acima de tudo, literário, não vou falar de planos como viajar mais, sair ainda mais com os amigos, e entre outras coisinhas que eu sempre acabo desejando. Neste post vou falar sobre a parte dos planos para 2014 que concernem a livros. No ano de 2013 eu li 25 livros e, entre livros maravilhosos e livros terrivelmente péssimos, achei uma boa quantidade e não pretendo aumentar tanto este ano. Além de livros chatos que sou obrigado a ler na escola (aliás, se tem uma coisa que sou extremamente contra é o fato de a escola nos obrigar a ler determinados livros. Claro, no colegial isso vai mudar e os livos que nos obrigam a ler são necessários para o vestibular, e sei também que se não houver um empurrãozinho algumas pessoas não chegam a ler sequer um livro por ano, mas não é a maneira correta. Se uma pessoa não gosta de ler e todos os que lê são por obrigação, isso não vai aumentar em nada o gosto por leitura. Já estimular a pessoa a buscar novas histórias e gêneros pelos quais se interesse, isso sim seria uma boa coisa. Ah, falo melhor sobre isso em algum outro post), pretendo terminar diversas séries que comecei no ano passado, começar novas e ler muitos livros "avulsos". Não tenho uma quantidade certa, e estes não são os únicos livros que quero ler no ano, apenas os mais desejados, então vou falando dos meus planos e no final do ano volto e vejo quais dos livros consegui ler e quais eu vou ter que deixar para 2015.
Vamos lá?

1. Cidade dos Anjos Caídos, Cidade das Almas Perdidas e City of Heavenly Fire

Estes livros, de Cassandra Clare, são os três últimos da ótima série Os Instrumentos Mortais, CoHF ainda nem publicado. São, digamos, três livros extras da série, que para mim acaba de verdade em Cidade de Vidro. O que mais me atraiu a continuar lendo foi a premissa do último livro, que, em suas mais de 700 páginas, promete ser um final mais épico que Cidade de Vidro (e no qual a autora matará seis personagens). E estou com saudades de livros da Cassandra, afinal de contas.

P.S. não acho que a última capa seja a verdadeira capa do livro, mas é uma fanart muito legal e eu não podia não colocá-la. 

2. As Peças Infernais



Mais uma vez de Cassandra Clare, ao invés de citar livro por livro cito logo a série inteira pois pretendo começa-la e termina-la já este ano (são só três livros mesmo). Estes livros fazem parte do universo dos Shadowhunters, mas funcionam como uma prequel, contando histórias (que desta vez se passam na Inglaterra) que se passam muito, muito antes dos eventos de Os Instrumentos Mortais. 

3. A Dança dos Dragões 



Este é o quinto e último livro até então lançado da série As Crônicas de Gelo e Fogo, do sensacional mas assassino e lento na escrita George R. R. Martin (que prometeu o sexto livro para o segundo semestre de 2014, sigo no aguardo), que comecei a ler logo depois da decepção que foi Festim dos Corvos. Pretendo termina-lo ainda nas férias, e mesmo com o seu tamanho de dar medo acho que consigo cumprir esta meta. 

4. O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel



Este é o primeiro volume da série O Senhor dos Anéis, que sempre tive vontade de ler, mas de 2014 não passa. Pretendo comprar todos os livros de uma só vez em alguma data especial, já que, graças ao seu preço um tanto salgado não é possível comprar em qualquer dia. No final de 2013 eu li O Hobbit, que foi uma introdução maravilhosa a tudo que está por vir na trilogia. 

5. Sob a Redoma



O livro que mais quero ler de Stephen King, Sob a Redoma é aquele que eu sempre comento quando quero falar sobre os livros que eu quero mas que nunca compro porque são muito caros, e conta a história de uma cidadezinha americana que certo dia é cercada por uma gigantesca redoma de vidro. Todo o desenrolar, e as consequências do isolamento... mal posso esperar para ler! Assim como O Senhor dos Anéis, de 2014 não passa. 

6. Allegiant



O último livro da trilogia iniciada por Divergente, dá continuidade ao excelente segundo volume, Insurgente, e promete explicações e revelações sensacionais, além de um final épico para as cinco facções e tudo o que há para o outro lado da cerca.

7. Perdão, Leonard Peacock



Desde que descobri da existência desse livro, do autor Matthew Quick, ele foi parar na minha wishlist, mas sempre fui passando outros livros na frente. Mas deste ano não passa, e quero ler ainda nas férias!
Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.
Com uma sinopse dessas, preciso falar mais alguma coisa?

8. O Chamado do Cuco



Este livro, lançado no ano passado por JK Rowling sob o pseudônimo de Robert Galbraith, é o primeiro romance policial da autora, e conta a história de Cormoran Strike, um veterano de guerra falido que investiga a morte de uma modelo, que todos acreditam ter se suicidado. Eu esperei até o lançamento em português para poder compra-lo, mas eu tinha tantos livros que queria ler mais que acabei deixando este de lado. Em 2014 não há escapatória (ainda mais com uma sequência vindo aí no final do ano)!

9. O Homem do Castelo Alto


Escrito por Philip K. Dick, é um premiado romance de ficção científica publicado originalmente em 1962 que conta meio que um final alternativo para o mundo. Confira a sinopse:
A Segunda Guerra Mundial foi vencida pelos Nazistas. O mundo vive sob o domínio da Alemanha e do Japão. Os negros são escravos. Os judeus se escondem sob identidades falsas para não serem completamente exterminados. É nesse contexto assustador que se desenvolvem os dramas de vários personagens, cujas vidas acabam entrelaçadas pelos ditames do I Ching, o milenar oráculo chinês, e que se descobrem envolvidos em situações além de seu controle. Considerado por muitos o melhor trabalho de Philip K. Dick, O Homem do Castelo Alto apresenta uma versão alternativa da história, revelando um olhar crítico e filosófico sob a condição humana. E, antecipando filmes e seriados de sucesso, como Matrix e Lost, levanta a grande questão: "O que é a realidade, afinal?"

10. O Grande Gatsby



O Grande Gatsby é um clássico da literatura universal e dispensa comentários: conta a história de Jay Gatsby, que depois da Segunda Guerra Mundial, se dedica cegamente a enriquecer para conquistar o coração de Daisy, que se casou com o insensível (mas extremamente rico) Tom Buchanan. Pode parecer uma história boba, mas todo o desenrolar e toda a tragédia (afinal, clássico sem que um dos personagens principais (ou ambos) morre no final não é clássico) me atraíram, e afinal de contas, não conseguiu o título de um dos melhores romances americanos à toa. 

Estes livros são os que mais quero ler, agora nesse início de 2014. A maioria, senão todos, são que eu desejo há muito tempo, mas que sempre fui passando outros na frente, e são os únicos que coloco como meta para o ano. Isso porque não gosto muito de estabelecer metas de leitura. Fica como se eu me forçasse a ler mais rapidamente os livros para dar conta dos outros, e não gosto muito disso. Claro, quero ler neste ano muito mais livros, que alternarei entre eles, e espero conseguir cumprir esta lista, que certamente servirá de guia para minhas próximas compras! 

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

[NOVO PROJETO] Vamos falar sobre Sherlock: The Empty Hearse



- contém spoilers-

Oi, como vai?
Hoje estou aqui para começar um novo projeto (que desta vez não deixarei de lado, como por exemplo o "Li até a página 100" e os reviews das seasons premiere e finale das séries), o projeto Sherlock: Season 3. Quase um ano se passou desde que vi o torturante (e o meu episódio favorito de todas as séries que vejo) The Reichenbach Fall, o último episódio da segunda temporada de Sherlock. Desde então, fiquei muito ansioso para a season 3, e eis que finalmente, no primeiro dia de 2014, teve início a terceira temporada! Como eu sempre espero para assistir ao episódio legendado, só pude ver hoje, e tive a ideia de, ao invés de falar resumidamente sobre a série em geral, fazer um post falando sobre cada episódio. Já pensei em fazer isso com outras séries, mas ou elas tinham episódios demais ou não tinham muitas coisas para falar sobre cada um, e ficaria algo maçante e não tão legal. Esta nova temporada de Sherlock, como todas as outras, terá apenas três episódios, e como cada um tem geralmente 1h30, terei bastante coisa para falar (e sem ficar cansativo).



Pois bem, este primeiro episódio, The Empty Hearse (algo como "o carro fúnebre vazio"), foi o mais esperado não pela investigação em si, mas porque mostraria o retorno de Sherlock a Londres, e as explicações para a sua não-morte. Tudo foi perfeito!
O roteiro continua ágil, inteligente e dinâmico, e não há enrolações nem perda de tempo. As falas são ótimas e as interações entre os personagens funcionam muito bem. As atuações, como sempre, dispensam comentários. Benedict Cumberbatch continua sendo o Sherlock perfeito, como comentei no post 7 razões para assistir (e amar) Sherlock. Nada contra Robert Downey Jr. ou aquele ator esquisito de Elementary que faz Sherlock Holmes parecer Sheldon Cooper, mas Benedict arrasa.
Ao invés de fazer reencontros melancólicos e chorosos, optaram por reencontros engraçados, o que foi muito mais legal de se assistir. A maneira como Sherlock reencontrou John, quando o companheiro reconheceu o amigo-não-mais-finado, e as brigas, tudo foi excelente! Eu ri demais enquanto assistia, e não apenas nestas cenas. As cenas que se passam no vagão do trem no final também foram hilárias, mesmo depois de muita tensão. 
Steven Moffat e Mark Gatiss sabem exatamente o que estão fazendo com a série, não se perdem em nenhum momento, não exageram em alguns pontos ou deixam faltar em outros. 
As explicações para como Sherlock fingiu sua morte foram alguns dos melhores momentos. Ainda estou cheio de dúvidas, e embora seja uma ótima explicação, não sei se a que ele deu para Anderson foi o que realmente aconteceu. E as teorias dos fãs foram ótimas! Os roteiristas souberam explorar muito bem toda a ansiedade que sentimos pelo retorno da série e todas as teorias que foram boladas para a não-morte. 
Foi um ótimo episódio, uma ótima season premiere e um ótimo retorno para esta série que é uma das minhas favoritas. O único problema é que mais uma vez terá apenas 3 episódios, e a season finale será ainda este mês, com um cliffhanger provavelmente ainda pior que o de The Reichenbach Fall, para uma quarta temporada provavelmente só em 2015. 
Mesmo assim, cada cena do episódio fez valer a pena toda a espera, e mal posso esperar pelo próximo, que já será exibido domingo! 
E se você nunca assistiu Sherlock... o que está esperando?

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D