domingo, 20 de abril de 2014

Vamos falar sobre: Convergente

- este post contém spoilers de Divergente e Insurgente -

Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre o incrível, maravilhoso, sofrível, chorável, terceiro e último livro da trilogia iniciada por Divergente, Convergente!
O livro continua narrando a saga de Beatrice Prior, a garota da Abnegação que desertou de sua facção para ser quem realmente era, caiu no meio de conspirações e golpes contra o governo e sofreu muitas ameaças e perigos reais por ser Divergente. No primeiro livro, conhecemos mais sobre a Chicado dividida em facções na qual Tris vive. No segundo, Insurgente, visitamos com a personagem cada uma das facções que não haviam sido tão bem exploradas e conhecemos mais a fundo a sociedade e o funcionamento de cada um dos grupos. Já neste terceiro livro, conhecemos o que há para além da cerca que separa a cidade do resto do mundo, até então desconhecido. 
No final de Insurgente descobrimos uma pista sobre o que há do outro lado da cerca com o vídeo de Edith Prior, e começamos a descobrir a importância dos divergentes e o porquê de serem perseguidos por Jeanine. E Convergente começa não muito depois. Os sem-facção tomam o poder e Evelyn Johnson (mãe de Tobias e líder dos sem-facção) acaba por se tornar uma espécie de tirana, mais ou menos como Jeanine foi. Enquanto a líder da Erudição mantinha o sistema de facções, Evelyn, ao tentar dar "escolhas" para as pessoas, derrubou o sistema e passou a obrigar as pessoas a viverem sem as divisões, ou seja, de um jeito ou de outro acabou tirando suas escolhas. Com isso em mente, formam-se os Leais, um grupo que luta contra o governo de Evelyn e quer restaurar o sistema de facções.
No vídeo de Edith Prior, descobrimos que os divergentes deveriam ir para fora da cidade, do outro lado da cerca, e ajudar a população que vive lá. Sem saber direito o que isso quer dizer, Tris, Tobias, Christina, Uriah, Peter, Cara, Tori e vários outros decidem sair da cidade quase clandestinamente para descobrir mais sobre o que há no exterior, e daí em diante temos uma revelação atrás da outra. O porquê de viverem isolados dentro da cidade, o porquê das facções, o verdadeiro porquê do ataque de Jeanine contra a Abnegação, e muito mais respostas para tudo aquilo que acreditávamos já saber desde o primeiro livro. E ao mesmo tempo que são respondidas algumas questões, mais dúvidas são plantadas de um jeito que só Veronica Roth consegue fazer, fazendo com que o livro não perca o ritmo em nenhum momento e sempre fiquemos curiosos e querendo saber o que virá à seguir. Não darei mais detalhes à partir daqui, para não estragar a sua leitura, mas posso afirmar que os desenlaces são sensacionais e, no fim das contas, não sobra nenhum fio solto.


Quando paro para pensar, me lembro de onde e como os personagens estavam em suas primeiras aparições e o quão longe chegaram agora. Veronica Roth, depois deste livro, se tornou uma das minhas autoras favoritas. Todos os rumos que deu para seus personagens, o clima de tensão que mantém, ela é realmente maravilhosa! O final do livro é incrível, porém triste, muito triste. Sacrifícios são feitos, escolhas são tomadas, e muitos personagens (muitos mesmo) acabam mortos. Confesso, em determinado momento o livro conseguiu inclusive me arrancar algumas lágrimas.
Como sou fã da trilogia, esse post não tem como ser dos mais imparciais, mas não analiso o livro tão tecnicamente, e sim por tudo o que ele conseguiu passar, e Convergente consegue levar o leitor aos extremos: em uma hora, enche de felicidade, mas logo já narra acontecimentos que te jogam na fossa.
Neste livro, ao contrário dos outros dois, temos Tobias como um dos narradores, e isso nos dá uma perspectiva muito mais ampla de tudo o que está acontecendo. Enquanto antes ficávamos presos à mente de Tris (não que isso fosse ruim), em Convergente conseguimos estar em locais em que ela não está, temos acontecimentos distintos narrados "simultaneamente", e opiniões diferentes sobre a mesma coisa (além de garantir a continuidade da história, depois de alguns... acontecimentos).
Um excelente livro e um fim espetacular para a série, vale à pena ser passado na frente na lista de próximas leituras!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

sábado, 19 de abril de 2014

TAG: Doenças literárias

Oi, como vai?
Hoje estou aqui para responder à tag "Doenças Literárias", uma tag muito divertida que vi no blog Entre Séries e Livros que consiste em citar um livro para cada doença, de acordo com alguma característica em comum. Pode ter parecido um pouco confuso, mas você logo entenderá hahah
Vamos lá?

1. Diabetes: um livro muito doce
Um livro muito doce é, sem dúvidas, Crepúsculo. Cito o primeiro livro, mas representa a série toda. Sim, é um romance, e por isso precisa ser meloso, mas não sei como não fui diagnosticado com diabetes ao terminar a leitura.

2. Catapora: um livro que você leu para nunca mais na vida
Will & Will (confira aqui a resenha). Poderia citar vários nesta categoria, mas Will & Will foi um dos piores que já li na minha vida, e ao terminar tive a certeza de que não o queria ler nunca mais (aliás, adoraria troca-lo se achasse algum interessado, mas não o recomendo nem para os inimigos). 

3. Influenza A: um livro contagioso
A Culpa é das Estrelas. Nunca vi um livro se espalhar tão rápido assim, como uma praga. Nada contra, eu adoro o livro, mas de uns tempos pra cá teve um boom sem igual: todos que eu vejo já leram o livro ou o desejam. É só começar a falar sobre livros que o livro de John Green não tarda a brotar no assunto, e todos os dias (e não é um exagero) vejo comentários sobre ele por aí.

4. Ciclo menstrual: um livro que você relê todo mês/ano
Não sou muito de reler livros, mas se tem uma saga que sempre releio é Harry Potter. Não releio todos, mas pelo menos uma vez ao ano pego um ou outro e o leio novamente. Provavelmente relerei mais um nas férias de inverno deste ano, e outro no próximo, e outro no próximo do próximo hahah

5. Insônia: um livro que você virou a noite lendo
Tormenta de Espadas. Faltavam muitas páginas para termina-lo, mas como trazia uma revelação ou reviravolta atrás da outra, não podia deixa-lo de lado. Não cheguei a virar a noite, mas terminei muito, muito tarde (isso que eu chamo de madrugada produtiva). 

6. Amnésia: um livro que você leu e não se lembra
A Esperança, o terceiro e último volume da trilogia Jogos Vorazes. Li-o muito rápido, e amei, mas sempre que paro para pensar percebo que são poucos os acontecimentos dos quais me lembro. Preciso relê-lo antes da estreia de A Esperança - Parte 1, no final deste ano. 

7. Asma: um livro que te tirou o fôlego
Insurgente. Mesmo a trilogia toda sendo espetacular (estou quase terminando Convergente), este foi o que mais me deixou sem fôlego. O livro traz  uma revelação atrás da outra, e fica difícil deixa-lo de lado ou ler com calma. 

8. Má nutrição: um livro que você esqueceu de comer para ler
Extraordinário. Não é um livro cheio de revelações e tudo o mais, mas terminei-o em pouco mais de uma tarde, e de "só mais um capítulo" em "só mais um capítulo" li o livro todo e não parei para nada.

9. Doença de viagem: um livro que te lembre/você relacione com uma viagem
Quem é você, Alasca?. Mesmo não tendo gostado do livro, foi o que eu levei para o acampamento de formatura NR no ano passado. Claro, não tive muito tempo de ler, mas quando tinha um intervalo maior entre uma atividade e outra e tínhamos um tempo para ficar no chalé eu pegava o livro e ficava lendo uns trechos, além de ter lido um pouco no ônibus. Quando pego o livro, lembro tudo de bom que fiz na viagem e me bate uma saudade... hahah

Bem, essas foram as minhas respostas para a tag Doenças Literárias. Foi muito divertida de responder, e quero saber as respostas de todos vocês, portanto, se você gostou da tag (sempre falo isso, mas não custa repetir) sinta-se tagueado!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Então eu assisti... Divergente!



Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre o tão aguardado (e incrível!) Divergente, que estreou ontem nos cinemas brasileiros. Dirigido por Neil Burger, o filme, em suas duas horas e meia, conseguiu ser uma adaptação sensacional e fez jus ao livro de Veronica Roth (que dá início a uma das minhas trilogias favoritas). 
Começamos com uma breve explicação sobre o sistema de facções que funciona na cidade de Chicago. A população é dividida em 5 facções, cada uma prezando por uma qualidade: Audácia, a bravura, Erudição, a inteligência, Franqueza, a honestidade, Amizade, a paz e Abnegação, o altruísmo. Beatrice Prior (interpretada por Shailene Woodley) é uma garota nascida na Abnegação, onde mora com os pais, e se aproxima de sua cerimônia de escolha, onde deverá escolher entre continuar vivendo com a família ou ir para outra facção e ser quem realmente é. Mas, em seu teste de aptidão (que indicaria em qual facção se encaixa), Beatrice descobre que é Divergente, ou seja, não se encaixa em uma única facção, e portanto não pode ser controlada (o que a torna perigosa aos olhos do governo).
Eis que o dia da Cerimônia da Escolha chega, e Beatrice, depois de muita dúvida, decide desertar de sua facção natal e ir para a Audácia, a facção dos corajosos.
O filme consegue nos prender desde o início, mas é quando Beatrice sai da Cerimônia com os membros de sua nova facção e tem que correr com eles e escalar os trilhos do trem para pular dentro dos vagões (que não diminuem a velocidade para que embarquem) que a ação começa. Tendo que pular depois para fora do trem, e ainda para dentro das instalações da Audácia, Beatrice vai tendo uma noção da adrenalina que enfrentará por lá e ainda ganha uma nova identidade: Tris. Passamos então por toda a sua iniciação, e de como se transformou de uma Careta em uma das melhores entre os iniciandos.



É em sua iniciação que também conhecemos Quatro (interpretado pro Theo James), um rapaz habilidoso mas um tanto ríspido, que desenvolve sentimentos por Tris e a ajuda tanto a sobreviver à iniciação quanto em momentos de perigo real. Descobrimos mais sobre sua história e seus segredos, e fica difícil não se tornar um Fourtris shipper (alguém que torce pelo casal). 
Se antes eu não conseguia aceitar Theo James como Quatro, depois de assistir ao filme não consigo imaginar outro ator para o papel. É como se ele tivesse nascido para ser Quatro, assim como Shailene nasceu para ser Tris, e a química dos dois é incrível! 



Houveram algumas mudanças do livro para o filme, afinal estamos falando de uma adaptação, mas não é nada que atrapalhe a história. Pelo contrário, algumas mudanças foram necessárias e extremamente bem-vindas. Por exemplo, no livro Peter lança uma faca contra o olho de Edward (ambos iniciandos), que estava no topo da classificação. Seria uma cena legal, sim, mas temos que levar certos aspectos em consideração: o público-alvo do filme são os adolescentes, e se essa cena fosse realmente feita provavelmente a censura aumentaria e excluiria boa parte desse público. E uma cena do final, que é surpreendente até mesmo para quem leu o livro, é sensacional e se encaixa bem melhor no filme do que se encaixaria um final exatamente igual ao do livro. Outra mudança bem-vinda é a participação maior de Jeanine Matthews, a vilã da história, que no livro é bem menor. Assim, a maravilhosa atuação de Kate Winslet foi melhor aproveitada, e ainda se tornou uma das vilãs mais legais das sagas que já li.  
A trilha sonora, que antes eu tinha achado "digital" demais, acabou por acompanhar muito bem as cenas em que são colocadas e dão uma emoção especial aos acontecimentos.
Sinceramente, mesmo querendo estar enganado, esperava um filme fraco, ou uma adaptação cheia de mudanças ridículas. Mas o filme me deu um grande tapa na cara e saí de lá estupefato, com todas as expectativas superadas, cheio de elogios para fazer e já com vontade de assistir novamente! 
Tudo bem, esse review não foi dos mais imparciais, mas é tudo o que penso sobre o filme, e mal posso esperar pelo lançamento do DVD para assistir mais e mais vezes, e por mais notícias de Insurgente, que já foi confirmado.
Altamente recomendável, tendo você lido a obra de Veronica Roth ou não!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Not About Angels e nova cena de A Culpa é das Estrelas!

Oi, como vai?
Há poucos dias foi divulgada uma lista com as músicas da trilha sonora de A Culpa é das Estrelas, filme baseado no livro homônimo de John Green que tem sua data de estreia confirmada para o dia 5 de junho no Brasil. A lista conta com alguns dos jovens (porém incríveis) grandes nomes da música, como Birdy, Ed Sheeran e Jake Bugg,
Depois de um dos mais recentes trailers divulgados, descobrimos também que One Republic está na trilha sonora! A música se chama "What you wanted" e está presente no último álbum da banda.
Ouça:



Birdy é uma das cantoras mais presentes na soundtrack, com três músicas, e uma delas foi divulgada ontem! "Not about angels" é excelente, (como não podia deixar de ser vindo de Birdy) tanto na melodia quanto na letra em si. E sua voz é simplesmente... melhor parar de falar e mostrar logo a música hahah.
Ouçam:



Além do belo clipe lyric, que mostra algumas das frases mais marcantes do livro dentro dos tradicionais balõezinhos da capa, a música (não me canso de elogiar) é linda!
A divulgação do filme ainda está só começando, e mesmo que não precise se esforçar tanto para levar multidões ao cinema graças ao sucesso do livro, (não conheço nenhum adolescente que gosta de ler que ainda não leu ou ao menos não tem A Culpa é das Estrelas na wishlist) está fazendo um bom trabalho e aos pouquinhos iremos descobrindo mais e mais músicas dessa trilha sonora que parece ter sido selecionada à dedo (são músicas muito boas, quem quer que a tenha organizado conquistou meu respeito).
No último domingo, dia 13 de abril, aconteceu o MTV Movie Awards 2014, e no evento foi divulgada uma cena do filme, uma das mais esperadas pelos fãs: a primeira vez que Hazel e Gus realmente conversam, a famosa cena do "it's a metaphor"! 
Veja só:


Claro, não posso falar pelo geral com base apenas em uma cena, mas pelo visto o filme será muito fiel ao livro, mantendo até mesmo as falas inteligentes, que por si só dão um charme especial à história (que, no fundo, é um tanto simples).

Mal posso esperar para ver essa adaptação nas telonas!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

terça-feira, 15 de abril de 2014

Vamos falar sobre: Noé


Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre o filme Noé, baseado na história do best-seller mundial Bíblia Sagrada que conta a história que, creio eu, todos conhecemos, de Noé, um homem que recebe uma missão do Criador: construir uma arca e salvar a sua família e a um casal de cada espécie de animal da Terra no terrível dilúvio que acabaria com o mundo.
O filme começa contando a história de Adão e Eva, do surgimento dos homens, dos Guardiões (anjos caídos, que acabaram ficando aprisionados em rochas) e de como o homem fugiu do controle e acabou com o mundo, fazendo com que o Criador resolvesse destruir a humanidade e "começar tudo de novo". Para isso, causaria o dilúvio, e Noé teve sonhos, recados, digamos, enviados pelo Criador para indicar o que aconteceria com o planeta e qual seria seu papel nisso. Na época com seus filhos pequenos, Noé vai até a montanha onde mora seu avô, Matusalém, saber mais sobre sua missão. Lá, descobre que deverá construir uma arca, onde abrigará um casal de cada espécie de animal para que nenhuma se perca, e não poderá admitir a presença de mais pessoas, para que a humanidade de fato acabe. Eis que, quando seus filhos já estão crescidos e a arca quase pronta, os homens descobrem o que ele está fazendo e o que acontecerá com todo o mundo, e entram em uma espécie de guerra contra a família de Noé (que é protegida pelos Guardiões) para garantir sua sobrevivência. Mas, além dos conflitos com os homens que desejam entrar na arca, temos conflitos dentro da própria família. Cam (interpretado por Logan Lerman), vê que não terá ninguém (mais especificamente, nenhuma mulher) para ele depois do dilúvio, e portanto não poderá se reproduzir e dar "continuidade à espécie". Ila (interpretada por Emma Watson), tem Sam, mas é estéril, e não poderá também lhe dar filhos. Era o que Noé pensava que o Criador desejava, acabar para sempre com a humanidade, e qualquer evento que atrapalhe os planos acabará gerando muitos problemas que, mesmo em meio a uma história muito boa e excelentes efeitos especiais, fazem valer o filme. 


Foi um filme surpreendente, principalmente para mim, que pensava que o clímax se dava no momento do dilúvio e depois o filme não se estenderia muito. Digamos que o dilúvio é apenas um "ponto de virada", e muita coisa acontece depois disso que deixa o espectador apreensivo na poltrona do cinema. E não só apreensivo, mas em certo momento fiquei realmente com raiva de Noé, mesmo entendendo que ele só queria cumprir a missão que lhe foi dada. 
Como falei, os efeitos especiais são ótimos. O dilúvio, as animações, os Guardiões, tudo é muito bem feito, e o filme ganha um ar épico, ficando difícil se lembrar em alguns momentos que foi baseado em uma passagem bíblica. Não quero iniciar uma discussão sobre religião nem nada, mas não acredito na Bíblia e em nada de Adão, Eva, Paraíso e tudo o mais. E isso não me impediu de apreciar o filme e ser levado pela história. Pelo que me lembro, em nenhum momento a palavra "Deus" é mencionada. Como brinquei no início do post, o filme é baseado em uma passagem do maior best-seller de todos os tempos, e não é necessário ser religioso para entender e apreciar o filme. 



As atuações são muito boas. Russel Crowe no papel de Noé, Anthony Hopkins como Matusalém e Emma Watson como Ila são, para mim, os destaques do filme, mas todos os atores desempenham belamente seus papéis e o sofrimento que passam é bem crível. A personagem de Watson sofre, e sofre muito, e suas lágrimas doem no íntimo de cada espectador. Mais uma vez a atriz mostra que pode muito mais do que já nos mostrou até hoje, e se supera a cada trabalho. Ah, e por falar em Emma Watson, hoje é seu aniversário de 24 anos!
É um filme maravilhoso, com momentos de tensão e de surpresa que vão muito além do dilúvio e de toda a história que você conhece. Altamente recomendado!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

sábado, 12 de abril de 2014

TAG: Skoob




Oi, como vai?
Hoje estou aqui para responder a uma tag que vi no blog Danii Reads e que resolvi dar uma adaptada. Isso porque, como ela é de Portugal, a rede social de livros mais usada é o Goodreads, e aqui, o Skoob. O Goodreads também é usado por alguns aqui, mas o Skoob ainda sai na frente e por isso resolvi mudar algumas coisinhas para poder trazer para a nossa... realidade, digamos. 
A tag consiste em responder perguntas sobre nosso perfil no Skoob: os livros que marcamos como lidos, ou os que estão na lista de "Desejados", etc. Espero que gostem e, se quiserem responde-la em seus blogs também, sintam-se tagueados!
Vamos lá?

1. Qual foi o último livro que marcou como "Lido"?
O último livro que marquei como "Lido" foi Dança dos Dragões, que terminei de ler há umas duas semanas, mais ou menos.

2. Qual ou quais livros está a ler no momento?
Na minha aba de "Lendo" estão Convergente, que comecei hoje (finalmente!) e Especiais, o terceiro volume da série Feios, que estou tentando ler e tentando dar uma chance mas fica cada vez pior, estou quase abandonando de vez (falo mais sobre isso em um post sobre o livro em si). 

3. Qual foi o último livro que marcou como "Vou ler"?
Vidas Provisórias, de Edney Silvestre. Há alguns dias, quando o único livro que tinha para ler era o horrendo Especiais, procurei algumas amostras para baixar na Book Store e uma dessas amostras foi a de Vidas Provisórias. Li uma parte e adorei, mal posso esperar para ler o livro em si!

4. Que livro planeja ler em seguida?
Terminando Convergente, não creio que conseguirei suportar Especiais por mais muito tempo, então planejo comprar O Grande Gatsby ou Príncipe Mecânico (sequência do maravilhoso Anjo Mecânico). 

5. Usa o sistema de estrelas para classificar os livros? 
Sim, sempre que marco um livro como "Lido" já dou-lhe uma nota, e acho um bom jeito de diferenciar os que odiei dos que amei logo de cara hahah

6. Estabeleceu alguma meta de livros para ler este ano?
Nunca fui de estabelecer metas de leitura, mas esse ano resolvi dar uma "inovada" e marquei alguns livros como metas para 2014, que também falei no post Livros que não posso deixar de ler em 2014. Não coloquei muitos livros porque quero ter a oportunidade de dar umas "fugidinhas" e ler muitos outros, e não só me prender a essa lista, mas esses são os que mais quero ler logo e os que espero conseguir terminar até o final do ano. 

7. Tem muitos livros na aba "Desejados"?
Sim, muitos! Ao todo, 96. Sempre que marco algum livro como "Vou ler", marco-o automaticamente como desejado (a não ser que eu já o tenha), e por isso tenho muitos livros marcados. No momento, esses livros estão na minha wishlist:


8. Qual livro planeja comprar em breve?
Por estar em um momento "terminar um livro para comprar outro" o próximo provavelmente será O Grande Gatsby ou Príncipe Mecânico, como já falei agora há pouco. 

9. Tem alguma citação favorita?
No mural do meu Skoob tem uma citação gigantesca de Tyrion Lannister, e mesmo que o que todo mundo guarde seja a última frase vale à pena ler a fala inteira:
"Minhas pernas são curtas e tortas, e caminho com dificuldade. Necessito de uma sela especial para não cair do cavalo. Uma sela de minha própria concepção, talvez lhe interesse saber. Era isso ou montar um pônei. Meus braços são suficientemente fortes, mas, mais uma vez, curtos demais. Nunca serei um espadachim. Se tivesse nascido camponês, provavelmente me teriam abandonado para que morresse, ou vendido para a coleção de aberrações de algum negociante de escravos. Mas, ai de mim! Nasci um Lannister de Rochedo Casterly, onde as coleções de aberrações são das mais pobres. Esperam-se coisas de mim. Meu pai foi Mão do Rei durante vinte anos. Aconteceu que, mais tarde, meu irmão matou esse mesmo rei, mas minha vida está cheia dessas pequenas ironias. Minha irmã casou-se com o novo rei e meu repugnante sobrinho será rei depois dele. Devo cumprir minha parte pela honra da minha Casa, não concorda? Mas como? Bem, poderei ter as pernas pequenas demais para o corpo, mas minha cabeça é grande demais, embora eu prefira pensar que tem o tamanho certo para a minha mente. Possuo um entendimento realista das minhas forças e fraquezas. A mente é a minha arma. Meu irmão tem a sua espada, o Rei Robert, seu martelo de guerra, e eu tenho a mente... e uma mente necessita de livros da mesma forma que uma espada necessita de uma pedra de amolar para se manter afiada. É por isso que leio tanto, Jon Snow."
Bem, essas foram as minhas respostas para a tag "Skoob"! Espero que tenham gostado e, se gostaram, sintam-se tagueados! Adorarei saber as respostas de vocês.

Até a próxima ;D

domingo, 6 de abril de 2014

Novo layout!



Oi, como vai?
De uns tempos pra cá eu fiquei pensando... sempre gostei do meu layout, mas já estava com ele há muito tempo e já era hora de mudar. Até que, graças à sugestão da Jéssica do blog Fofocas Literárias, resolvi parar de ir deixando a ideia de lado e finalmente dar uma repaginada. 
As cores antigas remetiam a algo mais antigo, livros ou as prateleiras de uma biblioteca. E é uma cor confortável para a leitura, nada muito espalhafatoso que desvia demais a atenção dos posts. Mas decidi realizar algumas mudanças radicais. Agora, como podem ver, tudo ficou mais branco, mas o desenho do header em si ganhou uma coloração especial. Como o nome do blog, afinal de contas, é >Mundos< na Estante, pensei em colocar algo que estivesse ligado ao universo, mas que não deixasse de ter uma ligação com livros. 
Se alguém não percebeu, no desenho são dois garotos (provavelmente irmãos, já que a imagem que usei de "matéria prima" mostrava uma família) lendo, e não sei porquê mas me passa um ar de tranquilidade, serenidade. 
Além disso, mudei os gadgets de lugar, para que o corpo dos posts ficasse melhor alinhado com as imagens.
Como os defeitos a gente vai percebendo com o tempo, o blog continuará passando por algumas mudancinhas, mas o layout vai permanecer assim por um bom tempo, de agora em diante (até eu me cansar desse, ou tiver alguma ideia melhor). 
Bem, é isso, espero que tenham gostado (e se não gostarem e têm sugestões, podem colocar nos comentários), e que continuem visitando o blog hahah

Até a próxima ;D

sábado, 5 de abril de 2014

TAG: Guerra dos Tronos

Oi, como vai?
Hoje estou aqui para responder a uma tag que vi no blog Fofocas Literárias e adorei, que se chama Guerra dos Tronos! 
Essa tag consiste em responder a algumas perguntas sobre a série, sobre os personagens, as famílias, enfim. Como estou na expectativa para a quarta temporada (que já estreia amanhã!), resolvi responder já hoje, em uma espécie de "esquenta" para o retorno da série. 
Vamos lá? 

1. Como descobriu a série/livros?
Não me lembro exatamente como descobri a série, mas creio que acabei descobrindo-a primeiro. Sabia muito pouco sobre ela (ainda estava sendo exibida a segunda temporada), e quando descobri que era baseada em livros fui logo pesquisar. Ler a sinopse de Guerra dos Tronos foi como amor à primeira vista, e mal podia esperar para ler. E para que alguns spoilers da série não estragassem as surpresas do livro, esperei ler até o segundo livro, Fúria dos Reis, para assistir à primeira temporada, e depois esperar até ler Tormenta de Espadas (o terceiro volume) para ver a segunda e a terceira temporadas. E cá estou hoje, já tendo lido os cinco livros e aguardando ansiosamente pela quarta temporada hahah

2. Qual é a tua família favorita (sem ser os Stark e os Lannister)?
Minha família favorita é na realidade os Lannister, mas como o criador da tag não me permite, escolho a família Targaryen. Gosto bastante dos Tyrell, mas os Targaryen são a família com a história mais legal de toda a história (ultrapassando também a dos Lannister). Sua história com o Trono de Ferro e o modo como "acabou" são realmente sensacionais, e no final das contas torço para que algum Targaryen (de preferência Daenerys) conquiste Westeros e faça com que o Trono de Ferro volte ao poder da família.

3. Qual é o seu personagem favorito da família Stark?
Se for um Stark legítimo, escolho Arya Stark, mas sem dúvida meu personagem favorito da família é Jon Snow (bastardo, mas ainda sangue de Ned). Ele e Arya estabeleceram uma bela relação irmão mais velho-irmã caçula, e cada um tomou rumos muito diferentes, porém intrigantes e mal posso esperar para ver o que acontecerá com cada um deles. Jon, carregando sobre os ombros o peso do comando da Muralha e de todos os seus problemas e Arya, uma loba que teve que aprender a viver completamente separada do resto da alcateia. Não somente da família Stark, mas são alguns dos personagens que mais gosto de todos. 

4. Qual é o seu personagem Lannister favorito?
Não poderia deixar de ser Tyrion Lannister. O anão é um dos meus personagens favoritos de toda a série, e sua inteligência, suas estratégias, suas sábias falas e seu bom humor o colocam mais alto do que qualquer outro em Westeros. Sempre esperava seus capítulos com ansiedade, pois são alguns dos mais interessantes. E, vendo por outro lado, é o único personagem (desculpe o palavreado) não filho da puta da família. 



5. Qual é o seu personagem favorito?
Assim como sou indeciso para escolher um livro, uma música, uma banda, um filme, sou indeciso para escolher um único personagem nessa série. Os meus favoritos (e tenho certeza que sou só mais um de muitos) são Tyrion e Daenerys. São os personagens que me conquistaram mais facilmente, aqueles que apresentam as tramas mais interessantes e os as reviravoltas mais surpreendentes. 

6. Qual é o personagem de que menos gosta?
Eu poderia responder Joffrey Baratheon, mas a verdade é que secretamente gosto dele. Ele é um dos piores personagens da história, mas sem Joffrey alguns dos melhores (ou piores) momentos da série não aconteceriam. Mas um personagem que definitivamente não gosto é Stannis Baratheon. Não é um "não gostar" de odiar, é um "não gostar" de simplesmente não sentir nada. Stannis é o personagem mais desprovido de carisma que já conheci. Não chama atenção, não tem falas sensacionais, e se morrer não será alguém que fará falta. 

7. O que pensa da série/livros?
Ambos são perfeitos! Não consigo escolher apenas um dos dois, porque se complementam. Graças aos livros tive acesso a essa maravilhosa história e desenvolvi um senso crítico maior com relação a outros livros. Por serem ricos demais, quando leio livros mais pobres (em questão de narrativa, riqueza de detalhes, qualidade das falas e de todo o conjunto da obra) acabo notando essa falta de detalhes e já passo a não gostar tanto do livro, algo em que eu não veria problema algum antes. Além disso, como é uma série que mexeu bastante comigo e posso dizer que mudou minha vida e minha maneira de lidar com alguns livros (algo como o que a saga Harry Potter fez com os livros maiores quando era criança, As Crônicas de Gelo e Fogo me fez com livros mais adultos), e quando termino um livro sempre faço um balanço: o que isso mudou em minha vida? 
E a série complementa o livro pois não preciso apenas ficar na imaginação, mas sim imaginar quando leio e depois ver tudo aquilo se concretizar nas telas.
Estão entre as minhas séries favoritas, tanto televisivas como literárias.

8. Se pudesse ser um dos personagens, qual deles seria e por que?
Eu adoraria ser algum camponês que vive uma vida pacata em terras longe de toda a guerra, estupros e matança. Todos os personagens morrem, e os que não morrem sofrem, e por isso não seria nada mau viver como alguém aleatório e distante de todos os problemas.


9. Qual teu episódio/temporada favorito?
A minha temporada favorita até agora, mesmo com a segunda e a terceira sendo sensacionais, é a primeira. Sobre o meu episódio favorito, separo um de cada temporada: a season finale da primeira temporada, Fire and Blood; Blackwater, o episódio 9 da segunda temporada; e The Rains of Castamere, o traumático episódio 9 da terceira.

10. Quem é a tua "crush" de Guerra dos Tronos?
Traduzo essa pergunta como "alguém que eu pegaria na série", e minha resposta é, sem dúvida, Daenerys. Ela, ao contrário da bela Sansa que seria a segunda opção, é forte e não apenas uma garotinha sonhadora, e por isso teria uma "crush" por ela fácil fácil.

Bom, essas foram as minhas respostas à Tag "Guerra dos Tronos", que foi muito divertida de responder. Se você também gosta da série, dos livros ou dos dois, sinta-se obrigatoriamente tagueado. Adorarei ver as suas respostas também!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Vamos falar sobre: Dança dos Dragões



- contém (pequenos) spoilers - 
Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre o último (e chocante) livro publicado da série As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin. Já começo dizendo que sofri (não no sentido literal, mas daquele jeito que ficamos quando terminamos um livro com final misterioso e não temos ideia de quando o mistério será solucionado). 
Esse livro gigantesco, ao contrário do quarto livro da série, foca mais nos personagens do Norte (como aquele-que-não-sabe-nada Jon Snow) e do outro lado do Mar Estreito, onde as histórias mais interessantes e as reviravoltas mais sensacionais acontecem.
Tyrion Lannister, que no final do terceiro livro foge da prisão, mata Tywin na latrina e Shae na cama do pai, é colocado em uma embarcação e enviado até o outro lado do Mar Estreito, até Pentos (onde Daenerys se encontra com Khal Drogo em Guerra dos Tronos). Vamos descobrindo uma espécie de conspiração envolvendo o magíster Illyrio, Varys e muitos outros para trazer a família Targaryen de volta ao poder. Tyrion será enviado até Daenerys, que reina na cidade de Meereen mas, como se trata de As Crônicas de Gelo e Fogo, é claro que o trajeto não seria tão fácil e tudo não acabaria bem. É também no caminho até Meereen que descobrimos que Daenerys não é a última Targaryen, como até então acreditávamos. 
Victarion Greyjoy, capitão das Frotas de Ferro, se põe no mar e vai até Meereen, onde acredita que encontrará Daenerys e fará dela sua esposa. 
Quentyn Martell, personagem que nos livros anteriores mal é mencionado, neste quinto volume embarca em direção a Meereen, onde pretende honrar um contrato de casamento que sua família fez com os Targaryen há muitos anos e se tornar o marido de Dany.
Como podemos perceber até então, grande parte do livro está relacionada a Daenerys. Desde o primeiro livro ela foi uma das personagens mais importantes (senão a mais importante, ao menos para mim), mas nesse livro atinge seu auge. Rainha da cidade de Meereen e com um grande exército, além de seus três dragões, cada vez maiores, ela atrai os olhos de muitos. Todos planejam encontra-la, toma-la para si ou ajuda-la a conquistar Westeros. 
A garota se sente a mãe ("Mhysa") dos habitantes, por isso não consegue simplesmente abandonar seus novos domínios e marchar para Westeros, onde revindicará o Trono de Ferro. Dany, cercada de poucos amigos e diversos inimigos e no meio de muitas intrigas, vê sua população ser ameaçada pela onda crescente de violência na cidade, causada pelos misteriosos Filhos da Harpia. Para parar os criminosos e conseguir a proteção de seus "filhos" de volta, ela concorda em se casar com o nobre Hizdahr zo Loraq, mesmo apaixonada pelo mercenário Daario Naharis. Seus dragões estão cada vez maiores e mais perigosos, e rendem algumas das melhores partes do livro. 
No Norte temos Jon Snow, o novo Senhor Comandante da Patrulha da Noite, que está afundando em cada vez mais problemas. Também cercado de muitas intrigas, se envolve com Melissandre (não no sentido carnal da coisa, mas acaba aceitando aquilo que a mulher vê em suas chamas e acaba no meio de planos arquitetados por ela). Mesmo todos os personagens ao redor xingando Melissandre, ela é uma das personagens mais interessantes, e um tanto incompreendida.
Em determinada parte, Dança dos Dragões alcança o momento em que Festim dos Corvos termina (para quem não sabe, o quarto e o quinto volumes se passam simultaneamente) e alguns personagens do livro anterior dão as caras, como Cersei Lannister. Se você achou que a personagem já tinha tido cenas grandiosas o suficiente, é porque ainda não leu esse livro. Em um dos melhores capítulos do livro e o melhor capítulo de Cersei até então, a personagem paga por seus pecados de uma maneira... peculiar, digamos, mas não menos sensacional.



O confronto entre religiões vem sendo cada vez mais marcante nos livros da série. Os deuses do norte, Os Sete, o deus vermelho R'llor, entre outros. Tudo isso faz com que o livro (como não poderia deixar de ser, se tratando de George R. R. Martin) seja completo. Mesmo que o excesso de detalhes acabe sendo cansativo em alguns momentos e tamanha descrição acabe "travando" um pouco a leitura, nada é simplesmente porque é. Tudo tem um motivo, tudo tem uma explicação, e se ainda não teve é porque algo surpreendente está por vir. Mesmo sendo um livro de fantasia, é mais real que muitos, pois constrói uma sociedade completa, vista de muitos ângulos, e completamente verossímil. 
Mais uma vez Martin prova sua habilidade em ser imprevisível. Se você pensa que acabará de uma maneira, a única certeza que você pode ter é que não acabará assim, mas sim de um jeito bem melhor. Muitas das vezes, durante a leitura, eu parava e me lembrava de como os personagens em questão estavam no primeiro livro, e como nunca passaria pela minha cabeça que aquilo pudesse vir a acontecer com eles. Tyrion Lannister, vivendo na luxúria em Porto Real no primeiro volume, agora sendo vendido como escravo (um pequeno, porém saudável spoiler). Arya Stark, a filha de Ned, que passou por maus bocados e agora está do outro lado do Mar Estreito em um templo, aprendendo a se tornar uma assassina (mais um spoiler saudável). Tudo isso torna a série cada vez mais maravilhosa, intrigante e chocante. Sim, chocante.
O final de muitos personagens foi realmente chocante. Fiquem calmos, eu não contarei nada para não estragar o seu sofrimento também hahah. Não sei o que é pior: tudo aquilo acontecer no final, ou não ter a mínima ideia de quando descobrirei os desenlaces.
Esse é um assunto polêmico entre os fãs da série: há aqueles que pressionam George e reclamam de seus outros projetos, querendo que foque apenas em ASOIAF, e aqueles que são contra os que pressionam (mas que devem ter o mesmo sentimento de "pare de fazer outra coisa e apenas escreva o próximo livro logo"). Particularmente, estou no meio do caminho. Não é como se eu me revoltasse com os outros projetos de George, mas sou da opinião de que deve focar mesmo no sexto livro e escrever como se não houvesse amanhã. Nâo podemos exigir nada muito rapidamente, afinal um trabalho sensacional desses não é feito do dia pra noite e a pressa é inimiga da perfeição. Mas, como todo leitor, aguardo ansiosamente pelo sexto livro e fico imaginando o que aconteceria (quero nem ver) caso George morra antes de conseguir terminar os próximos volumes. Com o fato de que terminarei de ler a série quando estiver na faculdade já me acostumei, mas não consigo conceber a ideia de não haver próximos livros e ter que esperar para ver os finais apenas na série. 
Um livro sensacional, um dos melhores da série (perdendo apenas para Tormenta de Espadas, obviamente), vai te deixar feliz, triste, sorridente e chocado ao mesmo tempo, e é imperdível (falando agora da série em si e não apenas de Dança dos Dragões) para todos aqueles fãs de boas histórias e que desejam uma bela prova da alta literatura fantástica.

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D