sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Vamos falar sobre: Frozen



Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre o mais recente filme da Disney, Frozen, que é simplesmente... maravilhoso!
O filme conta a história de duas princesas: Elsa e Anna. Elsa nasceu com o poder de congelar as coisas, o qual não conseguia controlar. Anna, sua irmã, é uma garota muito desastrada, mas bem humorada, que adorava brincar com Elsa e com seus poderes na infância. Até que, em uma dessas brincadeiras, um acidente terrível ocorre, e Anna fica entre a vida e a morte. Para ser curada, a garota deveria perder todas as suas lembranças sobre os poderes da irmã, e quando acorda é como se todas as brincadeiras que tiveram fossem como as de qualquer outra criança, sem nada de anormal.
Mas a preocupação com os poderes de Elsa faz com que o rei feche as portas do castelo para a população e a garota se tranque em seu quarto, tentando ao máximo esconder e controlar suas habilidades. Em uma viagem pelo mar, os pais das duas garotas morrem, e elas crescem sozinhas no castelo, cercadas apenas pelos criados, mas mais distantes do que nunca.
Uma das passagens mais bonitas do filme é quando Anna canta "Do you wanna build a snowman?". A garotinha vai todos os dias até a porta do quarto da irmã convida-la para brincar, mas Elsa continua do lado de dentro, isolada.
Por causa da morte dos pais, Elsa, que é a irmã mais velha, será coroada a nova rainha quando chegar à idade. E, quando esse dia finalmente chega, as portas do castelo são abertas para a população e ocorre um grande baile. Mas toda a alegria acaba durando pouco. O tempo todo temendo mostrar seus poderes (ainda incontroláveis) para a população e ser acusada de bruxaria, Elsa usa luvas e evita um contato maior com qualquer um, até que Anna estraga tudo, e faz com que os poderes da irmã sejam revelados para todos e ela seja obrigada a fugir para longe. E, no meio da fuga, seus poderes acabam chegando ao extremo e Elsa desencadeia uma forte tempestade de neve e um inverno rigoroso.
Anna se sente culpada (e com razão) por tudo o que aconteceu, e resolve ir atrás da irmã e tentar faze-la voltar para o castelo. Eis que, no caminho, ela se encontra com Kristoff e seu alce Sven, que ganhavam a vida vendendo gelo. Como gelo era o que menos faltava na vida da população, seu negócio ficou um tanto comprometido, e eles embarcam nesta aventura com Anna para poder acabar com o inverno.



A melhor palavra para resumir esse filme é: Disney. Como todo filme da Disney, temos cantoria, muita cantoria. Temos lindos desenhos e personagens carismáticos. E temos os valores, uma das coisas que mais gostei. Enquanto muitos filmes passam valores de amor entre homem e mulher, Frozen passa valores de amor da família, entre as duas irmãs. Temos romance, sim, mas este não está em primeiro plano.
Como disse, as animações são lindas e os personagens, muito carismáticos. Elsa é minha personagem favorita, mas todos acabam se tornando queridos do espectador ao final do longa.
De início, a única coisa de que não consegui gostar muito era o fato de ter uma música a cada cinco minutos, mas logo essa periodicidade é amenizada e a história se desenvolve, então não é uma coisa que incomoda muito. E, quando tudo se conclui, é difícil imaginar o filme sem todas essas músicas. Algumas cenas só tocam realmente com as músicas, sem elas tudo ficaria meio vazio.
É tudo muito bem colocado, não há exageros. Não temos muito humor nem muito drama, mas uma boa quantidade de cada um que torna o tempo que passamos vendo o filme realmente agradável. A todo momento está claro que é um filme infantil, mas isso não significa que seja direcionado apenas às crianças. Com ingredientes que agradam a todas as faixas etárias, é altamente recomendado, e se você ainda não assistiu... o que está esperando?

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Vamos falar sobre: Zumbis X Unicórnios


Oi, como vai?
 
Primeiramente quero falar sobre uma novidade aqui no blog. Sempre que falo sobre livros, acabo fazendo uma edição com a imagem da capa, mas agora resolvi fazer diferente. Deste post em diante, todas as resenhas serão ilustradas com fotos que eu mesmo tirarei dos livros. Como as fotos serão tiradas e editadas por mim, se for reproduzi-las dê os devidos créditos, ein?

Dado o recado, vamos ao que realmente interessa... quem são os melhores: zumbis ou unicórnios?
Esse tema "polêmico" acabou gerando uma discussão entre as autoras Holly Black e Justine Lerbalestier, que resolveram chamar um grupo de escritores, cada um escrevendo um conto em defesa de um dos lados. Assim surgem os dois times: o Time Zumbi, liderado por Justine Lerbalestier, conta com Libba Bray, Alaya Dawn Johnson, Cassandra Clare, Maureen Johnson, Scott Westerfeld e Carrie Ryan. O Time Unicórnio, liderado por Holly Black, conta com Kathleen Duey, Meg Cabot, Garth Nix, Margo Lanagan, Naomi Novik e Diana Peterfreund.
Entre os doze escritores, temos alguns menos conhecidos (mas que mereciam mais destaque pelo ótimo trabalho que fizeram) e uns muito conhecidos, mas que acabam decepcionando.
Uma das coisas mais legais do livro é a introdução de cada conto, no qual a líder do time dá uma breve explicação e defende o seu lado e a líder do time rival faz críticas. As discussões são muito engraçadas, e os argumentos de Justine, líder do Time Zumbi, são bem mais legais.
Alternadamente, temos um conto sobre unicórnios e um conto sobre zumbis, cada um sinalizado com o ícone do time para que não haja confusões. De todos os escritores presentes no livro, os únicos que eu já havia lido eram Cassandra Clare e Scott Westerfeld. O conto de Scott, embora não seja o melhor do livro, é muito bom, e eu adorei. Mas o de Cassandra...
Se há uma coisa que me irrita em Clare é o fato de que ela só anda escrevendo sobre Shadowhunters (nas séries Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais). Sim, é uma temática muito legal, e sempre há alguma história para contar, mas o assunto já foi muito explorado e ela continua escrevendo sobre eles. Ainda não li (mas quero muito) As Peças Infernais, mas todos que leram concordam que há uma evolução da escrita da autora desde Os Instrumentos Mortais, então o prequel foi algo bom em sua carreira. Mas foi anunciada uma nova série de Cassandra, e adivinhem só o tema: Shadowhunters, todos por volta de 17 anos, acontecendo no passado, e novidade!! mais um triângulo amoroso. No início estava indo muito bem, obrigado, mas agora é como se Clare só soubesse escrever sobre isso e explorasse o assunto ao máximo pelo simples fato de estar dando dinheiro, algo que critico muito em Rick Riordan e falei sobre no post Rick Riordan e autores que escrevem por dinheiro. Não me surpreenderá se, após o fim dessa nova série, ela anuncie mais uma série inovadora com caçadores de sombras adolescentes e triângulos amorosos. Mas por que eu disse tudo isso em um post sobre zumbis ou unicórnios? Para falar sobre seu conto. Nele, Cassandra narra a história de uma cidade em que um feiticeiro certo dia ressuscitou os mortos para determinado uso, e depois que sua utilidade acabou os deixou vagando pela cidade, deixando uma maldição que impede que os mortos morram de verdade. A premissa é legal, e a crítica contida também é boa. Mas é mal desenvolvido, mal escrito, com personagens que não atraem, reforçando a minha ideia de que é bom Cassandra continuar escrevendo sobre Shadowhunters mesmo ou acabará falida.
Críticas de lado, vamos falar sobre meus contos favoritos. De doze, dois são os que mais gostei. Isso não significa que os outros sejam ruins, mas alguns acabam passando em branco e outros sendo cansativos (e outros acabam sendo ruins mesmo).

Em todas as resenhas que li, as pessoas não conseguiam se decidir entre zumbis ou unicórnios, e pensei que seria uma escolha realmente difícil. Mas consegui me decidir facilmente... zumbis são os melhores!
Os meus contos favoritos são Buganvílias, de Carrie Ryan, e As Crianças da Revolução, de Maureen Johnson. Ambos de escritoras que eu não conhecia, mas que adorei e quero conhecer melhor o trabalho. E ambos de zumbis. O primeiro narra um verdadeiro apocalipse zumbi. Pessoas se concentram em uma ilha, em meio a várias cercas de proteção, que certo dia são rompidas. A história segue a filha do governador desta ilha, e conseguiu envolver o leitor tão rapidamente que fica difícil não se sentir angustiado e não pensar que não há para onde correr, que tudo está perdido. É realmente de tirar o fôlego.
E em segundo, mas não menos importante, o conto de Maureen Johnson narra a história de uma garota que foi com o namorado para uma fazenda distante pensando ser o lugar perfeito para se viver, mas que descobre ser um lugar horrível e é abandonada lá pelo garoto. Com o tempo, conhece um homem que a leva para trabalhar como babá na casa de uma atriz famosa que tem muitos filhos adotivos (embora não tenha nenhuma referência maior, não consegui não pensar em Angelina Jolie). A garota percebe que as crianças são estranhas, e tratadas de maneira mais estranha ainda, e o desenrolar dessa história é imperdível!
O conto de Carrie, mais tenso, e o de Maureen, mais bem humorado, por si só fazem o livro valer a pena, e são os únicos que penso em voltar a ler mais para frente.
Os contos de unicórnios não são ruins, mas até os piores de zumbis acabam sendo mais legais.
E sobre a edição do livro... ela é muito linda! Tanto pela capa, quanto por alguns desenhos dentro, é definitivamente o livro mais lindo que tenho em minha estante. A edição americana é em capa dura e conta com uma jacket preta com as silhuetas de um unicórnio e um zumbi, mas a Galera Record fez realmente um bom trabalho e o livro, além de ter um conteúdo muito bom, é maravilhoso visualmente.

Pode não ser o livro mais útil que você lerá na sua vida, mas é muito divertido e você sem dúvida encontrará ótimas histórias e descobrirá escritores maravilhosos. Recomendo!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D