segunda-feira, 28 de julho de 2014

Divulgados novos trailers de A Esperança e O Hobbit!


Oi, como vai?
Hoje estou aqui, neste dia abençoado, para dizer que FINALMENTE FOI DIVULGADO UM TRAILER DE A ESPERANÇA: PARTE 1! O filme estreará em novembro, e desde então tínhamos que nos contentar apenas com virais (que já eram sensacionais e ótimos golpes de marketing, mas ainda não o que esperávamos de fato). Hoje, nesta madrugada, finalmente foi divulgado o primeiro teaser (que não vejo diferença para um trailer a não ser no fato de ser bem mais curto) de A Esperança: parte 1, e é de arrepiar qualquer fã!
Eu sei que muita gente já viu, mas não posso deixar de compartilhar com vocês, e não será sacrifício algum ver mais uma vez (e outra, e outra...). Enfim, sem mais delongas, confira só o incrível teaser: 



Com este teaser, podemos estabelecer uma verdade indiscutível com relação a Jogos Vorazes: Lionsgate tarda mas não falha. O teaser é ótimo! Já dá um certo arrepio e nos mostra o quão bom o filme será, mesmo contando uma parte do livro um tanto parada. O filme contará a primeira parte do último livro da trilogia Jogos Vorazes: rebeliões nos distritos tomam proporções cada vez maiores, o Distrito 13, que todos pensavam estar destruído, se mostra mais forte do que nunca e Katniss tem que assumir o papel de Tordo, o símbolo da revolução, em uma luta pela sobrevivência ainda mais perigosa do que a que enfrentou na arena. Mal posso esperar por mais passos de sua divulgação, e pelo filme em si!



Mal tinha começado a escrever este post e descubro que o trailer de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos também foi divulgado! Por isso considero esta segunda feira como abençoada (o que posso reafirmar depois de ler que novo trailer de The Maze Runner também será divulgado em pouco tempo!).
O trailer, como não poderia deixar de ser, já tem um tom épico, e nos dá uma prévia do que acontecerá nesta última parte da adaptação do livro O Hobbit, que adoro. O final do livro é incrível, e mesmo que diversas mudanças tenham sido feitas no filme (o que, afinal de contas, não é um problema, pois não haveria como adaptar uma obra relativamente pequena em três filmes de três horas de duração), o trabalho feito é realmente muito bom e mal posso esperar para ver o resultado. Sem mais delongas, confira:



É, amigos, este segundo semestre estará realmente irresistível nos cinemas. O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos nos mostrará o final da saga de Bilbo, que finalmente chegou à Montanha Solitária com a Companhia de Anões e não mais terá que enfrentar a ira do dragão Smaug, mas de outros exércitos em uma grandiosa guerra.
A Esperança: Parte 1 estreará no dia 21 de novembro, e a terceira e última parte da saga do Hobbit dia 11 de dezembro. Agora é só aguardar ansiosamente, atento para qualquer novidade, e se preparar para grandes emoções no cinema no final do ano.

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

domingo, 27 de julho de 2014

Vamos falar sobre Sherlock Holmes em: Um Estudo em Vermelho



Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre o espetacular O Estudo em Vermelho, de ninguém menos que Sir Arthur Conan Doyle. Este livro é o primeiro livro publicado por Doyle e a primeiro com Sherlock Holmes e John Watson.
A história é contada a partir do ponto de vista de John Watson, que precisa encontrar um lugar para morar em Londres e conhece Sherlock Holmes, que se encontrava praticamente na mesma condição e procurava um companheiro de apartamento. Assim, os dois se mudam para Baker Street, no famoso apartamento 221B. Conhecemos mais sobre nosso protagonista, e desde o início já temos provas de sua incrível habilidade de dedução. Um dos fatores mais interessantes é que, justamente pelo fato de Watson ser o narrador, sabemos de toda a sua estupefação e admiração por Sherlock, basicamente o mesmo sentimento que o leitor tem ao ler. É incrível como seu raciocínio é rápido e até mesmo engraçado ver a presunção de Holmes por isso.
O caso da vez (que foi descoberto em poucos passos por Sherlock, enquanto a polícia seguia pistas erradas) foi o de um homem encontrado morto em uma casa abandonada, com uma expressão de pavor no rosto e cercado de sangue, mesmo que não apresentasse nenhum ferimento. A polícia o considerava um caso indecifrável, e aí entra nosso detetive consultor, juntamente com seu novo amigo. 
O desenrolar da história é incrível, e a escrita de Doyle é ótima. O livro é dividido em duas partes, e se tem algo que estranhei foi que, no meio da história (sim, exatamente no meio da história), quando um ponto alto é atingido e o leitor anseia pela continuação daquela cena, é iniciada a Parte Dois, contando uma história completamente aleatória e que se passa inclusive em outro continente. 
Fiquei um tanto ressabiado, mas ainda assim a história era interessante e valia a pena ser lida. Conforme a história "aleatória" vai sendo contada, descobrimos aos poucos a ligação que tem com o resto do livro, até que no final (que não é necessariamente o final do livro em si), somos arrebatados e descobrimos o porquê de tudo aquilo. É simplesmente sensacional!



O modo como a obra foi escrita me prendeu de tal maneira que o terminei em apenas dois dias. A leitura flui tão facilmente e é tão gostosa que quando percebi já me encontrava além da metade do livro. Além disso, a história é bem construída, e não dá ponto sem nó. Cada elemento colocado e cada coisinha citada ganha um significado. Nada fica espalhado, não sobram fios soltos, e no final tudo se encaixa.
Já conhecia Hercule Poirot, de Agatha Christie, e Dupin, de Edgar Allan Poe (sobre quem falarei mais no próximo post), e Sherlock conquistou um espaço especial entre esses três. É muito carismático, inteligentíssimo e quero muito ler cada vez mais livros com suas histórias. Dos três detetives (os maiores da ficção, vale ressaltar), o único de quem não gostei muito foi Dupin, e logo (mais precisamente, quando ler mais algum livro com algum desses detetives) farei um post especial colocando os três em pauta.
Além de tudo isso que já falei, o que mais me surpreendeu em Um Estudo em Vermelho foi o fato de não ser uma leitura difícil. Por ser Sherlock Holmes, pensei que as explicações para seu raciocínio seriam difíceis de interpretar e tudo o mais, mas a verdade é que é fácil (mas não a ponto de ser bobo), e quando percebemos estamos seguindo sua linha de raciocínio e pensando sobre o crime sem o menor problema. É uma trama complexa, mas a leveza da escrita de Conan Doyle torna tudo mais fácil e mais gostoso de ser acompanhado.
Incrível, sensacional, espetacular, enfim, todos os elogios imagináveis dispenso a este livro, recomendo!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Vamos falar sobre: The Maze Runner



Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre o incrível The Maze Runner: Correr ou Morrer, de James Dashner. É um daqueles livros que a sinopse te conquista quase que instantaneamente, e desde que a li pela primeira vez o livro estava na minha wishlist. Agora consegui finalmente compra-lo, passando na frente de vários outros que estavam em minhas metas, e não me arrependi nem um pouco.
The Maze Runner conta a história de Thomas, um adolescente que acorda de repente dentro de um elevador escuro que subia, se lembrando apenas de seu nome. O elevador finalmente para e ele é recebido (não da maneira mais calorosa, posso dizer) pelos Clareanos, outros adolescentes, todos meninos, que já haviam sido entregues pelo elevador e sabiam tanto quanto Thomas sobre seus respectivos passados. Os garotos se intitularam Clareanos pois vivem na Clareira, um amplo local cercado por gigantescas paredes de pedra, que se encontra bem no centro de um labirinto. Todas as noites, quatro enormes portas de pedra maciça se fecham, protegendo-os dos males que circulam pelos corredores do labirinto. 
Nada estava bem, é claro, mas consegue ficar ainda pior e mais confuso quando, um dia depois da chegada de Thomas, o elevador, que trazia um garoto a cada mês, chega trazendo uma garota! E como se não bastasse isso, ela traz mensagens um tanto quanto enigmáticas, e tem uma ligação com Thomas que nenhum dos dois sabe de onde vem.



Esta é a premissa, já ótima, do livro. Não darei mais detalhes para não estragar sua leitura, afinal recomendo veementemente essa obra a todos os que gostam de distopias e de livros com uma temática "luta pela sobrevivência". 
No início, confesso, não estava conseguindo me simpatizar com o protagonista, Thomas, e com a escrita de James. Mas, com o virar das páginas, coisas incríveis acontecem e, além de colocar Thomas em uma posição mais alta no meu conceito, me fizeram até gostar do modo como o livro é escrito. É uma narrativa em terceira pessoa que acompanha apenas Thomas, e nos coloca em pé de igualdade com os personagens: sabemos tanto quanto eles, e somente quando eles descobrem alguma revelação é que ficamos sabendo também.



É uma leitura angustiante, mas no bom sentido. James Dashner consegue construir toda a tensão da Clareira e todo o mistério acerca do indecifrável labirinto. Praticamente devorei a obra, simplesmente porque não dá para parar de ler! Cada capítulo (que são mais curtos) acaba de um modo que não te deixará fazer nada mais enquanto não ler o próximo, e assim sucessivamente. Muitas revelações são feitas, muitas reviravoltas acontecem, muitos personagens morrem, e no final das contas, depois de um desfecho incrível, ficamos com aquele gostinho de quero mais, aquela fome que só será saciada com o próximo volume, Prova de Fogo, com muito mais perguntas a serem respondidas.
Para finalizar, não posso deixar de ressaltar que, se você pode estar receoso de ler este livro por causa de romance adolescente, pode ficar sossegado! Ele até existe, dependendo do ponto de vista, mas não temos "melação" nenhuma, nada daquela enrolação e juras de amor que atrapalham o andamento da história, que flui muito bem e foca principalmente na ação e na busca por respostas e por um meio de sair daquele lugar sufocante e enfrentar o mundo real, que pode até mesmo ser pior do que o que viviam na Clareira.

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

terça-feira, 15 de julho de 2014

Três anos sem Harry Potter... o que mudou?

Oi, como vai?
Hoje, caros amigos, é dia 15 de julho, e sabe o que isso significa? Significa que hoje, três anos desde a estreia do último filme da saga, Potterheads do mundo todo estão melancólicos, se lembrando dos momentos que passaram com a saga e fazendo algum tipo de homenagem.  Eu, como Potterhead que sou, não posso deixar esta data tão importante simplesmente passar em branco. No ano passado, escrevi um tributo a Harry Potter, que amei, e acho que escrever um novo agora seria apenas repetir tudo o que disse no ano passado. Portanto resolvi fazer algo diferente.
Três anos se passaram, mas discordo de meu próprio título para o post, "Três anos sem Harry Potter". Isso porque não ficamos sequer um dia sem a saga realmente. Sim, não teremos mais livros e mais filmes, mas nunca passo um dia sem pensar (mesmo que vagamente certas vezes, confesso) na saga, nos personagens, enfim. Como disse no post do ano passado, tudo o que é bom não dura pouco, é eterno! Me vejo lendo para os meus filhos o primeiro volume da saga, para que sozinhos possam ler os outros seis.
Muita coisa aconteceu nos últimos três anos, tanto para mim quanto para você, que está aí lendo, e para o mundo em geral. Como não poderia ser diferente, muita coisa aconteceu para aqueles envolvidos com a saga: o elenco e a rainha autora. Neste post, para aproveitar o clima de relembrar o passado em que todos nos encontramos, resolvi fazer uma espécie de "resumão" sobre tudo o que aconteceu desde então. Vamos lá?

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Veja como são feitos os efeitos especiais de Game of Thrones!



Oi, como vai?
Quando dizem que Game of Thrones é uma das melhores (senão a melhor) séries de TV não só de hoje, mas de todos os tempos, é difícil discordar. Você pode não considera-la sua favorita, mas que em seus quesitos técnicos e no conteúdo ela é sensacional, não há como negar. 
Além de suas atuações incríveis, os efeitos especiais são maravilhosos, e neste vídeo podemos ver um pouco de como algumas das cenas da quarta temporada e alguns dos cenários incrivelmente realistas foram feitos, confira:



O vídeo nos mostra desde a inserção de névoa e nuvens até a construção de navios e castelos! É de um capricho e uma qualidade imensos o que é feito na série (justificando os altíssimos orçamentos), e a impressão que temos é que estamos vendo uma grande produção cinematográfica (embora, em boa parte dos casos, Game of Thrones seja ainda melhor).

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

sábado, 12 de julho de 2014

Vamos falar sobre: Príncipe Mecânico

Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre O Príncipe Mecânico, segundo volume da trilogia As Peças Infernais, de Cassandra Clare.
O livro dá continuidade à história de Tessa Gray (que neste livro chegou a me irritar em alguns momentos como Clary Fray me irritava em Os Instrumentos Mortais) e dos Shadowhunters do Instituto de Londres. 
Mortmain, o príncipe mecânico, ameaça cada vez mais os Caçadores de Sombras com seu exército de autômatos, grandes robôs que funcionam a base de energia demoníaca e não podem ser derrotados tão facilmente como os membros do Submundo (vampiros, lobisomens e afins). Além disso, Mortmain deseja Tessa para algum fim cabuloso. Com a promessa de um ataque de seu exército mecânico cada vez mais iminente, torna-se urgente que Charlotte, Henry, Jem e Tessa (Jessamine é um caso a parte) descubram sua história, sua localização e como para-lo. Benedict Lightwood, um dos personagens mais odiáveis do livro (o sobrenome causa estranheza, já que no "futuro", em Os Instrumentos Mortais, os Lightwood são alguns dos personagens mais legais), se aproveitando disso, resolve solicitar o comando do Instituto, o que lhe será concedido caso os Shadowhunters que lá vivem não consigam informações valiosas sobre o vilão. 
Assim, uma verdadeira corrida contra o tempo acontece, os personagens enfrentando cada vez mais perigos pelo caminho.



Terminada a introdução da parte legal, devo prosseguir dizendo que, como Cassandra Clare é Cassandra Clare, ela não poderia deixar de fora o tão clichê e tão oh-meu-Deus-vou-ali-vomitar triângulo amoroso. 
Will Herondale, o bad boy da história, é apaixonado por Tessa, mas não pode se entregar a este louco amor por causa de uma maldição que sofreu quando era mais jovem. Jem Carstairs, o bom moço, deixa de esconder o amor que sente por Tessa e luta para sair da friendzone e viver one sick love story (emprestando descaradamente aquela frase do pôster de A Culpa é das Estrelas) pelo tempo que lhe resta, já que está morrendo por causa da droga (tóxica, mas que, se parar de usar, acabará morrendo de abstinência). No meio disso tudo temos a adorável Tessa, que foi tão mais legal no primeiro livro, Anjo Mecânico, mas que resolveu se entregar à dúvida: qual dos dois escolher?
Will é um personagem realmente legal, e o drama de Jem com a questão da droga é ótimo. Além disso, o drama existencial de Tessa (que pode adquirir a aparência que quiser e teme perder a própria aparência, deixar de existir como realmente é), a busca por suas origens, sua verdadeira identidade e a de seus pais, e sua relação com o egoísta e inescrupuloso irmão Nathaniel Gray são ótimos. Cassandra Clare tem o dom de criar bons personagens, com profundidade e que se identificam com o leitor de alguma forma. Mas ela também tem o dom de enfiar triângulos amorosos no meio e emperrar o andamento da história. É anti-clímax (para mim, mas tenho certeza de que muitas da leitoras que só leem pelo romance discordam) estar esperando algo incrível acontecer, mas ter que passar páginas ou até mesmo um capítulo inteiro com rolinhos amorosos. 
Fora esses personagens já citados, temos Magnus Bane (presente nas duas séries, e que consegue se destacar nas duas) e Sophie, a copeira do Instituto que faz suas horinhas de psicóloga e amiga de Tessa e ganha cada vez mais destaque ao longo do livro (o que gostei bastante, pois passou de uma simples personagens para uma das minhas favoritas da trilogia).
Muito é revelado, muito do que já havia sido revelado é contestado com revelações ainda mais surpreendentes que te deixam sem fôlego e ao mesmo tempo que te fazem se sentir iludido por Cassandra acabam por te prender ainda mais à história.



Já comentei sobre a evolução de Clare desde Os Instrumentos Mortais, e volto a afirma-la aqui. Seus diálogos estão cada vez mais bem construídos, suas descrições mais detalhadas, suas reviravoltas mais chocantes. Não é difícil afirmar que As Peças Infernais é, sim, superior a Os Instrumentos Mortais em todos os aspectos. Já posso imaginar como The Dark Artificies (nova série da autora que se passará alguns anos após a conclusão de Cidade do Fogo Celestial) será boa, mas (posso vir a mudar de ideia, mas duvido bastante) me abstenho, assim como me abstive dos últimos volumes de Os Instrumentos Mortais (que, para mim, acaba mesmo em Cidade de Vidro). Isso porque, mesmo que a melhora da autora tanto no conteúdo do livro como no modo como o apresenta seja incontestável, me recuso a continuar comprando esses livros que temo serem escritos somente por dinheiro, o que tanto critiquei em Rick Riordan. Já são 10 livros sobre Shadowhunters publicados, e a autora ainda promete mais uma série com sabe-se lá quantos volumes SOBRE SHADOWHUNTERS! E o pior: para amarrar o leitor, ela já insere os protagonistas da nova geração no final de Os Instrumentos Mortais, como que para fazer o leitor se sentir com uma história incompleta caso não compre os próximos volumes. 
Realmente admiro Cassandra pelos livros que já li e o que ainda lerei (Princesa Mecânica, meu adeus a autora), e realmente quero conhece-la na bienal do livro (sim, ela virá!), mas cansei de suas séries com a fórmula basicamente pronta (opa, sou uma Caçadora de Sombras! Uau, duas pessoas me amam, quem será que vou escolher?).
Enfim, passado esse momento de crítica à autora, volto a afirmar que Príncipe Mecânico é, sim, muito bom, e consegue funcionar como um bom "filho do meio" (e com momentos de tirar o fôlego) na trilogia que certamente terá uma conclusão épica no próximo volume. 

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

domingo, 6 de julho de 2014

Os 9 melhores momentos da quarta temporada de Game of Thrones



Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre a quarta temporada da série Game of Thrones, da qual sou muito fã (novidade). Já falei sobre outras temporadas da série, exaltando sua qualidade, suas atuações incríveis, seu ótimo roteiro, entre muitas outras coisas, então não passarei mais um post falando a mesma coisa (embora seja sempre bom reafirmar). Decidi, então, fazer um post com os melhores momentos da última temporada. Assisti a todos os episódios em dia, mas, além da falta de tempo, não queria fazer um post tão recheado de spoilers como esse será enquanto muitos ainda nem assistiram. Agora, creio que já se passou tempo o suficiente e não haverá problema algum. A quarta temporada, assim como a terceira, abrangeu os acontecimentos do terceiro livro, Tormenta de Espadas, o meu favorito da série As Crônicas de Gelo e Fogo.
Vamos lá?

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Vamos falar sobre: A Revolução dos Bichos




Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre esse sensacional livro de George Orwell, A Revolução dos Bichos! O livro conta a história da Granja do Solar, onde os animais eram explorados pelo Sr. Jones. Eles andavam desgostosos com o modo de vida que levavam, e os porcos, os mais eruditos e estrategistas, pensaram numa maneira de se livrarem de toda a exploração. Cria-se o Animalismo, um regime igualitário no qual todos os animais teriam melhores condições do que na época em que trabalhavam para o homem. Com o lema "quatro pernas bom, duas pernas ruim", ocorre uma verdadeira revolução na granja e Sr. Jones e sua família são expulsos. Os animais tomam o controle, e é instaurado o regime que é uma boa sátira ao socialismo. São criados mandamentos que favorecem a todos os animais, e tudo começa funcionando de maneira perfeita. 
Porém Major, o grande porco que sugeriu o regime, morre, e ficam em seu lugar Napoleão e Bola-de-Neve. Os porcos são os que mais se destacam, e ficam com os trabalhos burocráticos enquanto os outros animais (vacas, cavalos, galinhas) ficam com o trabalho pesado.
Com o passar do tempo, o regime igualitário deixou de ser tão igual assim. Os porcos foram adquirindo todos os privilégios e adaptando os mandamentos aos seus interesses, manipulando os outros animais para que não percebessem nada de errado. Vai se formando uma elite suína, coisa que não deveria existir segundo o soci... ops, Animalismo.
 


O mais interessante deste livro é, sem dúvida, o fato de ser uma sátira da Revolução Russa. Stálin, representado como o porco Napoleão, e Trotski, como o porco Bola-de-Neve. Os comunistas são os porcos e todos os outros animais são a população, que tinha que viver com o regime da época sem protestar.
Pensei em denunciar o mito soviético numa história que fosse fácil de compreender por qualquer pessoa e fácil de traduzir para outras línguas. No entanto, os detalhes concretos da história só me ocorreriam depois, na época em que morava numa cidadezinha, no dia em que vi um menino de uns dez anos guiando por um caminho estreito um imenso cavalo de tiro que cobria de chicotadas cada vez que o animal tentava se desviar. Percebi então que, se aqueles animais adquirissem consciência de sua força, não teríamos o menor poder sobre eles, e que os animais são explorados pelos homens de modo muito semelhante à maneira como o proletariado é explorado pelos ricos.
Essa citação, que o próprio George escreveu (e que pode ser encontrada no posfácio de Cristopher Hitchens e nos apêndices, que são interessantíssimos), resume bem a proposta do livro, que foi cumprida com maestria. O modo como os porcos começam de maneira um tanto disfarçada, tomando cada vez mais liberdades que, pelos mandamentos originais, eram proibidas (como o mandamento que dizia que nenhum animal deveria dormir na casa do Sr. Jones, que logo passa a ser habitada pelos porcos), até chegar no final e tomarem medidas grotescas, impedindo os animais de protestarem. É genial o modo como os animais se unem para derrubar um sistema que lhes era desfavorável e acabam caindo em um sistema ainda pior, mesmo sem perceberem. Temos aqueles animais que acatam a tudo o que lhes é dito e aqueles que pensam em contestar, mas são facilmente manipulados.
A obra foi rejeitada por muitas editoras em diversos países (principalmente porque não queriam arrumar problemas com o governo russo), e se espalhou pelos campos de refugiados na época. Não contente em ser uma estória incrível, apresenta uma grande importância histórica.
 

Em certo momento (o que não tarda a acontecer), realmente passei a ficar com raiva dos porcos, e não conseguia acreditar que os animais simplesmente aceitavam tudo aquilo sem pestanejar. Logo me lembrei do modo como a sociedade é hoje, o governo, e de como, em todos os países, a população aceita muita coisa de cabeça baixa, na maioria das vezes sem questionar. Não sei vocês, mas eu adoro a matéria de sociologia na escola, e este livro é quase obrigatório para quem se interessa por questões sociais. Não somente este, mas toda a obra de George Orwell (mal posso esperar para ler 1984), que apresenta fortes críticas sociais.
Como podem ver, não dei muitos detalhes sobre a história para não estragar a leitura, que recomendo muito. Não é um livro cheio de reviravoltas, daqueles dramas que as pessoas terminam de ler e correm para as redes sociais postar "nossa, esse final me deixou arrasado" e "nossa, fulano de tal sambou na cara da fulana", mas é um livro genial e que trará muitas reflexões. Quando paro para pensar em livros que adicionam alguma coisa na vida e livros que lemos por ler, A Revolução dos Bichos certamente se encaixa no primeiro grupo 
 
Espero que tenham gostado, até a próxima ;D