terça-feira, 30 de julho de 2013

Li até a página 100: O Lado Bom da Vida



Oi, como vai?
Hoje eu vim fazer o meu primeiro Li Até a Página 100, com o livro O Lado Bom da Vida!
Vamos lá:

Livro:
O Lado Bom da Vida

Primeira frase da página 100:
"Novamente me pergunto se meu pai vai começar a conversar comigo de noite caso os Eagles ganhem hoje e, de repente, é dado o pontapé inicial e estou torcendo como se minha vida dependesse do resultado desse jogo."

Do que se trata o livro?
O livro conta a história de Pat Peoples, que passou anos em uma clínica psiquiátrica (mas pensa que só se passaram alguns meses) depois que sua esposa, Nikki, pediu um tempo separados. No início do livro sua mãe o tira dessa clínica, que Pat chama de lugar ruim, e ele passa a fazer de tudo para impressionar Nikki quando o tempo separados acabar e para evitar voltar pra esse lugar ruim. Seu pai se recusa a falar com ele, assim como Nikki, que antes do tempo separados pediu que Pat não a procurasse mais, e seus amigos evitam falar muito sobre o que aconteceu enquanto ele esteve fora. Viciado em exercícios físicos (precisa estar em forma assim como estava quando Nikki se apaixonou por ele), acaba conhecendo Tiffany, que perdeu seu marido também e o segue todos os dias em suas corridas sem dizer uma palavra. Ela esconde um segredo (que ainda não descobri) e eles acabam ficando amigos, uma amizade um tanto quanto esquisita, mas muito divertida de ler.

O que está achando até agora?
Estou amando! A narração é em primeira pessoa, então a história é contada de maneira inocente, devido aos problemas de Pat, e ao mesmo tempo de uma forma engraçada. Os personagens são muito carismáticos e bem reais, seus problemas poderiam acontecer com qualquer um. Não vou ficar falando muito sobre agora, primeiro, porque ainda não terminei e segundo, porque tenho que deixar para a resenha, mas é um livro perfeito.

Melhor quote até agora:
"Você nunca percebeu que a vida é como uma série de filmes? Bem, a pessoa tem aventuras. Todas começam com encrencas, mas logo você assume seus problemas e se torna uma pessoa melhor, trabalhando duro, que é o que fertiliza o final feliz e permite que ele floresça."

Vai continuar lendo?
Claro!

Última frase da página:
"As portas finalmente se fecham e meu nariz quase toda o vidro da janela."

Espero que tenham gostado, até a próxima (logo logo tem a resenha completa) ;D

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Sequência de The Cuckoo's Calling e o sortudo diretor da Rocco



Como todos que não moram numa bolha isolados do mundo sabem, JK Rowling lançou um livro policial em abril com o pseudônimo Robert Galbraith. O livro, The Cuckoo's Calling (algo como O Chamado de Cuckoo), se tornou da noite para o dia um dos mais vendidos da Amazon. Já tinha vendido muitos exemplares, mas é claro que o nome de JK impulsionou as vendas. Isso acabou levando a várias acusações de que o pseudônimo não passou de um golpe de marketing da autora, que declarou: 
“Se alguém tivesse visto os planos mirabolantes que elaborei para esconder minha identidade, perceberia que eu não queria ser descoberta. Minha assinatura para Robert Galbraith é peculiar e consistente. Gastei uma semana inteira praticando até ter certeza de como seria."
Além dessa declaração, podemos ver que JK não queria mesmo que descobrissem a real identidade de Robert pelo modo como ela foi descoberta. Ela declarou à um jornal que era mesmo a autora, mas só porque seu segredo já havia sido revelado de qualquer maneira. Usando um programa de computador, Peter Millican, professor de Oxford, comparou a linguagem usada no livro com duas obras da autora, assim como com seis outros livros, escritos por três escritores diferentes. Esse programa desmascarou sua identidade, e JK teve que assumir. Por isso não podemos dizer que foi um golpe de marketing da autora. Ela realmente tentou manter seu segredo por mais tempo, talvez até o lançamento do segundo livro. Isso mesmo, segundo livro!
Joanne Rowling confirmou que The Cuckoo's Calling é o início de uma série que narra as investigações de Cormoran Strike!
Além do mais, o livro já tem data para ser lançado no Brasil. Não tem um nome definido ainda, apenas sabemos que vai ser publicado pela Rocco, a mesma que publicou Harry Potter, em novembro. E os direitos do livro foram comprados antes mesmo de JK assumir sua autoria. O diretor da editora que leva seu sobrenome, Paulo Rocco, simplesmente leu o livro, gostou e pronto, decidiu publicar no Brasil. Ele até ficou surpreso com as exigências que Robert fez quando os direitos do livro foram vendidos. Onde já se viu um autor iniciante impondo tantas exigências assim? 
“Estão tratando esse livro como se fosse da JK Rowling” foi a frase profética que proferiu para sua equipe, que foi mais ou menos como adivinhar os números da loteria. Além de The Cuckoo's Calling todos os outros livros da série serão publicados pela editora no Brasil, que tirou a sorte grande. Hoje em dia os direitos do livro seriam muito mais caros (os direitos de The Casual Vacancy, por exemplo, foram vendidos em um leilão com as maiores editoras brasileiras) e a burocracia em cima dele seria bem maior. A tiragem do livro, que seria de apenas 3.000 exemplares passou a ser de 100.000. Além do mais, ele seria publicado só no ano que vem e agora foi antecipado para novembro.
Isso me faz pensar em duas coisas:
1. Autores iniciantes podem sim ter esperança de fazer um grande sucesso, desde que seja no exterior. The Cuckoo's Calling vendeu milhares de exemplares e foi um sucesso de crítica, além de ter a chance de fazer sucesso em outros países. Os autores no Brasil não têm tanta sorte assim. Os livros lançados aqui geralmente ficam aqui e ainda assim não fazem tanto sucesso. 
2. Não sei se fico feliz por ter sido comprado pela Rocco. Ela fez um bom trabalho com Jogos Vorazes e Divergente mas as edições de Harry Potter além de serem muito caras não têm luxo algum. As folhas são brancas... brancas... BRANCAS! NEM PARA USAR PAPEL PÓLEN, AS FOLHAS TINHAM QUE SER BRANCAS! Por isso fico feliz que a editora irá publicar o livro ainda esse ano, mas tenho medo de como será essa edição. Um ponto positivo é que o livro será traduzido por Ryta Vinagre, que traduziu a saga Crepúsculo pela Intrínseca, e não por Lia Wyler, que traduziu Harry Potter. Isso porque em Crepúsculo eu não encontrei nenhum erro, mas em Harry Potter há vários erros gravíssimos (e ainda nomes que foram traduzidos, o que eu achei horrível). Em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, por exemplo, tem uma hora em que Slughorn está conversando com Harry e se refere ao Rony como "seu amigo Rupert". É uma extrema falta de cuidado e uma extrema falta de revisão dos livros. Também li várias reclamações de leitores (no meu está escrito correto, amém), que dizem que na sinopse da orelha de seus Harry Potter e a Câmara Secreta se referem a Dobby como um diabrete. Diabrete. Isso, diabrete. Na sinopse da orelha do livro, que é curtinha. Ou a pessoa que revisou não tinha o menor conhecimento sobre o livro ou nem revisou... essas coisas me deixam com um pouco de medo, mas a mudança de tradutora deverá resolver tudo isso (espero). 

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D


domingo, 28 de julho de 2013

01x01 Game of Thrones: Winter is Coming


Oi, como vai? 
Hoje eu vim falar um pouco sobre o primeiro episódio da série Game of Thrones, baseada na série de livros escrita pelo sensacional George R. R. Martin. Eu me lembro de uma entrevista com o George que vi na qual ele diz que custou a aceitar que alguém adaptasse seus livros porque muitos queriam transformar em um filme, dando destaque apenas para uns personagens e se esquecendo completamente de outros, ou porque queriam censurar todas as cenas mais fortes que ele havia colocado no livro, até se encontrar com os diretores de Game of Thrones, que lhe deram a proposta perfeita. O escritor aceitou e eis que finalmente saiu a adaptação! 
Eu estava esperando terminar os livros para começar a ver a série, mas como eu já li os dois primeiros e logo vou ler o terceiro senti que podia começar agora e comecei. O episódio foi muito bom!
Como já li o livro já tenho a noção de quem é quem, mas com alguns personagens eu fiquei confuso, confesso. Por exemplo com Rickon. Enquanto os Stark se enfileiravam para recepcionar os Lannister eu vi um garotinho loiro ao lado de Catelyn e não conseguia me lembrar quem ele era. Percebi rápido que era Rickon, mas fico imaginando para quem não leu os livros. Mas não é uma crítica, pois o livro tem milhares de personagens e se a série for apresentar todos em detalhes teremos um episódio inteiro de 50 minutos só com os nomes. 
O episódio já começa com um clima tenso, nos mostrando o prólogo do livro em que três homens da Patrulha da Noite dão de cara com os Outros pra lá da Muralha. Um deles foge e é dado como desertor. Na hora fiquei pensando que o desertor da série não é o mesmo desertor do livro, mas deixa pra lá. São mudanças, mas não são falhas. O episódio não teve nenhuma falha. Eu sou (chato) assim com qualquer adaptação, não adianta.
Os atores escolhidos para o elenco são muito bons, principalmente Emilia Clarke e Peter Dinklage. Emilia interpreta Daenerys e Peter interpreta Tyrion. São alguns dos meus personagens favoritos dos livros e fico tranquilo em ver que estão bem representados na série. Todos os personagens são bem... montados, digamos, tanto que notamos diferenças um tanto quanto assustadoras deles para os atores que os interpretam. 
A série é muito fiel ao livro, o que eu adorei. Algumas mudancinhas aqui e ali, mas enquanto assistia eu me lembrava de cenas do livro e inclusive de algumas frases. E ainda cobre um bom pedaço do livro . A série dividiu cada livro de As Crônicas de Gelo e Fogo em dez episódios de 50 minutos, então tem um ritmo meio corrido. Não um corrido que incomoda, como se estivessem apressados pra acabar algo. Corrido no sentido de não ter enrolação nenhuma. Winter is Coming vai do prólogo até a página 65 do livro, em que Jaime empurra Bran da torre, ou seja, bastante coisa já aconteceu.

Uma das atuações que eu mais gostei no episódio foi a de Lena Headey, que interpreta Cersei Lannister. Lógico, a melhor foi de Emilia, mas a de Lena foi... a segunda.
Daenerys já tem sua primeira vez com Drogo no final do episódio e faz a cena (que pra muitos é só "putaria") ser algo muito sério e um tanto quanto triste. Assim como no livro, essas cenas nos deixam meio chocados, sensibilizados (ela foi vendida a troco de um exército, ela não está lá porque quer, oras). No livro ainda é um pouco mais chocante pelo fato de ela ter apenas 13 anos. Como George explicou em uma entrevista (aliás, a mesma que eu citei no início do post) tiveram que ser alteradas as idades de quase todos os personagens para que Dany fosse maior de idade pois não poderiam colocar uma atriz menor de idade fazendo tudo o que a personagem faz nem uma atriz maior de idade interpretando uma personagem menor de idade fazendo tudo o que ela faz. 
Ah, voltando à atuação de Lena. Ela consegue transmitir um sentimento verdadeiro quando vê Robert com outras mulheres no banquete dado aos Lannister em Winterfell. Eu acho Cersei uma vilã muito bem construída porque não é uma vilã completamente má, ela matou Jon (o Arryn) porque ele sabia de seu segredo (sobre o incesto). Robert a tratava realmente muito mal, é de se esperar que ela seja uma pessoa um tanto amarga. Lena consegue expressar bem isso. Claro, não vi na série nem metade do que personagem e atriz podem oferecer porque ainda não chegou seu grande momento, mas passei a prestar muito mais atenção em Cersei. 
Eu já andei procurando algumas cenas da série enquanto lia o livro e o Tumblr está infestado de gifs, então não vou ter tantas surpresas quanto eu gostaria de ter, mas a história é imensa e o que eu já vi não é nem metade disso. É uma série que deve ser vista, se você leu o livro ou não, mas é melhor ler antes, dica. Outra dica que eu dou é não chamar os familiares para ver com você, pois tem umas cenas que podem dar... probleminhas.
Estou louco pra ver o resto dessa primeira temporada, dessa série que promete ser incrível assim como os livros. Pretendo parar nessa primeira temporada e esperar ler o terceiro livro para ver a segunda, pois algumas pessoas me disseram que as temporadas contém uns spoilers dos livros seguintes (por esse motivo evitei assistir antes de terminar de ler Fúria dos Reis). Com efeitos especiais ótimos, cenários ótimos, atuações ótimas, faz valer à pena a hora que você passa vendo o episódio. Claro, são apenas minhas primeiras impressões, mas pelo que sei da história e pelo que vi do início da série garanto que minha opinião não vai mudar muito quando chegar ao último episódio (a não ser que consiga achar ainda melhor!).
Bem, espero que tenham gostado, até a próxima ;D

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Ebooks: ser ou não ser?

Oi, como vai? 
Hoje eu vim aqui falar sobre ebooks, com quem eu tenho uma relação um tanto quanto conflitante. O mundo mudou muito nesses últimos anos, principalmente no quesito tecnologia. Dos discos (nem era nascido nessa época) para os CDs e dos CDs para os arquivos MP3 que baixamos online. Das fitas de vídeo para os DVDs para filmes que alugamos online ou baixamos via torrent (ou até mesmo com o On Demand, serviço apresentado por diversas empresas de TV à cabo que nos permite alugar filmes na própria TV). Ok, essas mudanças foram bem-vindas, tudo se tornou muito mais fácil. Agora eu não preciso ir até uma loja de CDs (que aliás, estão praticamente extintas) pra poder comprar um disco. Não preciso comprar um disco se quero ouvir apenas uma música. Não preciso nem comprar. OK, não é o mais certo baixar músicas gratuitamente online, mas todos fazemos isso. Com filmes também podemos fazer isso. Locadoras de DVD estão se extinguindo. São inovações bem-vindas, que trazem maior comodidade e facilidade. Tudo ok com músicas digitais e filmes digitais. Mas por que fazer isso com livros?
Sim, é uma coisa mais prática e rápida, que quase não pesa nada. Você não precisa sair da sua casa para comprar um livro (um dos maiores prazeres da vida para quem realmente gosta de livros). Você simplesmente liga o seu computador e efetua a compra. O livro vai direto pro seu leitor digital. Livros que antes ocupariam prateleiras agora ocupam apenas a memória do aparelho. 
É uma boa ideia sim, mas eu fico com um pouco de medo. Medo de isso tomar proporções tão grandes que aconteça com as livrarias o mesmo que aconteceu com as lojas de discos. Como eu falei no parágrafo acima, é muito gostoso você poder ir até uma livraria, pegar o livro, folhear, cheirar, sentir o seu peso. Qual é a emoção de ler o livro em um aparelho da grossura de seu dedo onde pra virar as páginas temos que apertar botões?
Eu, que adoro tecnologia e estou ligado a todas as inovações não consigo gostar >dessa< inovação. Mas em alguns quesitos os ebooks vieram para o bem. Por exemplo: eu fiquei curioso para ler um livro, mas não sei se ele é tão bom assim. Por isso, baixo uma prévia e leio o primeiro capítulo, ou algum mais. Se gostar eu vou até uma livraria e compro com a garantia de que vou gostar e não na insegurança de comprar e já querer abandonar nas primeiras páginas, arrependido por ter deixado de comprar outro. Foi assim com Divergente. Eu estava curioso para ler o livro mas não sabia se seria bom ou não. Por isso peguei meu celular, fui até o Google Play e baixei a amostra grátis que estava disponível. Ela incluía os três primeiros capítulos, pelo que me lembro. Eu comecei a ler, fui lendo e lendo e lendo e quando terminei eu não conseguia pensar em outra coisa que não fosse "Meu Deus, o que acontece depois disso?" "Preciso desse livro" "Quando vou poder comprar esse livro?". Moral da história: comprei o livro e amei. Devorei-o. 
O ebook contribuiu para que eu ficasse ainda mais ansioso pelo livro físico. Além do mais o preço do livro no Google Play não é muito diferente do preço nas livrarias, então compensaria muito mais comprar o livro físico. Agora eu faço isso com quase todos os livros que eu quero: se eu estou curioso, mas tenho medo de me decepcionar eu baixo a amostra e leio. Se não gostar, não perdi nada. Se gostar, posso esperar um pouco e compra-lo. Os ebooks funcionam bem nesse quesito.
E outra: livros em inglês. Livrarias como a Saraiva e a Cultura vendem livros em inglês, mas alguns deles estão marcados como "sujeito a importação", o que pode demorar meses. E comprar livros pela Amazon também pode demorar meses e pode sair com um frete bem salgado e não tenho muita paciência nem muito dinheiro pra isso. Já com ebooks não temos esse problema. Vamos usar como exemplo The Cuckoo's Calling. Se eu comprar pela Amazon ele pode demorar muito para chegar. Se eu comprar pela Saraiva ou Cultura eu vou pagar muito mais caro (o livro custa mais de 80 reais na Livraria Cultura e ainda está em pré-venda). Já com o Kindle não haveria esse problema. A loja brasileira da Amazon vende diversos ebooks para o Kindle. Você compra, não paga tão caro e ainda baixa na hora. Não tem as regalias de uma capa dura e um papel rico, nem o cheiro gostoso do livro (livros importados têm um cheiro muito mais gostoso que os daqui), mas você tem o livro, oras! Muita gente já leu The Cuckoo's Calling em ebook, enquanto pessoas como eu que esperamos o livro (não a tradução, apenas chegar no Brasil), ficamos... chupando o dedo. Mais um ponto positivo para os ebooks.
Além do mais o fato de os leitores digitais serem aparelhos mais finos que um dedo é negativo e positivo. Negativo porque você não tem a sensação de carregar um livro de verdade, mas positivo porque você pode carregar para qualquer lugar. Imagine que você vai ao médico e quer ler enquanto espera um livro da série As Crônicas de Gelo e Fogo. Eles são os maiores que eu conheço, então vou usar como exemplo. Colocar na bolsa seria um tanto desconfortável, então poderíamos muito bem ter também uma cópia digital e lê-la em locais públicos enquanto deixamos o livro guardadinho, bonitinho, pra ser lido em casa. Isso ainda protege o livro. Quando eu vou levar algum para a escola eu o coloco dentro de uma pasta, para que não estrague. Já o celular eu coloco no bolso e pronto. Eu não consigo ler um ebook apenas ebook, mas se eu tiver o livro físico e baixar o ebook para poder ler em outros lugares onde não posso ler o livro tudo fica mais fácil.
Ebooks podem não fazer o volume na estante, mas são de grande ajuda em vários quesitos. Eu baixei o ebook de The Cuckoo's Calling (em um site torrent, tsc tsc) e já li o prólogo (já estou adorando), mas se estivesse esperando a vontade das lojas brasileiras para importarem o livro eu só iria conhecer a história no final do ano, quando também vai ser lançada a tradução pela Rocco (que aliás comprou os direitos do livro antes de saber que era de JK Rowling, qualquer dia dedico um post só pra isso). 
Eu nunca vou abandonar os livros físicos, espero que os ebooks nunca tomem mais espaço que eles e tornem livrarias lugares raros. Sobre o título "Ebooks: ser ou não ser?" não sei responder bem. Porque ué, eles são bons em alguns aspectos, mas em outros não são aquelas maravilhas (volto a falar sobre o cheirinho e o virar de páginas e blablabla). E vocês, o que acham da "briga" ebooks x livros físicos?
Espero que tenham gostado, até a próxima ;D


Ah, voltei. Na verdade essa é uma reclamação que eu quero fazer. Todos vocês que comentam o blog, saibam que adoro ler todos os comentários e respondo à grande maioria, mas quando o Blogger deixa. Não sei porque ele simplesmente apaga minhas respostas. Eu fico um bom tempo escrevendo para a pessoa, posto, ele marca como "comentário publicado" e depois simplesmente some com o que eu escrevi. Sempre que eu vou responder alguém eu copio o que escrevi e colo no Word, porque sei que o comentário vai sumir. É só atualizar a página e puf. Aí eu volto, respondo de novo, atualizo a página e puf, sumiu mais uma vez. Eu adoro responder comentários, fico muito feliz com tudo o que comentam, mas o Blogger some com tudo. Algumas das minhas respostas milagrosamente são salvas, mas outras vão parar em uma outra dimensão, um mundo paralelo desconhecido. Pode parar, ein Blogger? 

domingo, 21 de julho de 2013

Skoob X Orelha de Livro


Oi, como vai?
Hoje eu vim aqui fazer um post comentando as vantagens e desvantagens do Skoob e as vantagens e desvantagens do Orelha de Livro. Skoob, como todos sabem, é uma rede social sobre livros onde você marca os livros que leu, que pretende ler, que deseja, que abandonou, manda recados para outros usuários e ainda pode trocar livros. Orelha de Livro surgiu mais ou menos com a mesma premissa, só que não traz tantas estantes que podemos usar (não tem, por exemplo, a estante de livros abandonados ou desejados). No entanto traz uma interação muito maior com os outros usuários e uma interface muito mais bonita. Eu decidi fazer como um duelo entre os dois, pra ressaltar os pontos positivos e negativos de cada um dos sites e ver, no final, qual deles é o melhor. Vamos lá?


1. Interface:

Como eu falei acima, a interface do Orelha de Livro é muito mais bonita. Ela imita uma estante mesmo por causa dos detalhes em madeira e ainda apresenta os livros de um jeito mais bonito em suas páginas. Já o Skoob tem um design mais simples, sem tantos atrativos, mas muito completo. Vamos comparar a estante de cada um:

Skoob:






















Orelha de livro:
Como podemos ver a estante do Orelha de Livro é bem mais bonita. Esses detalhes que fazem parecer madeira e a organização dos livros fica muito boa. Portanto, ponto para o Orelha de Livro.

2. Interação:

O Orelha de Livro possibilita uma interação muito maior entre os usuários. Não podemos ficar amigos como no Skoob, mas podemos seguir e ser seguidos pelos outros, o que no fim dá na mesma do que fazer amizade. Além disso, o Orelha indica as pessoas com um gosto parecido do seu, aqueles com maior compatibilidade, digamos. Ou seja, podemos ver automaticamente aqueles que estão lendo os mesmos livros que eu ou que são fãs dos mesmos autores e seguir. Além do mais o Orelha de Livro nos possibilita postar mensagens como se fosse um Twitter, enquanto o Skoob nos possibilita apenas ter uma frase de mural, que pode ser mudada, mas que apaga completamente a que estava antes. Olha só:

Skoob:


Orelha de Livro:


Porém, no Skoob, podemos adicionar como amigos E seguir, enquanto no Orelha de Livro podemos apenas seguir. Além disso, é muito mais difícil encontrar quem você segue no Orelha do que no Skoob, que já mostra no seu perfil em uma coluninha simpática e bem organizada. Podemos também participar de grupos, o que não é possível com o Orelha de Livro. Olha só:

Skoob:


Orelha de Livro:


No Orelha de Livro é mais bonito sim, porém mais trabalhoso que no Skoob. Não tanto assim, mas é muito melhor você ter acesso a todas as informações mais importantes em uma só página do que ter que ficar viajando por várias para ver todas as informações. Portanto, ponto para o Skoob

3. Feed de Notícias:

O feed de notícias é muito importante pois mostra o que seus amigos postaram. Afinal, se não for pra saber o que as pessoas postam por que ficaríamos amigos ou seguiríamos elas? O feed de notícias do Orelha de Livro é lindo (como tudo na rede social) e se atualiza automaticamente, como a timeline do Facebook, enquanto no Skoob precisamos atualizar a página. No Skoob vemos apenas as atualizações dos nossos amigos, enquanto na do Orelha de Livro vemos as atualizações de qualquer um que comente um livro que está na nossa estante, o que nos possibilita conhecer mais pessoas e não apenas ficar naquele círculo fechado de amigos. 

Skoob:


Orelha de Livro:


Nesse exemplo, por exemplo, temos a atualização de uma garota que eu não sigo nem sou amigo, mas que adicionou em sua estante o mesmo livro que eu. Ok, quando eu sigo uma pessoa é porque eu quero ver o que >ela< posta, mas mesmo assim podemos conhecer várias outras pessoas com os mesmos gostos. Ponto para Orelha de Livro.

4. Quantidade de livros:

O Skoob tem uma quantidade imensa de livros. Não importa qual eu queira, em qual eu esteja pensando, eu sempre vou encontrar lá. Já o Orelha de Livro já não temos uma variedade tão grande assim. Quando fui adicionar livros em minha estante, alguns que eu encontrei com facilidade no Skoob simplesmente não existiam no Orelha de Livro e eu tive que cadastra-los. Alguns eu até entendo porque não são tão conhecidos assim, mas eu tive que cadastrar The Casual Vacancy. Pois é, um livro de JK Rowling não constava na rede social. Como assim?
Eu tive que pesquisar o ISBN do livro e cadastra-lo lá, colocando informações como sinopse, capa, etc. Morte Súbita já havia sido cadastrado, mas se eu li em inglês eu não vou adicionar outro que não seja aquele que eu li. No Skoob podemos encontrar o livro que quisermos, tanto em português quanto em inglês, já no Orelha de Livro não temos essa mordomia. Se queremos tal livro, temos que cadastra-lo antes, o que leva algum tempo (a não ser que a pessoa queira colocar informações erradas, de qualquer jeito, o que não é nada legal). Não tive como tirar print porque agora o livro já foi cadastrado (por mim), mas vamos combinar né... Ponto para o Skoob.

5. Notificações:

O Orelha de Livro mostra todo o tipo de notificação, menos a que realmente interessa. Já o Skoob mostra aquilo que realmente nos afeta, digamos, o que é interessante. O Skoob nos mostra aqueles que querem trocar livros conosco e as solicitações de amizade. Isso é o que realmente importa. Já o Orelha de Livro nos mostra pessoas que comentaram livros que também estão na nossa estante. Isso já está no feed de notícias, por que nos avisar de uma coisa dessas? Toda a hora que entro dou de cara com essas notificações, mas não consigo encontrar nenhuma sobre alguém que me seguiu, por exemplo. Aliás, ele não mostra quem está te seguindo em lugar nenhum. Onde foi parar esse tipo de informação?

Skoob:


Orelha de Livro:



Por que eu preciso ser incomodado com essas notificações? Por que eu vou querer saber que alguém comentou em algum livro que eu li ou pretendo ler? Eu preciso saber quem quer ser meu amigo, quem me seguiu, essas coisas. Os comentários já aparecem no feed de notícias. Por isso, mais um ponto para o Skoob.

6. Estantes:

Esse quesito é bem importante. Você está relendo um livro? Que livros você deseja? Você abandonou um livro porque não gostou? No Skoob você pode colocar tudo isso, já no Orelha de Livro não. Neste você só pode colocar os livros que você leu, que quer ler e o que você está lendo. E os favoritos... isso foi, pra mim, a maior decepção na rede social. No Skoob eu tenho 21 livros marcados como favoritos. Ué, de tantos que eu li eu não vou conseguir me decidir apenas entre um ou outro. Já no Orelha de Livro você não pode adicionar nem metade disso. Enquanto em um é livre, no Orelha você pode ter no máximo 7 livros. Eu adicionei os 7 livros da saga Harry Potter e pronto, acabou. Onde eu vou deixar As Vantagens de Ser Invisível? Onde eu vou deixar As Crônicas de Gelo e Fogo? Onde eu vou deixar a trilogia Jogos Vorazes? Onde está escrito que uma pessoa não consegue ter mais que 7 livros como favoritos?  


Enquanto isso, olha quantas opções nós temos para organizar os livros no Skoob:


Por ter muito mais opções e não ter limites para organizar meus livros, claro que o ponto vai para o Skoob.

7. Precisão:

Vamos agora para o último quesito da avaliação: a precisão. No Skoob, quando estamos lendo determinado livro, podemos criar o histórico de leitura, em que colocamos em qual página paramos e ele calcula a porcentagem do que lemos. Vamos supor que estou lendo o livro Zumbis X Unicórnios:

Orelha de livro:



Eu cliquei em "comecei a ler", pois o livro estava em minha estante de Quero Ler. O Orelha de Livro apenas me deixou avaliar de 0 a 5 estrelas, fazer um comentário, o que é opcional, e depois indicar para um amigo do Facebook. Só. Quando eu clico em "comecei a ler" significa que eu comecei, não que eu já li, como eu vou poder avaliar? Agora vamos fazer esse teste no Skoob. Vamos supor que eu li até a página 100 do livro que tem 388 páginas:



No Skoob podemos saber a que ponto do livro estamos, a porcentagem do quanto lemos. No Orelha de Livro sabemos apenas que estamos lendo. Que eu estou lendo eu sei, quero saber quanto falta pra acabar, caramba. Cadê a precisão? Ah, encontrei-a no Skoob. Mais um ponto para o Skoob.

Vamos fazer a contagem geral agora e ver quem ganhou o duelo. 
Orelha de Livro venceu nos quesitos Interface e Feed de Notícias. Já o Skoob venceu, bem, em todos os outros. Com 5 x 2, Skoob venceu o duelo de hoje. Ele pode não ser o site mais bonito nem o com maior interação entre os usuários, mas é o mais completo e o melhor para se organizar os livros. Orelha de Livro é lindo e oferece uma interação muito grande entre os usuários, não dá pra negar, mas ainda precisa melhorar em muitos aspectos, como por exemplo mostrando notificações que realmente mereçam ser notificadas e não limitando seus usuários.
Ah, e só pra deixar claro: esse teste foi completamente imparcial. Eu não combinei nada com nenhuma das redes sociais, não estou ganhando nada para falar que prefiro determinada rede, etc.
Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

Novas imagens de Divergente e minha relação conflitante com Theo James

Oi, como vai?
Hoje eu vim aqui pra mostrar algumas das novas imagens divulgadas de Divergente e ainda fazer uma confissão. Primeiramente, as imagens. Foram divulgadas fotos de Tris no seu treinamento na Audácia, Tris ainda com as roupas da Abnegação saltando de um prédio (pra mim a imagem mais legal divulgada até agora), entre outras. Além disso, temos a primeira still de Kate Winslet no filme!
Isso mesmo, a atriz (vencedora do Oscar, importante ressaltar) está no elenco de Divergente. Ela será Jeanine Matthews, a vilã da história. Em declaração, Kate disse que está adorando fazer uma vilã, já que nunca tinha interpretado uma. Ainda disse que, como não era muito próxima dos outros atores do elenco, usou isso ao seu favor nas cenas. Agora todos são amigos, mas quando chegou se comportou como uma megera para que o... ódio, digamos, fluísse melhor nas cenas. 
A imagem não é lá da melhor qualidade mas já dá pra ver como ela estará no filme, olha só: 

jeani

Ela é uma atriz e tanto, o nome dela dá uma credibilidade maior ao elenco (maior do que já tinha, o filme já começou com tudo). O elenco ainda participou da Comic-Con, simplesmente a convenção dos sonhos. Os elencos de Jogos Vorazes, Sherlock, Once Upon a Time, Divergente e muitos outros todos juntos no mesmo lugar! Mais da metade dos meus ídolos lá, juntinhos, a poucos corredores de distância... 
Enfim, o elenco de Divergente esteve na Comic-Con e fez diversos photoshoots, conversou com fãs e repórteres e ainda divulgaram cenas inéditas do filme. Mas essas cenas inéditas foram divulgadas apenas lá. Ou seja, os fãs sortudos que estavam presentes já têm uma prévia do filme, enquanto nós temos que nos contentar com stills divulgadas. Mas tenho certeza que logo vão sendo divulgadas cenas também... para os trailers ainda não temos uma data certa. 
Vamos dar uma olhada nas imagens:




As imagens são muito legais! Principalmente essa última, que mostra Tris saltando de um prédio. Os cenários, pelo que podemos ver pelas imagens, vão ser muito bons.
Agora chegou a hora da minha confissão... eu não gosto de Theo James como Quatro pronto falei. Nada contra o Theo ator, o Theo pessoa, etc. Mas o Theo Quatro, o Theo Tobias, não consigo encaixa-lo ao personagem nunca. Quando eu li eu criei em minha mente a imagem de um Tobias mais louro, um louro bem dourado, e uma cara severa, mas bem humorada em algumas horas. Já vi o Theo em fotos na Comic-Con e tal e ele me parece ser super legal e bem humorado, mas não imagino >esse< Quatro rindo, por exemplo. Não consigo imaginar esse Quatro beijando essa Tris (que combina bem com o papel). Tobias é badass, claro, mas Theo está com uma cara badass demais, não consigo me acostumar com ele. Preciso ver logo algumas cenas do filme ou o filme inteiro mesmo para poder dar a minha opinião de verdade sobre como Theo James se encaixa no papel, mas vendo fotos eu não consigo gostar dele. 
Muitos podem me xingar, mas pra mim o Quatro perfeito seria Sam Claflin. Ele interpretará Finnick em Catching Fire, mas poderia muito bem interpretar Tobias (alterno os nomes pra não ficar tão repetitivo) em Divergente. Olha só o Sam:


Ele seria um ótimo Quatro! Ele tem os cabelos louros mais puxados para o dourado, uma cara que pode se transformar de severa em bem humorada tranquilamente... ok, eu tenho esse problema de sempre imaginar os personagens completamente diferente dos atores que os interpretam, mas no caso de Divergente essas diferenças acabaram me incomodando. Não que eu vou ficar menos ansioso pelo filme por causa disso, ou que vou gostar menos por causa disso, que nada! E também não estou criticando Theo James como "ele não é um bom ator" ou algo do tipo. Eu nunca vi nenhum filme dele mas aposto que ele atua muito bem. Mas para o Quatro, pelo menos pra mim, ele não é o ator ideal.
Enfim, essas foram mais algumas das notícias de Divergente, espero que tenham gostado, até a próxima ;D

sábado, 20 de julho de 2013

Novo trailer (épico) de Em Chamas!



Oi, como vai?
Hoje foi lançado o trailer de The Hunger Games: Catching Fire! É! O trailer é simplesmente... simplesmente... ai, não tenho palavras. Ele é épico. A música de fundo, as cenas escolhidas, tudo é perfeito! Além do mais, ele já mostra algumas das cenas de Katniss e Peeta no campo de treinamento e na arena, o que foi totalmente ignorado no primeiro (que já foi maravilhoso). 
EU. NÃO. CONSIGO. PARAR. DE. ASSISTIR.
Vou parar de ficar falando e mostrar logo o trailer. Olha só:



Eu terminei de ver o trailer e fiquei arrepiado, sério. Não tem como não ficar. É daqueles trailers que fazem com que qualquer um fique com vontade de ver, mesmo sem saber muito sobre o filme, e daqueles que deixam os fãs, que já leram o livro e acompanham todas as novidades sobre o filme, surtando.
A Lionsgate está fazendo um trabalho maravilhoso com Jogos Vorazes. O primeiro filme foi ótimo, e não dá pra esperar menos desse segundo! A saga é perfeita nos livros e tudo está se encaminhando para que seja perfeita também no cinema. Estou morrendo de ansiedade para novembro, quando Catching Fire finalmente vai estrear.
Até a próxima (e saibam, qualquer outra novidade eu estarei aqui pra postar) ;D


quarta-feira, 17 de julho de 2013

TAG: 10 books



Oi, como vai?
Hoje eu vim aqui responder a tag 10 books, que foi indicada pela Isabela do blog Hey Books, que consiste em:

1. Citar o nome de 10 livros que gostei;
2. Escolher 10 blogs para responder;
3. Avisar aos blogs escolhidos;

É uma tag bem simples, vamos lá:

Os 10 livros que eu mais gostei (até hoje) são:
1. As Vantagens de Ser Invisível (sem palavras, perfeito)
2. Guerra dos Tronos (já li os dois primeiros, até então esse é o meu favorito)
3. A Culpa é das Estrelas (não gosto muito de livros de romance, mas esse é perfeito, amei)
4. 
Harry Potter e o Enigma do Príncipe (amo de paixão os sete, mas esse pra mim é o mais emocionante)
5. Cidade dos Ossos (não posso falar que amo a saga porque só li este que é o primeiro livro, mas estou muito ansioso pra ler o resto)
6.  
The Casual Vacancy (esse livro é muito bom, estou louco pra reler)
7. Jogos Vorazes (entre os três da trilogia esse é o que eu mais gosto) 
8. O Menino do Pijama Listrado (esse livro é tão tocante, quando comecei a ler não pensei que iria gostar tanto assim)
9. Assassinato no Expresso do Oriente (de início eu não gostei muito, mas quando o trem para na nevasca eu comecei a amar e não larguei até terminar. É muito surpreendente, como todos os livros de Agatha Christie, só não fiz uma resenha porque acabaria dando spoilers e spoiler de um livro da Agatha é algo inadmissível) 
10. Percy Jackson e o Último Olimpiano (o melhor da saga e o menos infantil, digamos)

Bom, esses são os meus 10 livros favoritos. 

Eu não conheço lá muitos blogs e boa parte daqueles que eu conheço já fizeram a tag. Vou indicar alguns pra responder: 

Fofocas Literárias (praticamente minha amiga do blog haha)
Livros e Chá 

Indiquei só 5 porque, bem, são os que eu mais acompanho e aqueles de quem eu adoraria ver as respostas. Se eu não tem tagueei, mas você gostou da tag pode fazer, sem problemas!
Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

terça-feira, 16 de julho de 2013

Novos posters de Em Chamas!














Oi, como vai?
Foram divulgados hoje novos posters e ainda o banner de divulgação (a imagem acima) de Jogos Vorazes: Em Chamas! Os posters mostram alguns dos personagens do Terceiro Massacre Quaternário, edição especial dos jogos que acontece de 25 em 25 anos. Em cada edição do Massacre é feita uma coisa diferente do usual, e neste, que comemora 75 anos dos Jogos, os tributos de cada Distrito que já venceram alguma edição dos Jogos voltam para a arena. Por causa disso, Katniss volta para a arena (já que é a única tributo a vencer de seu Distrito, junto a Peeta (ou ele ou Haymitch, que não teria muitas condições de sobreviver por causa da idade e dos problemas com bebidas) e enfrentam uma arena repleta de água, como uma ilha ao contrário (terra firme cercando uma longa extensão de água), um péssimo lugar para a Garota em Chamas.
Enfim, vou parar de falar e mostrar logo os posters, olha só:

 










Os posters têm uma edição muito bonita! Não temos todos os personagens do Massacre (na verdade são 24) mas temos, digamos, os principais. Além desses posters e do banner lá de cima temos o novo trailer que será divulgado sábado, portanto, fiquem de olho no blog, qualquer novidade eu estarei aqui pra postar! Jogos Vorazes é uma das minhas sagas favoritas, estou cada vez mais entusiasmado com o que a Lionsgate anda fazendo (ela já fez um bom trabalho com o primeiro filme e a divulgação desse segundo está de parabéns, minhas expectativas para o filme não podiam ser melhores!).
Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

Vamos falar sobre: Fúria dos Reis


*esse post não terá spoilers de Fúria dos Reis, mas terá muitos de Guerra dos Tronos, então se você ainda não leu o incrível volume um sugiro que volte mais tarde, pra não estragar as surpresas do livro*

Imagine um livro fofinho, onde os personagens são felizes e vivem uma longa e próspera vida em seus castelos de contos de fadas em belas paisagens coloridas em um mundo onde não há guerras nem disputas. As Crônicas de Gelo e Fogo definitivamente não é assim, e Fúria dos Reis é um livro que demonstra  isso perfeitamente. O livro já começa em um clima meio tenso, e o prólogo é o melhor de todos (até agora). Muitos criticam o prólogo, que é muito longo, mas eu não vi problema nenhum nisso, afinal precisamos nos apegar ao personagem antes de Martin acabar com ele e não dá pra fazer isso tudo em poucas páginas. Em todos os cantos de Westeros (e até fora dele) há conflitos acontecendo, puxados pelos ganchos enormes deixados no final de Guerra dos Tronos. A morte de Eddard Stark e de Robert Baratheon foram as mais importantes, digamos assim. Graças à morte de Robert, Joffrey (um dos personagens mais odiáveis de todos) subiu ao trono de ferro mesmo não sendo filho do rei, o que gerou uma disputa entre Renly e Stannis, os dois irmãos de Robert, que agora querem se tornar reis. Cada um se auto-intitulou rei, e marcharam em direção a Porto Real para depor Joffrey. E graças à morte de Eddard, Robb, seu filho mais velho, se tornou o rei do norte. Quatro reis disputando um único trono.
Além disso temos histórias (não menos importantes e emocionantes) paralelas, como a de Arya Stark, que fugiu de Porto Real com Yoren, que iria levar garotos para a Muralha, para servirem na Patrulha da Noite. Ela passa a se chamar Arry, fingindo ser um garoto, e esconde sua própria identidade, já que está sendo perseguida pela rainha e qualquer um que soubesse quem ela realmente é a entregaria para Cersei em pouco tempo. Sansa Stark, por sua vez, está prometida em casamento a Joffrey e sofre com todos os seus maus tratos. Catelyn é mandada para o centro do exército de Renly para tentar um acordo de paz com o rapaz, e ainda tenta, sem sucesso, fazer reinar a paz entre os dois irmãos, que estão a ponto de entrar em guerra. Tyrion Lannister agora é o Mão do Rei, lugar anteriormente ocupado pelo finado Eddard, e se torna muito odiado pela população por mais que tente ajudar a todos. Ele continua o personagem mais brilhante do livro, o que pra mim tem mais destaque. O Duende, como é chamado, tenta botar ordem em Cersei e no filho, que está mais descontrolado que nunca, e ainda preparar a cidade pra guerra que se aproxima. A população está muito desgostosa com a família real e começa a fazer revoltas. Uma das melhores cenas do livro é quando os Lannister vão se despedir de Myrcella, que foi oferecida em casamento, e são atacados pela população. 
Neste livro conhecemos dois novos POV (point of view character), Davos e Theon. Davos é um novo personagem, amigo de Stannis, que conta um pouco a história do lado deste irmão e o que acontece no meio de seu exército. Além disso nos apresenta o seu lado da guerra, o que é muito >muito< legal. Theon já conhecíamos de Guerra dos Tronos. Ele foi feito refém pelos Stark, mas foi criado, digamos, em ótimas condições e praticamente cresceu com os filhos de Eddard. Theon foi mandado por Robb para as ilhas de seu pai pra fazer acordos, mas acabou se virando para o seu lado e agora luta contra Winterfell! Ele é um personagem muito bem construído (aliás, todos da história são). Você percebe a todo momento que ele meio que tem inveja de Eddard, quer tudo o que foi dele. 
Bran é um dos personagens que eu menos gostei em todo o livro. No início seus capítulos eram chatos e apenas narravam o que acontecia em Winterfell, o que nunca era muito interessante. Mas do meio em diante seus capítulos começaram a ficar mais interessantes graças a umas... coisas que acontecem. Daenerys é uma que perdeu um pouco o destaque nessa sequência. O que no primeiro livro teve muita emoção, nesse não teve tanta graça assim. Durante todo o livro (ela é uma das que menos têm capítulos) Dany viaja com o seu khalasar para tentar conseguir um exército e navios para marchar a Westeros e resgatar o reino. E Jon, que não tinha tanta graça no primeiro, voltou a ganhar destaque neste volume, em que marcha com os irmãos da Patrulha da Noite pra lá da Muralha para lutar contra os selvagens. 
O livro é perfeito! Ele te prende do início ao fim, e por mais que seja enorme não se perde no meio e consegue manter o ritmo ao longo das 656 páginas, o que faz com que nunca tenhamos vontade de largar. Todas as tramas se interligam muito bem, e os personagens POV funcionam de uma maneira perfeita: em certos momentos você tem a mesma cena narrada por dois personagens diferentes, o que dá uma riqueza de detalhes muito maior e faz com que você se sinta na cena. Por exemplo a cena da guerra final, que é narrada por Tyrion e Davos, um do lado dos Lannister e o outro do lado de Stannis. Ficamos imersos de verdade, como se olhássemos para os lados e víssemos a guerra realmente acontecendo.
É um livro extremamente sangrento, bem mais que o primeiro. Muitos personagens, muitos mesmo, morrem, inclusive alguns POV. George se mostra mais uma vez sem piedade nenhuma com ninguém e continua surpreendente como sempre. Não sei o que esperar do terceiro livro (sei que será maravilhoso, porque né, é de As Crônicas de Gelo e Fogo, mas não tenho ideia do que acontecerá com os personagens). George vai plantando cliffhangers no final de cada capítulo. Nós lemos, ficamos loucos pra saber o que acontece com determinado POV e quando vamos dar uma olhadinha descobrimos que o próximo capítulo dele virá em umas 50 páginas. Isso estimula a ler e no final acabamos lendo mais da metade do livro, e sem perceber a outra metade!
É um livro gigante. Não é o mais longo que eu li no quesito páginas, mas é com certeza o mais grosso da estante. Pra mim quanto maior o livro melhor! Em alguns o tamanho é desnecessário, você percebe que o autor está dando uma enrolada, mas nesse não temos enrolação nenhuma. Não consigo me decidir qual é o meu favorito até agora... dizem que o terceiro, A Tormenta de Espadas, é o mais chocante/surpreendente de todos, mal posso esperar pra ler!
Essa série é espetacular, cada vez me surpreendendo mais. Como falei na resenha de Guerra dos Tronos, é como se eu estivesse vendo as cenas descritas passarem diante dos meus olhos, não lendo. Isso porque o autor dá muitos detalhes (nos faz, inclusive, cheirar a cena). George demora muito, muito, muito para escrever livros, mas quando os publica não tem como esperar outra coisa que não seja uma obra prima.
Mais um livro de uma das minhas séries favoritas, recomendadíssimo!
Bom, espero que tenham gostado, até a próxima ;D

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Dois anos sem Harry Potter


É, já passou tudo isso. Parece que foi ontem que enfrentei uma fila gigantesca para poder ver o final épico da saga. Parece que foi ontem que os créditos finais começaram a subir pela telona e eu fiquei me perguntando: "e agora?". O tempo passou rápido demais (aliás, está passando). Tem vezes que eu me recuso a acreditar que realmente acabou. Por que não ter mais um filme no final do ano? Isso é um ato de crueldade, deveria ser proibido! Pelo que vou ansiar agora? Que estreia vou aguardar? 10 anos e ainda fica a sensação de que tudo o que é bom dura pouco. Mas ei, espere, ainda temos os livros na estante, ainda temos os filmes na estante, ainda podemos viver tudo isso mais uma vez, e outra, e outra! Hogwarts sempre estará lá para nos receber. E sabe aquele ditado que citei agora há pouco que diz que tudo que é bom dura pouco? É mentira. Tudo que é bom é eterno. 
2 anos sem Harry Potter? Acho que o título mais correto é "2 anos sem novos filmes de Harry Potter", afinal não ficamos sem a saga por um dia sequer. Ela sempre estará lá pra nos receber de volta. Snape sempre estará lá pra tirar pontos da Grifinória. 
Nada será como antes, mas isso de certo modo é bom. Agora vemos quem realmente são os fãs de verdade e quem apenas acompanhava a moda. Agora sim conseguimos diferenciar os Potterheads dos simples fãs de Harry Potter. E o que mais me alegra é ver que os Potterheads existem em grande número (esperar ansiosamente a meia noite só pra tweetar Always não é pra qualquer um). Não importa quantas sagas eu leia, de quantas eu goste, Harry Potter ocupou um lugar no meu coração que não pode ser tomado de jeito nenhum. Se você nunca leu a saga deve estar me achando um louco por dizer isso tudo, mas saiba que na verdade eu te acho um louco por nunca ter lido. É como um vírus, um vírus pelo qual eu adorei ser infectado. Desde criança eu acompanho a saga, os primeiros livros maiores que eu li foram os da saga. Ela me acompanhou, cresceu comigo. Desde um Harry inocente até um Harry herói foi uma longa tragetória e tenho orgulho de dizer que acompanhei tudo, tudinho! Do olá ao adeus. Harry Potter acabou por não ter mais livros ou filmes, mas para aqueles que realmente amam a saga será eterna. Será algo passado de pai pra filho (espero ler A Pedra Filosofal para meus filhos à beira da cama, na hora de dormir, para que tomem gosto pela leitura e leiam por conta própria seus As Relíquias da Morte). 
No fim das contas sempre teremos com o que nos contentar: os atores vão sempre fazer novos filmes, JK vai sempre escrever novos livros. 
Prometemos ficar com Harry até o fim. Até depois do fim! Não importa quantos anos eu tenha, sempre que me perguntarem "nossa, mas depois de todo esse tempo?" eu vou responder cheio de orgulho: "Always". 
E como se não bastasse o mundo que me apresentou, graças ao Harry vi amigos e amigas em pessoas que eu nem conheceria se fosse de outra forma, pessoas que eu quero comigo hoje em dia. Todos os valores que nos apresentou, tudo em que nos fez pensar, isso não tem preço.
JK Rowling, obrigado por ter feito parte da minha vida tão mágica, por ser essa escritora brilhante que você é e nunca deixará de ser. Obrigado a todos os atores do elenco e a cada membro da produção, graças a vocês a magia criada por JK não ficou apenas na nossa imaginação, foi tornada realidade! 
Obrigado por nos tirarem do mundo dos trouxas quando abrimos um dos livros ou assistimos a um dos filmes. 
Não importa quantos anos se passem: 3, 4, 10, o dia 15 de julho sempre será especial. O fim de uma saga, início de uma lenda. 
Lumos nunca se tornará Nox, não para nós.

domingo, 14 de julho de 2013

JK Rowling ou Robert Galbraith?


Oi, como vai?
Hoje eu vim falar sobre o fato mais fatão do século: JK ROWLING LANÇOU UM LIVRO EM ABRIL!
Aí vocês me perguntam "que livro é esse que ninguém comentou antes?" Pois é, ninguém comentou antes mesmo. JK Rowling, como é uma escritora danadinha, publicou The Cuckoo's Calling como Robert Galbraith. Como se não bastasse criar personagens, JK passou a criar pessoas de verdade. Olha só a biografia de Robert:
“After several years with the Royal Military Police, Robert Galbraith was attached to the SIB (Special Investigative Branch), the plain-clothes branch of the RMP. He left the military in 2003 and has been working since then in the civilian security industry. The idea for Cormoran Strike grew directly out of his own experiences and those of his military friends who returned to the civilian world. ‘Robert Galbraith’ is a pseudonym."
JK é brilhante! Ela conseguiu manter o pseudônimo em segredo até ontem, quando deu uma entrevista a um jornal britânico assumindo a obra. Segundo ela, foi muito legal poder receber o feedback dos leitores como um outro autor qualquer, ter essa liberdade. Com The Casual Vacancy, que publicou no ano passado como ela própria, todas as críticas se voltavam sempre para o seu nome e todas comparavam a obra com Harry Potter. "JK Rowling me decepcionou" "Os personagens de The Casual Vacancy seriam mais interessantes com varinhas na mão" "Rowling exagerou nos personagens de seu primeiro romance adulto colocando tudo o que não podia colocar em sua série infantil". Essas foram algumas das críticas, que se referiam mais à JK do que ao próprio livro. O peso do nome, de certo modo, acaba atrapalhando pois todos sempre vão comparar qualquer uma de suas obras à sua saga de maior sucesso. Mas quem é Robert Galbraith? Um autor iniciante, porém brilhante. O livro é um sucesso de crítica. Na Amazon foi avaliado com quase 5 estrelas e ainda ganhou uma estrelinha de "melhores livros de 2013". Robert Galbraith não escreveu Harry Potter, então não houveram comparações com a saga. Apenas sobre o livro. E sobre ele próprio. O mais hilário foi uma das críticas, que dizia:
"This book is so well written that I suspect that some years down the road we will hear the author's name is a pseudonym of some famous writer."
Traduzindo: "Esse livro é tão bem escrito que suspeito que em alguns anos vamos ouvir por aí que o nome desse autor é na verdade o pseudônimo de um famoso escritor". Isso é simplesmente... uau.
O livro em questão é The Cuckoo's Calling (algo como O Chamado de Cuckoo em português). Olha só a capa:


É uma capa linda! Leia só a sinopse, presente na página do livro na Amazon
"A brilliant debut mystery in a classic vein: Detective Cormoran Strike investigates a supermodel's suicide. 
After losing his leg to a land mine in Afghanistan, Cormoran Strike is barely scraping by as a private investigator. Strike is down to one client, and creditors are calling. He has also just broken up with his longtime girlfriend and is living in his office.

Then John Bristow walks through his door with an amazing story: His sister, thelegendary supermodel Lula Landry, known to her friends as the Cuckoo, famously fell to her death a few months earlier. The police ruled it a suicide, but John refuses to believe that. The case plunges Strike into the world of multimillionaire beauties, rock-star boyfriends, and desperate designers, and it introduces him to every variety of pleasure, enticement, seduction, and delusion known to man.

You may think you know detectives, but you've never met one quite like Strike. You may think you know about the wealthy and famous, but you've never seen them under an investigation like this."
É sobre Cormoran Strike, um ex veterano de guerra que acaba se tornando detetive particular. Certo dia John Bristow entra pela porta do escritório de Cormoran trazendo a história da morte de sua irmã, uma famosa modelo conhecida como Cuckoo. Todos acreditam que foi suicídio, mas John se recusa a acreditar também e leva o caso para que Cormoran investigue. 
Isso deve ser demais! O último parágrafo da sinopse me deixou muito ansioso pra ler: "Você pode pensar que conhece detetives, mas você nunca conheceu alguém como Strike. Você pode pensar que sabe tudo sobre o mundo da fortuna e da fama, mas você nunca o viu em uma investigação com essa." Mais uma vez: uau. Eu não teria descoberto esse livro se não fosse pela JK (acho que essa também era uma das coisas que ela estava tentando evitar com esse pseudônimo), mas agora que eu descobri e sei sobre a história eu estou louco pra ler e descobrir quem matou Cuckoo (ou se foi suicídio mesmo). 
JK Rowling é uma autora brilhante, espetacular! Ela praticamente trollou o mundo. Todo mundo querendo um novo livro dela, ela lança sem ninguém saber e mesmo assim o livro se torna um sucesso de críticas. Agora vocês percebem, críticos, que Joanne Rowling não se resume a Harry Potter? 
O livro por enquanto está à venda na Amazon e no Book Depository, ambos internacionais, mas aposto que logo logo estará à venda na Saraiva ou Fnac. Depois de se tornar a autora mais lida do mundo se passar por um autor iniciante e conseguir manter esse segredo por meses foi uma ideia de mestre!
O livro se transformará em uma série e os próximos livros ainda serão assinados como Robert Galbraith, por mais que todos agora saibam sua identidade secreta. 
Enquanto muitos autores escrevem apenas pra ganhar dinheiro, JK escreve por prazer e ainda publica livros em segredo. Agora o segredo se desfez, e piadinhas de "De dia é Joanne e de noite é Robertão" já começaram a aparecer aos montes no Facebook. Ela movimenta o mundo inteiro com uma simples declaração... nessas horas que eu tenho mais orgulho de ser seu fã. 
Espero que tenham gostado, até a próxima ;D