quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Vamos falar sobre: Will & Will (Ou seria Tiny Cooper, Will e Will?)


Oi, como vai?
Acabei de terminar o livro "Will & Will: Um nome, um destino" e estou muito... decepcionado, infelizmente esta é a palavra certa. Calma, vou explicar o porquê.
Will & Will conta a história de dois garotos com o mesmo nome: Will Grayson. Um deles é escrito por John Green e o outro escrito por David Levithan. É fácil perceber qual Will é escrito por cada autor, já que o estilo da escrita é um tanto diferente. O Will de John Green é um garoto que, ao meu ver, é um personagem secundário em sua própria vida. Ele é amigo do garoto mais gordo e mais gay de toda a história. Não é nenhuma piadinha descrever Tiny Cooper assim, afinal o próprio John o descreve desta maneira. Tiny (pequenino, em inglês, uma ironia ao fato de ser enorme) é agitado, adora curtir a vida e se apaixona por um garoto por semana (em média). Sua nova peripécia é montar um musical em seu colégio contando sua história. O Will de David mora com a mãe, que se separou do pai (por algum motivo que NÃO FOI EXPLICADO DURANTE TODO O LIVRO), sofre de depressão e é apaixonado por um garoto que conheceu na internet, Isaac.
A história tinha tudo para ser ótima: dois ótimos autores escrevendo, uma temática completamente diferente (a de cada Will ser escrito por um autor) e a sinopse.
Mas aí também estão escondidos os problemas. Como são dois autores escrevendo, era preciso diferenciar um do outro. E como fazem isso? Retirando todas as letras maiúsculas dos capítulos de David. Isso não é nenhum problema na tradução, a edição original também é assim. Eu li uma teoria que diz o seguinte: o personagem, como falei há pouco, sofre de depressão. I, em inglês, significa "eu" e é escrito com letra maiúscula. segundo a teoria, Will se sente tão pequeno que não consegue escrever "eu" com uma letra maiúscula, portanto todas as suas letras foram retiradas. outra teoria diz que isso é uma alusão à linguagem usada na internet, onde ele passa a maior parte do seu tempo. 
de qualquer forma, isso me incomodou bastante, já que eu passava por alguns pontos finais como se fossem apenas vírgulas e perdia completamente o ritmo. além do mais, suas falas não são introduzidas por travessões, e sim pelo nome da pessoa que está falando como se fosse em um texto teatral.
Não sei se vocês perceberam, mas nos últimos parágrafos eu escrevi sem letras maiúsculas como no livro. Esse tipo de escrita me incomodou no início, até que eu passei a me acostumar com ela. Mas outras coisas dignas de muitas reclamações apareceram. 
O nome do livro é Will & Will, o que remete à ideia de que os dois Wills são um casal. Em inglês o nome é "Will Grayson, Will Grayson" que não contém nada de inglês e poderia muito bem não ter sido trocado. O livro é engraçado em algumas partes, e tem umas e outras falas muito boas que me fizeram pensar, mas são raros os momentos. 
Os Wills se encontram em um sex-shop. Não vou contar o porquê de estarem lá ao mesmo tempo e como chegam a se encontrar porque seria um grande spoiler de talvez a parte mais surpreendente e uma das únicas que eu realmente gostei no livro todo. 
Depois disso as coisas realmente começam a acontecer, e mesmo assim não são muito animadoras. Até agora não entendo porque "um nome, um destino" foi acrescentado ao título, afinal não há destino nenhum. 
Como coloquei no título do post, o nome do livro deveria ser "Tiny Cooper, Will e Will". O Will de John Green me incomodou por ser um personagem secundário em sua própria vida. Tudo está ligado ao Tiny, tudo o que já lhe aconteceu e o que ainda lhe acontecerá está ligado ao Tiny. E quando o Will de David se encontra com Tiny, passa a ser a mesma coisa. A história com os dois Wills apenas mascarou o fato de que o livro na verdade é sobre Tiny Cooper. O fato de terem o mesmo nome é praticamente insignificante, e eu achei que seria algo importantíssimo. Algo como os Wills se tornando melhores amigos e vivendo algumas coisas juntos. Mas não, tudo gira ao redor de Tiny. Ele é como um planeta, e os dois Wills apenas minúsculas luas que o orbitam. Nada mais que isso.
Além disso tudo, as cenas do livro seriam perfeitas para um filme, mas não para um livro. Tiny está organizando um musical, e o musical em si é descrito com uma pobreza de detalhes tão grande que não consegui imaginar muito sobre ele. Algumas vezes as letras das músicas que Tiny criou são citadas, mas nada mais que isso. Em um filme seria muito legal ver o que está acontecendo realmente e ouvir as músicas que estão sendo cantadas. A parte principal do livro, que deveria ser a melhor e a mais emocionante, não teve nada de mais. 
Como se não bastasse isso, o final propriamente dito, do qual esperei muita coisa, foi o pior de tudo. Porque simplesmente não acaba. Não segue para lugar nenhum. Dá um pause eterno na história.
Não foi um tempo totalmente perdido, porque me rendeu algumas risadas. Mas no final das contas sinto que não acrescentou nada em minha vida. Não aprendi nenhuma lição com o livro, nem fiquei triste por tê-lo terminado, muito menos estou com saudades dos personagens. É tudo muito contado. As cenas que poderiam ser as melhores, as mais emocionantes, são vagas. Como em um momento em que o Will de David liga para sua mãe e tem uma conversa com ela. Poderia ter sido uma linda cena, mas não tem fala alguma. O autor apenas resume o que ele disse à mãe ao telefone, o que ficaria bem melhor sendo escrito de verdade. É como se ele quisesse terminar o livro logo e fizesse essa cena de uma maneira precária, só pra que ficasse pronta. Não teve sentimento algum, passou em branco como, aliás, todo o resto do livro. 
Todos os raros conflitos que acontecem com os Wills são ofuscados por tudo o que acontece a Tiny, que é um personagem legal, mas que rouba a cena demais. Não sei se os autores queriam mesmo escrever um livro sobre Tiny ou acabaram se perdendo na construção das histórias dos Wills, mas está na cara que os protagonistas não são aqueles que dão nome ao livro. Seria o mesmo que a saga Harry Potter contar que Voldemort matou os pais de Hermione Granger e a ela fosse encarregada a missão de destruir as horcruxes e Harry fosse apenas um dos amigos que observa tudo. 
Nunca li nenhuma obra de David Levithan, mas sempre ouvi muitos elogios. John Green, por sua vez, já li e amei. É difícil acreditar que da união desses escritores, que prometia ser "épica", saiu... isso. O livro podia alcançar um patamar muito mais alto, mas não consegue. A história que se propôs a contar não contou direito. 

Se você gostou do livro ou não, se concorda ou discorda, coloque nos comentários (mas nada de xingamentos, ein?)!
Até a próxima ;D

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Então eu assisti City of Bones...





Oi, como vai?
Hoje eu vim falar um pouco sobre o filme City of Bones, adaptação do livro homônimo escrito por Cassandra Clare. É engraçado falar que é uma adaptação, já que muita coisa foi mudada. De início as mudanças não me incomodaram muito, mas depois elas se tornaram tantas que começaram a me deixar levemente incomodado. Não conseguiria fazer um post desses sem acabar dando alguns spoilers, então se você ainda não viu sugiro que leia outra hora (ou continue lendo, se você é desses que não se incomoda com spoilers, mas não diga que não avisei). 
O filme começa realmente fiel ao livro, tanto que eu fiquei entusiasmado e pensei "que filme lindo" já nos primeiros minutos. As cenas podem não estar na mesma ordem que no livro, mas estão lá (já é exigir demais querer as cenas impecavelmente idênticas às do livro). Os atores escolhidos para o elenco não são tão diferentes do que eu imaginei enquanto lia, o que gostei bastante. As atuações não são das melhores, mas não decepcionam em nenhum momento. Não poderia haver um ator melhor para Jace do que Jamie Campbell Bower. Ele é o ideal, tanto em aparência quanto em personalidade. Em alguns momentos me incomodou a sua falta de expressão, mas foi somente no início. Depois Jamie se acomodou no personagem, se acostumou com ele, e conseguiu fazer um ótimo trabalho. Aliás, isso aconteceu com todos os atores. Lily Collins como Clary também estava um pouco estranha no início, mas logo depois se soltou no personagem e conseguiu ser Clary, não apenas interpretá-la. E por falar em elenco, fiquei muito feliz (muito mesmo, quase pulei na cadeira do cinema) quando percebi que Jocelyn, a mãe de Clary, era interpretada por Lena Headey. Lena interpreta Cersei Lannister, uma das minhas personagens favoritas em Game of Thrones. Quando eu vi o trailer eu ainda não assistia à série, então não vi nada de diferente na personagem. Mas quando ela entrou em cena no filme eu fiquei muito feliz. É um desperdício uma atriz como ela passar o filme todo em repouso, mas sua participação foi muito boa. Fiquei feliz também por ter terminado de ler o segundo livro, Cidade das Cinzas, antes de ver o filme do primeiro, pois ele contém alguns spoilers. Nada demais, mas no filme já sabemos porque Jocelyn está desmaiada sem chances de acordar e a principal consequência da visita de Simon ao Hotel Dumort. 
Jocelyn é levada por Caçadores de Sombras que trabalham para Valentim e Clary conhece o mundo do qual sua mãe o privou por toda a vida. A cena em que Clary, Simon e Jace chegam ao Instituto e a personagem consegue enxergar o que há por trás da igreja velha e caindo aos pedaços que é visível para os mundanos é uma das melhores.
Os efeitos especiais são muito bons também, conseguem tornar tudo muito crível.

O filme é realmente muito bom, por isso resolvi das duas notas separadas: uma para o filme em si e outra para a adaptação que ele é. Como filme eu dou nota 9,5. Pela falta de expressão de Jamie e por uma cena no início, que reúne Simon, Clary e Jace na cozinha destruída de sua casa que parece que foi feita sem nenhum preparo para uma apresentação de escola (em que todos falam ao mesmo tempo, param, falam e param, tudo meio embolado, para depois seguir normalmente), não dei 10. Mas em todos os outros momentos consegui ficar preso ao filme, que transmite tudo o que Cassandra Clare quis passar com seu livro.
Como adaptação receio que terei de dar nota 7,0. O início foi realmente muito fiel, mas de repente começou a se distanciar da obra em que se baseou. Algumas mudanças vieram para o bem, como por exemplo o fato de Simon não se transformar em um rato. No livro isso fica legal, mas no filme ficaria extremamente bobo, infantil, não se encaixaria bem, portanto foi uma mudança bem-vinda. Mas algumas mudanças não foram tão bem-vindas assim. Jocelyn, mãe de Clary, está no Instituto, e não em um hospital abandonado em uma ilha distante. Também não temos os Renegados, apenas alguns soldados invocados por Valentim em uma cena envolvendo muitos corvos e demônios que saem de um portal que me lembra muito alguns filmes super clichês que misturam fantasia e elementos reais (quase todo filme assim tem uma cena em que um portal é feito em cima de um prédio ou algo do tipo e vai até o céu. As nuvens começam girar em volta desse portal e muitos seres saem de lá e começam a atacar as pessoas). Algumas coisas como mudança da ordem de cenas e a mudança da cor do cabelo de Valentim são irrelevantes, não interferiram em nada. Mas a mudança nos atos de Valentim sim. No livro ele trata Jace um tanto quanto bem, para que o filho passe para o seu lado. No filme eles lutam na biblioteca do Instituto, com Jocelyn dormindo em um sofá. Hodge não entrega o Cálice Mortal a Valentim, ele o entrega a carta em que o objeto está escondido e faz com que Clary o tire de lá. Lógico que ela arranja um jeito de enganar o vilão e o entrega uma réplica. Assim, o filme acaba com Valentim sem o Cálice e Clary com um dos Instrumentos Mortais ainda na carta. Cidade das Cinzas, segundo livro da série, começa com Valentim em busca do segundo Instrumento Mortal, a Espada da Alma, pois já possui o primeiro. A sequência já foi confirmada e as gravações começam ainda esse ano, mas não consigo imaginar como vão conseguir colocar o Cálice nas mãos do vilão de maneira plausível e ainda seguir com a história. Além do mais, Hodge não termina como um traidor. Ele não foge para aproveitar a liberdade. Hodge continua no Instituto e ajuda Isabelle e Simon com o portal. Isso deu um pouco mais de humanidade ao personagem, mas no segundo livro ele não aparece em nenhum momento e não sei como poderão tirá-lo de cena no filme também de uma maneira plausível e seguir com a história, ou mesmo deixá-lo lá, mas com uma participação muito pequena. Pelo visto vão continuar realizando mudanças e mais mudanças. 
Como falei há pouco, a ideia principal que Cassandra Clare queria passar com o livro foi passada com o filme, sem problemas. Quando os créditos finais começam ficamos realmente em dúvida se Clary e Jace são mesmo irmãos, como a autora nos fez ficar quando viramos a última página do livro, mas essas outras coisinhas acabaram me incomodando. 
Além do mais, o filme não anda muito bem nos números. City of Bones não arrecadou muito dinheiro, mas mesmo assim foi confirmada uma continuação. Isso se deve ao fato de que o filme estreou em uma das piores datas para se estrear. Em plena quarta-feira em uma semana de agosto, quando as pessoas estão voltando às escolas e aos trabalhos e não estão muito no pique de sair para curtir um cinema com a família. Primeiramente o filme estrearia numa sexta-feira, o que poderia ter aumentado as chances de sucesso, mas essa data foi antecipada. Por que não estrearam em uma sexta-feira no meio das férias de julho? Seria uma ótima data, em que muitas pessoas estão sem nada para fazer em casa e têm tempo de sobra para ver algo da divulgação do filme e pensar "uau, que legal, quero assistir". Como já falei em um post, a divulgação foi muito boa, mas infelizmente para um dia errado de estreia. Nós, fãs, não nos importaríamos em ir ao cinema para assistir em qualquer dia que lançasse, mas como é o primeiro filme precisaria atrair ainda mais fãs, coisa que não está fazendo tão bem. 
Só espero que City of Ashes consiga levar muito mais pessoas às salas de cinema do que City of Bones levou, e que esse primeiro filme ainda leve muitas pessoas aos cinemas enquanto não sai de cartaz. Segundo a produtora, o que definirá mesmo se a série irá para frente nas telonas é o sucesso do segundo filme, já que para eles uma bilheteria fraca do primeiro já era esperada. Por mais que tenham estragado um pouco da magia do livro com mudanças que os roteiristas devem ter julgado bobas essa série ainda tem muito potencial e deve, sim, seguir em frente. Nos resta torcer (e obrigar os amigos a irem até o cinema mais próximo para assistir também).
Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Vamos falar sobre: Cidade das Cinzas



*este post pode conter algum spoiler sobre o livro Cidade dos Ossos*

Recentemente terminei de ler Cidade das Cinzas, o segundo livro da série Os Instrumentos Mortais e posso dizer que é o melhor até então! Cidade dos Ossos é um livro muito bom, sim, mas esse segundo consegue ser ainda melhor. Com um ótimo ritmo, conseguiu prender minha atenção do início ao fim (não que o primeiro não o tenha feito, mas esse conseguiu me prender ainda mais). 
Valentim, que no final do primeiro livro consegue ficar com o Cálice Mortal, agora está em busca do segundo dos Instrumentos Mortais: a Espada da Alma. Essa espada é usada em julgamentos, por não permitir que o réu minta, e pode ser usada também para invocar demônios, o que mais interessa ao vilão. Para usar essa, digamos, habilidade da espada, Valentim tem que realizar um ritual usando sangue de quatro crianças do Submundo: um feiticeiro, um vampiro, um lobisomem e uma fada.
Enquanto isso, Jace sofre diversas injustiças no Instituto. Isso porque todos acreditam que ele está ao lado de sem recém descoberto pai, Valentim. Maryse Lightwood, mãe de Alec, Isabelle e Max, o coloca contra a parede, sempre fazendo perguntas e desconfiando de suas respostas. O garoto está cada vez mais... impossível, creio que seria a palavra certa. O jeito sarcástico, teimoso e inconsequente de Jace que não me incomodou no primeiro livro começou a me incomodar um pouco no segundo, mas logo percebi o porquê de tudo aquilo. Analisando psicologicamente o personagem (vamos fingir que sou Ph.D no assunto), podemos perceber que Jace está arrumando encrencas e sendo ríspido com todos a sua volta por causa de toda a pressão que caiu sobre seus ombros com a revelação de que Valentim é o seu pai. Todos passaram a desconfiar do rapaz, e a única maneira de relaxar e se esquecer por um tempo de tudo o que está acontecendo é matando demônios. Quando não há demônios para caçar, ele acaba indo para um bar frequentado por lobisomens apenas para brigar com eles, o que lhe daria mais momentos de ação e menos de preocupação sobre a opinião das pessoas ao seu redor. Além disso, vai a esse bar para poder chamar a atenção de Luke, um lobisomem, uma espécie de pai verdadeiro para Clary e que o entenderia como ninguém mais entende. Isso me fez ter pena de Jace. Mesmo quando está quebrado não quer deixar de lado a postura de "fodão", não quer admitir que é imperfeito como todo mundo.
Maryse chama a Inquisidora, personagem mais odiável de todo o livro cujo repertório de ameaças não é lá dos maiores (por duas vezes diz que Jace não está no inferno, mas que iria querer estar se fosse descoberto que estava mentindo para a Clave). Ela planeja usar a Espada da Alma para interrogar Jace, que fica na Cidade dos Ossos, lugar onde todos os Caçadores de Sombras são enterrados e onde moram os Irmãos do Silêncio, homens que têm os lábios costurados e falam diretamente nas mentes das pessoas. No primeiro livro Clary vai até lá para que os Irmãos a ajudem a recuperar sua memória, que foi bloqueada a pedido de sua mãe para que não soubesse antes da hora sua origem e seus poderes. Neste livro, vão até lá para deixar Jace preso em uma cela em uma das partes mais profundas e escuras do local. 
Enquanto Jace está preso, num breu total e cercado de pessoas há muito mortas em suas celas, Valentim organiza um ataque ao local em uma das melhores cenas do livro. O objetivo? Roubar a Espada da Alma. 
Como a espada poderia ser usada pela Inquisidora para acusar Jace, logo ligaram seu sumiço ao coitado, que foi ainda mais injustiçado.
Então estamos neste cenário: Valentim armando para invocar um exército de demônios que destruirão a Clave e Jace sendo acusado de crimes que nem cometeu. Em certos momentos passa pela nossa cabeça que ele pode estar mesmo envolvido com Valentim, o que achei uma estratégia muito boa da autora, Cassandra Clare. Nos fazer sentir pena do personagem injustiçado e depois nos fazer ficar com a pulga atrás da orelha: "e se ele estiver mesmo tramando ao lado do pai?"
Clary, em tese, é a protagonista do livro, mas de todos com maior destaque ela foi a que menos apareceu. Teve sim seus momentos de glória, mas não consigo vê-la como protagonista com tantos conflitos girando em torno de Jace. Em alguns momentos Clary chegou ainda a me irritar profundamente. Parece que ela sentiu que não estava participando como uma digna protagonista e decidiu querer participar de qualquer jeito.
"Posso ir lutar contra um demônio com vocês?" "Não, Clary" "Mas eu quero" "Você não tem armas" "Então me dê uma arma" "Mas é perigoso" "Mas eu quero".
Ok, não foi exatamente assim, mas enxugando o texto foi mais ou menos isso o que estava acontecendo. Simon é um personagem que ganha um destaque muito maior neste livro, em cenas surpreendentes (evitando dar maiores detalhes para não soltar spoilers). Eu passei a gostar mais dele do que de Clary. E a gostar mais de Alec e Isabelle do que de Clary. Passei a gostar mais de qualquer um do que de Clary. Ela, por ser a protagonista, deveria atrair a atenção para si própria naturalmente, mas fica uma coisa meio forçada. 
Conhecemos neste livro diversos personagens novos, como a Inquisidora e papai e mamãe Lightwood já citados, e também Maia, uma licantrope, e a rainha da corte Seelie, uma fada. 
Como disse lá em cima, é um livro ótimo, o melhor até então. Os personagens são muito bem construídos e as famílias da história bem estruturadas. Morgenstern, Lightwood, Herondale, entre muitas outras, todas elas têm uma história própria, não são apenas citadas.
Cassandra Clare continua a série muito bem, e estou muito ansioso para ler o próximo volume, Cidade de Vidro (eu o vejo na minha estante, pego, me lembro que tenho outros livros para terminar e o volto em seu lugar. Mas logo logo eu leio, minha ansiedade não vai me permitir demorar muito para ler). 
Espero que tenham gostado, até a próxima ;D



segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Vamos falar sobre American Horror Story



Era uma vez uma família em crise: um pai adúltero, uma filha adolescente (com toda a rebeldia e a depressão que esse nome pode trazer na caracterização mais clichê da faixa etária) e uma mãe que faz de tudo para manter a família unida, mas que também não é de ferro. Depois de flagrar seu marido com uma aluna, decide que é hora de terminar o casamento, que já não andava muito bem das pernas. Ele a convence de que o mais certo a fazer é recomeçar do 0 em um lugar completamente diferente. O lugar escolhido para esse recomeço foi uma casa que, logo vão descobrir, é mal-assombrada.
Pode parecer uma coisa meio clichê, e realmente é de início, mas só no início. Mais ou menos até a metade do primeiro episódio. Aí começamos a ver as diferenças entre essa história e as histórias de terror comuns.
A casa esconde segredos obscuros: todas as pessoas que moraram nela morreram dentro dela, e seus espíritos ficaram aprisionados lá desde então e ficarão por toda a eternidade.
Os episódios sempre começam com a história de alguns dos antigos moradores, como Charles e Nora Montgomery, Chad e Patrick, Constance e Tate Langdon, entre outros. Todos esses têm alguma ligação especial com a casa. Charles e Nora foram os primeiros moradores. Ele era um renomado cirurgião que fez a casa especialmente para sua esposa. O casamento andava em crise. Eles tinham um bebê, Nora não parava de fazer reclamações e Charles era viciado em drogas. Não quero adiantar muito a história porque ela é contada ao longo de alguns episódios, mas posso dizer que Charles não fazia apenas o bem para suas pacientes. Quando o marido de uma descobriu, sequestrou seu filho ainda bebê e o devolveu, bem... aos pedaços. Nora entrou em choque e Charles passou a fazer de tudo para "reconstruir" o filho. Quando finalmente conseguiu, o resultado foi uma aberração, e sua esposa o matou por ter feito aquilo e se matou logo em seguida, de desgosto. Assim foi a trágica história dos primeiros moradores da casa, que foi comprada por outras pessoas, que também morreram lá, e por outras. Assim por diante, até que chegamos à família Harmon. Ben, Vivian e Violet, a família que eu citei no início do post. 
Eles entram em contato com pessoas mais do que misteriosas, como a governanta Moira e Constance, a vizinha intrometida. Além disso nos encontramos com Tate, paciente de Ben (que é psiquiatra), um adolescente psicopata que realizou um massacre na escola em que estudava (uma das melhores cenas de toda a série). Ele se envolve com a filha do homem, Violet. Ambos pensam mais ou menos a mesma coisa do mundo, a única diferença é que ela não tem tendências psicopáticas. Eles se apaixonam e logo ficam juntos, em uma história um tanto bonita, tirando o fato de envolver mortes e ser contada em uma série de terror. 
Antes de assistir, pensei que teria pesadelos com elementos da série e coisas do tipo, mas na verdade não senti tanto medo quanto pensei que sentiria. O primeiro episódio foi um dos mais assustadores, mas apenas por algumas cenas. Alguns dos que se seguiram apenas assustaram vez ou outra, mas nada que me fizesse perder o fôlego, como eu até desejava que acontecesse (ué, estou vendo uma série de terror, quero sentir medo por uns instantes). Mas a série não me decepcionou nem um pouco nesse quesito. Algumas cenas aleatórias e desnecessárias sim, mas com várias cenas importantes e agoniantes também. Como a do massacre na escola, que falei há pouco. O roteiro, as atuações, tudo contribui para que uma agonia cresça em nosso peito, por mais que não cause sustos. Além do mais, sempre são feitas revelações importantes, o que faz com que os episódios nunca sejam entediantes. 
Todos os atores desempenham muito bem seus papéis (destaque para Evan Peters e Jessica Lange), e o sentimento que passam é algo crível, conseguimos sentir o que eles sentem em cena. O roteiro também é muito bem feito, as cenas bem construídas. 
Os efeitos especiais e a maquiagem também são muito importantes, e não decepcionam. 


Eu adorei essa série. Terminava os episódios e ficava sempre remoendo o que aconteceu e o que aconteceria no próximo. Digamos que até o episódio 11 foi uma das melhores séries que eu já assisti. O episódio 12 me decepcionou um pouco... tá, não foi só um pouco. Me decepcionou bastante. Foi a season finale, com tudo o que aconteceu até então eu esperava um final horripilante e cheio de ação e revelações, mas foi parado, com poucos pontos positivos que fizeram o episódio valer a pena. Não poderia ter parado no episódio 11, pois deixaria muitos pontos sem resolução, mas poderia ter terminado de uma maneira muito diferente. Como não poderia ter ido dormir com uma má impressão sobre o último episódio da série resolvi já assistir ao primeiro episódio da segunda temporada, que por sua vez não me decepcionou nem um pouco. Pelo contrário, me encheu de expectativas!
Cada temporada da série conta uma história completamente diferente. A primeira, com os moradores da casa mal-assombrada. Já a segunda conta a história de um manicômio, onde os pacientes são torturados pela freira que toma conta do local ou são alvo de experiências bizarras de um médico. Tem inclusive algo de alienígena no meio de tudo, o que estou louco para descobrir. Algo dentro de mim (e fora, no caso todas as pessoas que eu conheço que já assistiram à série toda) que diz que a segunda temporada vai ser muito melhor que a primeira, principalmente no quesito terror. Esse primeiro episódio teve muito mais cenas agoniantes que o da primeira temporada. Foi um pouco confuso sim, confesso, mas não achei isso um problema pois com a season 1 também foi assim e tudo foi explicado.  
Alguns atores continuam na segunda temporada, como Jessica Lange, Evan Peters, Zachary Quinto, Sarah Paulson e Lily Rabe. Temos também a participação especial de Adam Levine, vocalista da banda Maroon 5.
A terceira temporada irá explorar mais a história das bruxas de Salém, e estreará em outubro.
Um dos criadores da série é Ryan Murphy, também criador de Glee. É até estranho imaginar que ambas as séries são do mesmo criador, e não apenas por serem de temas totalmente distintos. Eu já assisti Glee e não consegui gostar completamente. Para mim apenas a segunda temporada e o início da terceira foram bons. Cheio de erros bobos no roteiro e coisas do tipo, não conseguiu atrair minha atenção por muito tempo. Já American Horror Story me prendeu do início ao fim! E não é perseguição pelo fato de ser um musical, porque eu gosto de musicais. Apenas não caiu nas minhas graças, o que aconteceu com AHS com muita facilidade. 
Mesmo com o final fraco, é uma série ótima, vale à pena assistir. Não recomendo para todos porque a maioria das pessoas que eu conheço morrem de medo, mas recomendo para todos vocês que querem uma série diferente de qualquer outra que você já viu. Eu nunca tinha visto uma série de terror antes (bem, eu vi Supernatural, mas não acho que possa ser chamado de terror. Classifico como uma série de ação/aventura com elementos sobrenaturais), então foi uma experiência e tanto!
Como eu falei há pouco, a terceira temporada estreará em outubro, e já temos alguns teasers, olha só:



Esses teasers são tão... não sei o que pensar. Eles não dão nenhum indício da próxima temporada, apenas mostram cenas que não assustam, mas que por si só são um tanto bizarras. Qual é o sentido de toda aquela gente na parede? E a da mulher na escada? Tudo isso, por mais que pareça bobo, dá ainda mais vontade de assistir à temporada. Pelo padrão, que é o a série melhorar a cada temporada, podemos perceber que será uma temporada melhor e pior. Melhor porque a qualidade sempre evolui. Os efeitos especiais, as tramas... e pior porque, bem, é terror, não é?

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D


Finalmente, o trailer de Divergente!



Oi, como vai?
Ontem, no VMA (Video Music Awards, uma premiação da MTV) foi divulgado (FINALMENTE) o trailer de Divergent, filme baseado no livro homônimo que estreará nos cinemas só no ano que vem. 
Sem mais delongas, veja só o trailer:


O trailer, que tem pouco mais de um minuto, consegue nos deixar loucos para ver o filme, sendo fã da quase-trilogia ou não. Ele mostra Tris em sua Cerimônia de Escolha, parte da cena do lançamento de facas, Quatro em sua paisagem do medo (ainda não me acostumei com Theo como Quatro, mas algum dia chegamos a um acordo) e o exército formado pelos membros da Audácia. Eu adorei a música de fundo e as cenas escolhidas. Aguardo ansiosamente um novo trailer, com ainda mais cenas desse livro de tirar o fôlego. Além disso, temos uma boa participação de Kate Winslet, dando o discurso no início e em alguns outros momentos. Ela interpreta a grande vilã Jeanine Mathews, líder da Erudição que quer tirar o poder dos membros da Abnegação. Se alguém ainda não sabe do que se trata o filme, leia só a sinopse do livro no qual ele foi baseado:
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.

A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.

E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
Você pode conferir também a minha resenha do livro, e o resumão de notícias que eu fiz (agora um tanto desatualizado, mas vale a pena se informar sobre o que já foi divulgado do filme até então) sobre a produção de Divergent.
Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Game of Thrones: season finale e minhas cenas favoritas



Oi, como vai?
Há alguns dias eu terminei a primeira temporada de Game of Thrones e... bem, como começar? Se tornou a minha série favorita!
Eu já amava As Crônicas de Gelo e Fogo, cuja qualidade é incomparável. Eu nunca havia lido um livro tão complexo e ao mesmo tempo tão brilhante.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

TAG: Inverno com leituras


Oi, como vai?
Hoje eu vim até aqui para responder à tag "Verão com leituras". Quem me tagueou  foi a Jéssica do Fofocas Literárias (obrigado, amiga de blog!!). A tag consiste em responder perguntas sobre os melhores livros para se ler no verão, os lugares em que mais gosto de ler nessa época, etc. 
Eu demorei mais pra responder a essa tag porque foi realmente difícil me decidir como fazê-la. Isso porque a Jéssica, que me tagueou, mora em Portugal, onde é verão, enquanto aqui, no hemisfério sul, é inverno. Eu fiquei pensando: o que devo fazer? Fazer a tag me referindo ao final do ano, quando é verão aqui, ou dar uma adaptada na tag para que ela funcione para o inverno? 
Como eu tenho que falar sobre minhas leituras, acho meio difícil falar sobre o que estarei lendo em dezembro, mas o que estarei lendo agora nesse inverno é muito mais fácil, portanto decidi adaptar um pouquinho a tag e deixa-la do jeitinho brasileiro (perdoem-me os criadores da tag Sonhar de Olhos Abertos e Diário da Chris). 
Vamos lá?

1. Qual é o seu gênero favorito para ler no inverno?

Eu não tenho muito bem um gênero favorito para essa época... aliás, não tenho um gênero favorito para nenhuma época. Se eu leio uma sinopse e gosto, eu leio o livro. Por exemplo, eu tinha um pouco de preconceito com livros românticos e comecei a ler P.S Eu Te Amo e estou adorando! Comecei a ler pelo celular achando que não iria sentir muita falta de não tê-lo na estante, mas eis que eu comecei a gostar de verdade e agora parei de ler pelo celular enquanto espero para comprar o livro físico mesmo. Eu não me importo muito com gênero... desde que tenha uma boa história, eu leio de qualquer tipo!


2. Qual o seu lugar favorito para ler?

Eu gosto de ler em lugares silenciosos. De vez em quando acabo lendo na escola ou em alguma sala de espera de consultório médico, mas odeio ler com ruídos ao meu redor. Por isso prefiro o meu quarto, na minha cama, de preferência com os pés debaixo do cobertor e com uma xícara de café ao lado. Quando eu estou sozinho em casa eu leio também no sofá da sala ou em outro quarto, mas como esses momentos são raros eu acabo sempre lendo no meu quarto mesmo.

3. Que autor você não dispensa no inverno?

George R. R. Martin. Ok, eu não dispenso o George nunca, em nenhuma época, mas ler algum livro de As Crônicas de Gelo e Fogo é bem melhor durante as férias, tanto de junho quanto de fim de ano, pois eu não tenho nada da escola para pensar, nem lições pra fazer, então consigo dedicar muito mais tempo à leitura e assim consigo me envolver bem mais com a história e com os personagens.

4. Qual é a leitura que está mais ansioso para fazer nesse inverno?

Eu estou lendo Tormenta de Espadas, como todos sabem (ultimamente eu estou falando de As Crônicas de Gelo e Fogo em todos os meus posts, por mais que não tenha muita coisa a ver com os livros eu sempre arranjo alguma ligação e acabo citando), e no meu aniversário, dia 17, eu vou ganhar muitos livros e entre eles Festim dos Corvos e Dança dos Dragões, ou seja, tenho leitura garantida para até depois do inverno, então digamos que, de todos os livros que eu vou ler, os que eu estou mais ansioso para ler são esses dois. 

5. Que livro vai ser lançado neste inverno que você mais está ansioso para ler?

Será lançado no dia 28 de agosto o livro Cidades de Papel, de John Green e eu quero muito ler! Pra quem não conhece, olha só a sinopse:
Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.
É um daqueles livros que eu só descubro por ser de um autor que eu gosto e quando vou ver me apaixono também pela sinopse e fico com uma vontade ainda maior de ler.

6. Que saga/trilogia recomenda como leitura de inverno?

Eu recomendaria As Crônicas de Gelo e Fogo (olha só, falando sobre a série mais uma vez) mas ela não se encaixa no grupo de sagas nem de trilogias, então recomendo a saga Os Instrumentos Mortais. Eu só li o primeiro livro, mas já deu pra sentir uma pouco de o quão boa essa saga é, então recomendo a saga toda. É uma boa leitura para essa época por ser uma boa leitra para qualquer época e também porque a adaptação do primeiro livro, Cidade dos Ossos, estreará nos cinemas este mês! O final do livro tem revelações surpreendentes de arrancar os cabelos, então sugiro que leiam antes de assistir ao filme, onde as revelações não terão tanto impacto assim (é muito melhor ir descobrindo página por página do que já saber tudo em uma tacada só no filme). 

7. Mostre 3 livros que você vai ler neste inverno e 3 livros que você recomenda como leitura para a estação:

Além de outros livros que eu já citei em questões anteriores, eu vou ler os três livros da série Os Dragões de Éter, do brasileiro (!!!!!!!) Raphael Draccon. Fiquei feliz em não ter comprado a série antes, porque vou poder ganhar no meu aniversário um box com novas e perfeitas capas, desenhadas pelo mesmo artista que criou as capas de As Crônicas de Gelo e Fogo (!!!!!!). Olha só:


Esses livros são como As Crônicas de Gelo e Fogo na questão dos elementos mágicos e dos muitos personagens, mas exploram um lado mais "contos de fadas", que eu também adoro. Estou muito ansioso para ler!


















Esses são os 3 livros que eu indico para o inverno. Não têm nada a ver com neve ou essa época do ano, mas são livros mais leves, gostosos de ler, e que mesmo assim conseguem ser um tanto profundos, com histórias que te fazem pensar e criar uma empatia muito grande pelos personagens, e também são aqueles que lemos enrolados no cobertor enquanto faz um frio imenso lá fora. Recomendo.

Bom, essas foram as minhas respostas para a tag "Verão/Inverno com leituras". Quem quiser responder também, sinta-se tagueado! 
Espero que tenham gostado (e que o jeitinho brasileiro da tag tenha ficado bom), até a próxima ;D


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Li até a página 100: Tormenta de Espadas


Oi, como vai?
Atualmente eu estou lendo Tormenta de Espadas, o terceiro livro da série As Crônicas de Gelo e Fogo, e como passei da página 100, resolvi vir fazer o meu segundo "Li até a página 100" com ele!
AVISO: esse post pode conter spoilers dos livros Guerra dos Tronos e Fúria dos Reis.
Vamos lá?

Livro:
A Tormenta de Espadas

Primeira frase da página 100:
"-Marcou as árvores?"

Do que se trata o livro?
O livro segue narrando as histórias dos personagens de Westeros, que não podiam estar mais... conturbadas. Arya, que fugiu de Harrenhal com Gendry e Torta Quente, segue para Correrrio, onde planeja se encontrar com sua mãe (o que não vai dar muito certo, aposto). Davos, que "morreu no último livro", conseguiu sobreviver à guerra e agora volta para Pedra do Dragão acabar com os planos de Melisandre, a sacerdotisa vermelha, que está conseguindo com que Stannis faça todos as suas vontades, dominando o rei. Dizem que neste livro temos o Casamento Vermelho, que pelo nome me remete ao casamento entre Stannis e Melisandre, que todos consideram uma das melhores partes não só do livro, mas de toda a série... mal posso esperar pra ler! Jaime Lannister está sendo levado para Porto Real, a mando de Catelyn, para que seja trocado por suas filhas, que a mulher acha que ainda está sob o poder dos Lannister. Sansa estava planejando fugir com Dontos de Porto Real e voltar para Winterfell, mas recebeu uma nova proposta um tanto tentadora dos Tyrell e estou muito curioso para saber que rumos ela irá tomar. Enquanto isso, no extremo norte, Jon Snow chega ao acampamento de Mance Rayder, líder do exército dos selvagens, que planejam investir contra a Muralha e invadir Westeros. Além disso, Daenerys finalmente inicia sua viagem para Westeros, onde planeja conquistar um exército e marchar contra Porto Real para tomar o Trono de Ferro, que é seu por direito.

O que está achando até agora?
É um livro maravilhoso! A maioria das pessoas que eu conheço que já leram todos os livros da série dizem que é o melhor, e pelo início e pelas histórias que me esperam estou começando a concordar. Tem belas 884 páginas, portanto lendo até a página cento e pouco não posso ter uma opinião concreta, mas minhas expectativas não poderiam ser melhores e seu que o que quer que eu espere para as 700 páginas restantes George R. R. Martin consegue fazer ainda melhor e de um jeito ainda mais surpreendente. O livro já começa com um ritmo mais empolgante, os únicos capítulos mais chatinhos são os do Bran, como sempre. Arya, que eu não gostava tanto no primeiro e comecei a adorar no segundo, agora se tornou uma das minhas personagens favoritas e mal posso esperar para seus próximos capítulos. Até Davos, com quem eu não simpatizava muito nos segundo livro, está conseguindo me prender em seus capítulos e me deixar ansioso pelos próximos. Além de tudo isso, temos um novo personagem POV: Jaime Lannister! Era um personagem que eu definitivamente não gostava desde o que fez com Bran e com Eddard em Guerra dos Tronos e que agora eu gosto bastante, sabendo mais sobre seus pensamentos e acompanhando-o mais de perto. Espetacular. 

Melhor quote até agora:
"Todos os homens são bobos, na verdade, mas aqueles que se vestem de quadriculado são mais divertidos do que os que usam coroa." 

Vai continuar lendo?
Sem dúvida! Não apenas este, como toda a série, que é simplesmente... uau.

Última frase da página:
"-Hodor, hodor - disse o enorme cavalariço, sorrindo."

Bem, essa foi a minha "resenha", se assim podemos dizer, das 100 primeiras páginas de Tormenta de Espadas, uma parte mínima no livro enquanto em outros isso já é mais que a metade. Espero que tenham gostado, quando terminar o livro volto para fazer a resenha completa!
Até a próxima ;D

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

As 7 versões mais legais da música de abertura de Game of Thrones


Oi, como vai?
Todos os que assistem à série Game of Thrones não conseguem negar: a abertura da série é uma das mais incríveis de todas as aberturas de séries. A música, Westeros "se construindo", tudo é muito legal. Sempre que os episódios vão começar a abertura já vai nos deixando ansiosos, principalmente quando percebemos que algum novo lugar foi acrescentado ao mapa de Westeros (como por exemplo o Ninho da Águia no episódio 01x05, The Wolf and the Lion).
Ela é minha abertura favorita de todas as séries. Inclusive baixei a música que toca em meu celular e sempre ouço quando não estou vendo algum episódio. E eis que encontrei, vagando pelo YouTube, diversas outras e incríveis versões da abertura!
Pra quem nunca assistiu à série, aqui está a abertura original:

     

Esta é uma versão estendida com todos os castelos da primeira e da segunda temporadas. Eu encontrei uma versão que inclui os castelos da terceira temporada também, mas como ainda não terminei o livro (aliás, estou só no começo) prefiro ficar longe de possíveis spoilers. Ela mostra locais como Winterfell, Porto Real, Qarth, As Gêmeas, A Muralha, etc. 
Agora que vocês já viram a versão original, vou fazer o top 7 com as melhores versões alternativas para essa abertura (é uma melhor que a outra). Vamos lá? 

7. Violinos:


Essa versão é feita por vários violinos tocados por vários garotos que na verdade são um garoto só tocando um violino só. É incrível!

6. Rock:


Tirando o fato de os integrantes da banda se parecerem com os integrantes do grupo de forró Calcinha Preta a versão é muito boa! Foge do "clássico", que são as versões instrumentais. 

5. Break of Reality: 


Essa versão, feita pelo grupo Break of Reality, não é exatamente como a música de abertura, mas é maravilhosa!

4. Starks:


Essa versão é uma das mais legais de todas! Não tem nada demais, nada de instrumentos, mas tem os atores Maisie Williams, Sophie Turner e Isaac Hempstead-Wright, que interpretam Arya, Sansa e Bran Stark, respectivamente. Uma das coisas mais legais é vê-los... felizes. Seus personagens têm tantos problemas que é estranho imaginar algum deles sorrindo. É uma das minhas versões favoritas!

3. Os Simpsons:


"Os Simpsons" é famoso por sempre fazer referências à diversas coisas e, dessa vez, teve um episódio com a abertura como a de Game of Thrones!

2. Violoncelos:


Essa versão é uma das minhas favoritas! Eu nunca havia ouvido apenas com violoncelos, o resultado fica muito bom!

1. Gato cantor: 


A melhor versão de todas as versões da melhor abertura de série de todas as aberturas de séries! Eu adoro gatos, adoro Game of Thrones, misturar esses dois foi uma ótima ideia. A edição, o gato, tudo... deveriam abrir algum episódio da série com esse gato. 

Bom, esse foi o top 7 as minhas versões alternativas favoritas da abertura de Game of Thrones. Todas são ótimas, mas ninguém pode competir com esse gato. De qual delas vocês mais gostaram? Coloquem aqui nos comentários!
Espero que tenham gostado, até a próxima ;D