sábado, 31 de janeiro de 2015

Desafio literário: quero ler mais clássicos!

Oi, como vai?
No final de 2014, fiz um balanço com todas as minhas leituras do ano e fiquei surpreso e muito feliz ao ver que ao menos metade dos meus lidos eram clássicos. Li, por exemplo, O Grande Gatsby, Orgulho e Preconceito, A Revolução dos Bichos, entre diversos outros. Neste ano, quero me equiparar ou talvez até superar este número, e, enquanto pensava nisso, acabei encontrando o desafio literário "Quero ler mais clássicos!", no blog Pensamento Tangencial, que foi feito no dia 8 de janeiro de 2013. Ele é baseado na frase "gostaria de ter lido mais clássicos!", mas farei como um "quero ler ainda mais clássicos!". 
O desafio a longo prazo consiste em fazer uma lista com todos os clássicos que você deseja ler e escolher no mínimo 5 para ler por ano. Não é nada complicado e fiquei realmente empolgado para participar, e pretendo ler até mais do que isso ao longo do ano.
Vamos à lista?

- O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
- O Fantasma de Canterville (Oscar Wilde)
- Mansfield Park (Jane Austen)
- Emma (Jane Austen)
- Persuasão (Jane Austen)
- A Abadia de Northanger (Jane Austen)
- Razão e Sensibilidade (Jane Austen)
- 1984 (George Orwell)
- O Morro dos Ventos Uivantes (Emiy Brontë)
- Suave é a Noite (F. Scott Fitzgerald)
- A Bela e a Fera (Clarice Lispector)
- Dom Casmurro (Machado de Assis)
- O Cortiço (Aluísio Azevedo)
- O Apanhador no Campo de Centeio (J. D. Salinger)
- A Fantástica Fábrica de Chocolate (Roald Dahl)
- O Sol é Para Todos (Harper Lee)
- Capitães da Areia (Jorge Amado)
- Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll)
- Os Miseráveis (Victor Hugo)
- Psicose (Robert Bloch)
- Lolita (Vladmir Nabokov)
- O Ateneu (Raul Pompeia)
- O Corcunda de Notre Dame (Victor Hugo)
- O Lobo do Mar (Jack London)
- O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas)
- A Letra Escarlate (Nathaniel Hawthorne)
- Viagem ao Centro da Terra (Julio Verne)
- Vinte Mil Léguas Submarinas (Julio Verne)
- A Cor Púrpura (Alice Walker)
- ... E o Vento Levou (Margaret Mitchell)
- Anna Karenina (Liev Tolstói)
- Guerra e Paz (Liev Tolstói)

Bem, esta é a minha lista de clássicos que pretendo ler daqui para frente, que pode crescer ainda mais. Não deixarei escolhidos quais destes lerei primeiro, mas espero conseguir cumprir com louvor este desafio e ler muitos clássicos neste ano. E vocês, quais clássicos gostariam de ler?

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Novo teaser exclusivo de Insurgente!


Ontem, no Snapchat @divergentseries (adicione se quiser receber algumas novidades sobre a adaptação em primeira mão!), Shailene Woodley (Tris, na série) apareceu para anunciar um novo teaser de Insurgent, que será exibido no Super Bowl. Eis que esse teaser foi divulgado antes, e é muito bom!
Sem mais delongas, confira o incrível teaser: 



Esse teaser segue o estilo do primeiro divulgado (clique aqui para conferir!), que não nos mostra nada do filme em si, mas parte do imaginário de Tris, talvez criado por algum soro ou parte de um dos testes realizados.
Já temos um forte uso de efeitos especiais, e dá para imaginar o porquê de o filme ser lançado em 3D. Mesmo essas cenas não estando no livro em si, podem até mesmo ser incluídas sem prejudicar a história e ainda dar um ótimo uso ao efeito!
O teaser será exibido durante os comerciais do Super Bowl, que ocorre no dia 1 de fevereiro, e o filme em si, Insurgente, estreia no dia 19 de março.

Até a próxima ;D

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

One Lovely Blog



Oi, como vai?
Hoje estou aqui para responder a uma tag muito boa que não me foi passada por ninguém, mas que eu descobri no blog Winter Bird e me interessei muito por fazer!
Há um bom tempo não respondo nenhuma tag, e, embora toda requeiram respostas pessoais, nunca fiz nenhuma realmente pessoal. 
Esta consiste em responder a onze perguntas sobre o meu blog, vamos lá?

Por que decidiu criar um blog e como começou?

Decidi criar meu blog há pouco mais de dois anos, inspirado pelos diversos vlogs literários que eu assistia e motivado pela vontade de falar sobre as coisas que eu gostava mais do que me era permitido no Twitter. Além de, no Twitter, eu me sentir falando com a parede, eu me sentia muito limitado para realmente opinar naqueles 180 caracteres, mesmo que destrinchando minha opinião em diversos tweets. Tudo isso se juntou e eu resolvi criar o Talking About Little Things, que acabou se transformando em Mundos na Estante, e aqui estou eu.

Quais os benefícios que o blog te traz?

A oportunidade de falar sobre o que eu quiser (mesmo meu blog sendo, acima de tudo, literário) quando eu quiser e da maneira que quiser, sem um limite de tamanho, e ainda assim encontrar pessoas que querem ler e opinar comigo. Antes eu terminava um livro e saía falando o que tinha achado para pessoas que sequer sabiam do que se tratava, só pela oportunidade de opinar. Agora eu posso colocar tudo em palavras para pessoas realmente interessadas em ler sobre, e ainda poder moldar o layout e tudo o mais de acordo com os meus gostos, transformando-o em um cantinho só meu. Além do mais, adoro escrever, e esta é a melhor maneira de exercitar minha escrita quase que diariamente. 

Qual é o post mais acessado?

"Livros que não posso deixar de ler em 2014", que postei em janeiro do ano passado, é o mais acessado de todos os tempos, com 3277 visualizações. 

Você usa redes sociais?

Eu não usava por não conseguir dar conta de mais uma atividade além do blog, porém, recentemente, eu e meus amigos criamos um Instagram Literário e é como se fosse do Mundos na Estante também, mesmo não trazendo divulgação nenhuma.

Como o blog têm evoluído?

O Mundos na Estante cresceu muito, e continua crescendo, de uma maneira que, mesmo que eu quisesse muito, não sabia se iria acontecer ou não. E fico muito feliz por isso. O que mais gosto nisso tudo é o aumento na quantidade (e qualidade, obviamente) dos comentários em meus posts (algo que eu ligo mais que número de seguidores). Antes, eu tinha poucos comentários e, em alguns casos, eram pessoas comentando qualquer coisinha só para ter a oportunidade de colocar um "ah, e visite meu blog!" no final. Agora encontrei outros blogueiros (ou até mesmo anônimos) que realmente opinam e leem os posts de fato para poder falar, e gosto bastante dessa interação. Mesmo que eu encontre pessoas discordando de minhas opiniões, dá até orgulho ver como deram atenção ao post e realmente leram para trazer bons argumentos.

Já viveu algum fato importante por causa do blog?

Sim, a Bienal do Livro de 2014! Eu iria para o evento de qualquer maneira, e já tinha combinado com amigos muito antes de saber que o credenciamento de blogueiros seria possível. Mas, ainda assim, ganhar uma credencial em nome do meu blog para poder "cobrir" o evento (e ainda algumas outras regalias que eu acabei não aproveitando porque não sabia que existiam, mas que estarei ligado na próxima) foi muito gratificante e motivador para continuar melhorando o blog.

De onde nasce a inspiração para escrever e continuar com o blog?

Como falei, não consigo me conter sem opinar sobre o que li/vi, então sempre tenho algo sobre o que escrever aqui. Isso também me motiva a continuar com o blog, além dos comentários tanto aqui como por fora (como amigos vindo e me falando que meu blog é muito legal).

O que você tem aprendido à nível pessoal e profissional neste ano?

Em nível pessoal, creio que aprendi a parar de deixar de fazer coisas com medo de me arrepender, porque, em alguns dos casos, eu me arrependo por não ter feito, o que é pior. Não me tornei born to be wild, mas deixei de ser tão hesitante e reflexivo sobre muitas coisas para realmente tomar atitudes e ver no que vai dar. 
Em nível profissional (considerando estudante como uma profissão, mas também pensando em quando eu realmente estiver no mercado de trabalho), aprendi que deixar para depois não traz sucesso algum. Se você quer conquistar seus objetivos, não adianta deixar para última hora. É preciso estabelecer prioridades, ou aquilo em que você poderia ter ido muito melhor acaba malfeito. 

Qual é a sua frase favorita?

"É sempre mais escuro antes do amanhecer" (tradução livre), de Shake it Out, da banda Florence and the Machine. É uma frase muito inspiradora, e adotei para a vida. 

Qual o conselho que você daria para quem está começando agora no mundo dos blogs?

Tenha paciência, e saiba ouvir. Não crie o blog hoje achando que amanhã você terá mil seguidores e pessoas te considerando seu ídolo. Isso vem com o tempo, e não podemos esquecer que aqueles blogs/vlogs dos quais tanto gostamos e que são muito famosos não começaram na semana passada. Tudo isso requer paciência, trabalho (não pense que manter um blog é fácil. É um trabalho muito prazeroso, mas, ainda assim, trabalho) e determinação para não simplesmente largar onde estava. 
E saiba ouvir, porque muitas vezes você pode cometer erros, e não é porque um blog mais experiente ou alguém que tem maior domínio na escrita te corrige ou dá uns toques que o seu blog é um lixo e aquela pessoa te odeia. Na maioria das vezes, são errinhos bobos que podem ser facilmente consertados nos próximos posts (desde confundir "mas" com "mais" até erros de digitação que podem ser evitados com revisão de post). Ignore haters, mas adote as críticas construtivas como uma maneira de melhorar o blog!

O que os blogs que você vai indicar têm em comum?

Mesmo que, muitas vezes, não compartilhemos das mesmas opiniões, compartilhamos o gosto pela leitura e pela escrita, e não simplesmente escrevemos por escrever. São eles Fofocas Literárias (depois de escrever todo o post e ir no blog dela, percebi que ela respondeu e me marcou também, #conectados#), Poréns & ETCs, Na Próxima Página e Veias Literárias

Adorei responder a esta tag, e se você se interessou, mesmo não estando marcado aqui, sinta-se a vontade para responder!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Vamos falar sobre: Oceano no Fim do Caminho



Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre minha primeira leitura de 2015 (sim, passei diversas outras resenhas na frente), e já a minha primeira decepção. Trata-se de um livro que eu queria ler há muito, muito tempo, morando na minha wishlist há quase tanto tempo quanto Sob a Redoma e Senhor dos Anéis. 
A obra, de Neil Gaiman, começa com o protagonista (cujo nome não é falado, então sempre me referirei a ele como "o protagonista") saindo de um velório (e também não sabemos de quem) e dirigindo sem rumo até se encontrar em sua antiga casa de infância. No final daquela rua, ficava a propriedade das Hempstock, onde passou muitos momentos importantíssimos na infância. 
Descobrimos, ao longo da história, sua relação com Lettie Hempstock, uma garota de 11 anos que o ajuda muito e de quem ele se torna muito amigo; com a mãe dela, Ginnie Hempstock; e sua avó, sra. Hempstock. As três têm certos poderes especiais, sobre os quais não detalharei por um simples motivo: eles não têm explicação.



Acho que, de todas as sinopses dos livros que já escrevi em minhas resenhas, essa foi a mais curta. Isso porque a premissa é basicamente esta, e não há mais para detalhar porque ou seria spoiler ou não foi explicada mesmo. E por este motivo o livro foi uma das minhas grandes decepções literárias.
A história começa como se fosse um livro "normal", digamos, que contaria uma história sem nada de fantasia (embora eu saiba que seja o gênero mais explorado pelo autor), como a história do garoto e de Lettie, o fato de ela pensar que o lago em sua propriedade é um oceano, essas coisas.
A história segue normalmente até que somos jogados no meio da magia e ela continua sendo explorada e explorada de uma maneira, devo dizer, porca. Isso por causa da falta de explicação, e da dificuldade do narrador de descrever bem os seres com quem se depara. Além disso, a origem da magia das Hempstock, como elas chegaram a fazer tudo aquilo que conseguem fazer... simplesmente nada nos é explicado.
Não sei se foi uma falha gravíssima de Neil Gaiman ou se ele pensou que seria interessante esse ar de mistério. Seria interessante se no final pudéssemos descobrir do que se trata, mas passar o livro todo esperando por qualquer explicação que seja e não tê-la não é nada interessante. É decepcionante.
A média do livro no Skoob é tão alta (4.2 de 5) e ouço tantos elogios que fico me perguntando se o problema está no livro ou se eu que não entendi a arte da coisa. Mas, se isso for a arte de Gaiman, não quero ler outro livro seu tão cedo.
As reflexões sobre a infância, a passagem do tempo, sobre como perdemos nossa inocência e passamos a nos importar com outras coisas (que podem nem ser tão importantes assim) enquanto deixamos de aproveitar as coisas simples da vida, são o único ponto positivo que posso ressaltar do livro, mas ainda não faz tudo valer a pena.
Chega a ser ridícula a maneira com que a magia foi inserida no livro. É colocada de maneira muito aleatória, e recebemos pouquíssimos porquês (porquês, estes, que precisariam de outros porquês). É como se Neil quisesse terminar o livro logo, e, fazendo uma comparação bem tosca, é como aquela redação que você não relê antes de entregar e só depois de receber a nota vai reparar em tudo aquilo que faltou e você deixou passar.
Pelo visto Neil Gaiman não releu sua redação. 

Até a próxima ;D

domingo, 25 de janeiro de 2015

Filme da semana: 10 Coisas que Eu Odeio em Você



Oi, como vai?
Hoje, neste segundo domingo da minha nova coluna dominical cinematográfica, estou aqui para falar sobre um dos filmes que mais me deixam "como pude não ver antes?", "10 coisas que eu odeio em você"!
O longa, de 1999, é uma adaptação moderna e "teen" da obra A Megera Domada, de William Shakespeare, nos contando a história de uma garota doce que só poderá namorar quando a rebelde irmã mais velha também o fizer. Tanto no filme quanto na peça, o rapaz que está 
apaixonado pela irmã mais nova passa a buscar alguém que conquiste o coração da irmã mais velha, para que possam ficar juntos com a permissão do pai. 
Joseph Gordon-Levitt é o jovem Cameron, novo no colégio e que se apaixona pela doce (porém um tanto banal) Bianca. A garota, por sua vez, gosta de Joey, um fútil e arrogante modelo que quer apenas ir para cama com ela. Mas nenhum dos dois conseguirá nada, a não ser que a irmã mais velha, Kat, também arrume um companheiro, o que parece impossível.
Acontece que a garota é antissocial e se dedica a não se comportar da maneira que esperam que se comporte. E é aí que entra Patrick, interpretado por Heath Ledger.
Ele é pago por Joey (que o procurou a pedido do único amigo de Cameron na escola) para sair com Kat, e tudo isso era só um jogo, até que, como naquela velha história, Patrick realmente se apaixona por ela. Porém, quando toda essa verdade vier à tona, trará consigo grandes conflitos.


Estou tomando gosto por filmes mais antigos, que eu sempre pensava em ver mas simplesmente não tinha paciência, e este foi mais um da lista, embora não seja tão antigo assim. E, se tenho uma coisa a dizer sobre filmes antigos, é que até os clichês são perdoados.
10 Coisas que Odeio Em Você é um filme um tanto previsível, e não escapa dos clichês, mas isso não o torna nem um pouco menos recomendado! Com um bom roteiro e boas atuações, se diferencia de outros filmes de romances adolescentes, dos quais o mundo está cheio, e se torna um filme muito agradável e nem um pouco desperdício de tempo, como muitos.
Eu me sentia o único no mundo que ainda não tinha visto mas, se você também ainda não assistiu, corra agora mesmo! Recomendo!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Novo projeto: Instagram Literário



Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre um novo projeto no qual eu e meu grupo de amigos virtuais estamos bastante engajados: um Instagram literário! Desde que meu blog passou a crescer, quis leva-lo para uma outra rede social. A primeira ideia foi o Facebook, clássico, mas já gerenciei algumas páginas na rede e é uma batalha fazer sucesso lá. Isso porque é um tanto limitado, e eu não conseguiria dar conta dos dois projetos sozinho (quem acompanha o Mundos na Estante sabe que às vezes não dou conta só deste, mas isso será bem diferente em 2015). 
Eis que meus amigos e eu tivemos a ideia de montar este Instagram literário. Ele não se chama @mundosnaestante porque uma outra amiga minha que participa é dona de um blog, Poréns e ETCs (aliás, entrem, é muito legal). Então, como dizem os pais de mais de um filho, "pra não dar briga", resolvemos escolher um terceiro nome. Assim surgiu o Mundos de Papel (@mundosdepapel)! Confiram algumas fotos: 





Gostaria de pedir a todos vocês que têm um Instagram que deem uma olhadinha e sigam e curtam, caso gostem!
Caso vocês também tenham projetos parecidos, é só entrar em contato com o nosso por meio dos comentários de alguma das fotos e conheceremos o de vocês também!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Vamos falar sobre: Mentirosos


















- >não< contém spoilers - 
Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre um dos livros mais surpreendentes que li nos últimos tempos, tanto em questão de qualidade quanto nas reviravoltas da história. Trata-se de Mentirosos, de E. Lockhart. 
O livro, que, ao menos pela capa, parecia ser um simples young adult, se mostrou uma obra inteligente e que precisa ser lida, bem, por todo mundo.
Mentirosos nos conta a história da família Sinclair, uma família muito rica e aparentemente perfeita que passa todos os verões em sua ilha particular, onde certas coisas acontecem.

Bem-vindo à bela família Sinclair.
Ninguém é criminoso.
Ninguém é viciado.
Ninguém é um fracassado.
Os Sinclair são atléticos, altos e lindos. Somos democratas tradicionais e ricos. Nosso sorriso é largo, temos queixo quadrado e sacamos forte no tênis. 

Este é exatamente o início do livro, e já sintetiza muito bem como é a família que acompanharemos ao longo da história. Acontece que eles não são tão perfeitos assim, mas fazem de tudo para manter as aparências. 
A personagem principal é Cadence Sinclair, uma garota que já se mostra diferente de outros. Ela critica todo o materialismo dos familiares e se opõe a muitos dos caprichos de seu avô que, para manter a imagem de perfeição da família, sempre ameaça sua mãe e tias com a tomada do dinheiro e dos patrimônios.
Cadence, desde criança, era muito próxima de seus primos (e um agregado), Mirren, Johnny e Gat. Pelo último, o agregado, ela desenvolve sentimentos mais fortes. Eles se chamam de Mentirosos, como um grupo revolucionário em meio à ditadura exercida por seu avô. 
Tudo ia muito bem até que no verão dos quinze anos de Cadence a garota sofre um acidente que muda sua vida completamente. Ela sofre de fortíssimas dores de cabeça e amnésia seletiva, e, pelo fato de o livro ser narrado em primeira pessoa, sabemos tanto quanto ela sobre esse tal acidente e descobrimos aos poucos o que realmente aconteceu. 
E isso é tudo o que você pode saber sobre o livro.



É um daqueles livros que você precisa de muito cuidado para falar sobre, porque qualquer informação a mais pode estragar a leitura. Dei ênfase ao fato de não conter spoilers no início pois até mesmo uma informação solta aleatoriamente em uma resenha pode fazer diferença na leitura, e, quanto menos você souber, melhor.
É um livro intrigante, gostoso de ser acompanhado, mesmo que passe por pontuais momentos em que nada acontece. Como falei há pouco, descobrimos com a personagem principal sobre o que aconteceu, e passamos a obra toda tentando ligar os pontos. Quando tudo é explicado, é como se a vida fosse uma ilusão, e faz com que o livro valha muito, muito a pena.
A escrita da autora é simples, porém inteligente, cheia de metáforas e propositalmente confusa em alguns momentos, para nos demonstrar o quão confusa e perturbada é a mente da protagonista.
Uma leitura fluida e um livro muito rápido de ser lido, te prende cada vez mais até chegar ao ponto em que você não pode largar enquanto não descobrir o que realmente aconteceu. 
Extremamente recomendado!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Vamos falar sobre: parcerias com blogueiros


















Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre parcerias com outros blogs!
Eu sempre vi blogs em parcerias, mas nunca pensei em começar isso de fato por motivos de: eu não achava que seria vantajoso para outros blogs. Eu não "socializava" muito com os semelhantes da blogosfera, e simplesmente deixava de lado esta ideia.
Mas 2015 é um ano diferente, em que eu estou com uma boa quantia de views e seguidores, adorando o tanto de comentários que cada post ganha e ainda socializando com mais blogs, comentando e visitando mais. Então acho que é uma boa hora pra isso!
O único requisito para ser meu parceiro: que seu blog seja legal. Não precisa ter um número mínimo de seguidores nem nada, mas se o seu blog for bonitinho e eu gostar dos seus posts e tudo o mais eu vou adorar ser seu parceiro. E que você esteja me seguindo, claro.
Os termos para a parceria são bem simples também:
  • Comentar nos posts sempre que possível, tanto vocês nos meus quanto eu nos seus;
  • Marcar em tags que responder. Não precisa ser em todas, mas em uma quantia considerável porque senão qual seria o propósito de parcerias? hahah
  • Estar disposto a discutir temas e bolar novos projetos sempre que alguma ideia surgir.
Esses termos são recíprocos: também comentarei, também marcarei em tags e também podem contar comigo para discutir novos projetos em grupo. Não é obrigatório participar, e sinceramente não tenho nenhum projeto em grupo para blogueiros no momento, mas, como já disse, quando alguma ideia surgir...
Nós trocaremos banners de divulgação: para ficar na minha página de parceiros eu usarei o próprio header do seu blog, mas, se você utilizar algum tipo diferente, não tem problema, só me passe as dimensões e tudo o mais que eu enviarei. Se o parceiro remover o banner, poderei fazer o mesmo, e aí a parceria estará desfeita. A parceria também será desfeita no caso de eu perceber que o blog parceiro está descumprindo com todos os termos por muito tempo.
A ideia é criar mais relações para o blog e, consequentemente, gerar uma divulgação (mas isso não é a ideia principal). 
Qualquer dúvida, coloquem nos comentários! E, se você aí estiver interessado, não se reprima não tenha vergonha nem pense que eu irei desdenhar ou qualquer coisa do tipo. Coloque seu nome, link do blog, email para contato e o que mais você quiser hahahah
Não tenho um número máximo de parceiros em mente, mas também não escolherei um número absurdo porque senão quem acabará descumprindo com os termos da parceria serei eu. 

Até a próxima ;D

domingo, 18 de janeiro de 2015

Filme da Semana: The Breakfast Club (O Clube dos Cinco)



















Oi, como vai?
Como falei sobre a minha lista/desafio de filmes no domingo passado, hoje finalmente começo o "Filme da Semana", uma nova coluna, digamos assim, aqui no blog, na qual falarei sobre um filme novo a cada domingo. Esses filmes não serão estreias, mas aqueles, recentes ou antigos, que deixei de ver quando estrearam ou tratam-se de clássicos do cinema. 
E não há nenhum filme melhor para estrear esta coluna do que The Breakfast Club, que vi recentemente e que já se tornou um dos meus xodós. 
O longa, clássico dos anos 80, nos conta a história de cinco adolescentes que se encontram em um sábado, na biblioteca da escola, cumprindo detenção por algo de errado que fizeram. 
Os cinco adolescentes são os típicos estereótipos de colegiais: o nerd, a garota popular, a louca, o esportista e o fora da lei. Nessa detenção, que durará oito horas, cada um deverá escrever uma redação de mil palavras sobre quem pensa que é. Eis que essa redação é deixada de lado, e eles passam a conversar e se conhecer melhor, e é aí que o filme torna-se realmente interessante e se mostra diferente de qualquer outro.
Conforme as horas se passam, novas relações são estabelecidas, os personagens passam a confiar e se abrir um com o outro, e não há como não se apaixonar pelo filme.



















O mais interessante é a maneira como o longa, com seu roteiro impecável e ótimas atuações, consegue pegar todos esses clichês de filmes americanos de colegiais e dar a todos eles uma profundidade sem igual. Percebemos que nem todos são o que parecem ser, e que não podem ser rotulados, ou julgados por isso. É como se o longa despisse os adolescentes de seus estereótipos, e, sem eles, nos mostra que no fundo somos todos iguais, com muitas preocupações e conflitos. 
Com um bom ritmo, leve porém nem um pouco parado, e com pitadas bem colocadas de humor, é um filme maravilhoso e que pretendo assistir ainda mais e mais vezes. 
O carisma e a profundidade dos personagens são tão grandes que torna impossível não se apegar, não desenvolver nenhuma opinião ou sentimento por algum deles, e o principal: não há como não se identificar com algum dos personagens.
Sem dúvida, um dos melhores que eu já vi neste ano e na vida, vale muito a pena e é mais do que recomendado, é obrigatório!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Vamos falar sobre: O Chamado do Cuco


























Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre o primeiro livro da nova série de romances policiais de JK Rowling, escritos sob o pseudônimo Robert Galbraith, um livro que me deixou muito dividido e que só não abandonei ao meio por ser de uma de minhas autoras favoritas. E fico muito feliz de não tê-lo feito.
O livro nos conta a história do detetive Cormoran Strike, que está, perdoem-me a expressão, "completamente fodido". Perdeu parte da perna direita no Afeganistão, se separou da mulher com quem tinha uma relação conturbada e passou a morar em seu escritório, o qual perderá se não pagar a montanha de aluguéis atrasados. Em um acordo com um agência de secretárias temporárias, já que não pode pagar uma fixa, a cada semana Strike recebe uma temporária nova, e, na semana de seu grande caso, recebe Robin, que se mostra uma ótima ajudante, além de uma personagem muito carismática e que deveria ter uma participação ainda maior na história. 
Neste primeiro livro da nova série prometida por JK, investigamos o caso do assassinato de Lula Landry, uma famosíssima modelo perturbada que buscava suas origens e que foi encontrada morta depois de cair da sacada de seu prédio. Na época, foi alegado suicídio, porém seu irmão, John Bristow, não consegue acreditar nesta ideia, e tem certeza de que Lula foi empurrada por alguém.
Assim, conhecemos melhor a história da modelo, suas relações, principalmente com o namorado drogado e reprovado pela família Duffield, o estilista um tanto obcecado por ela Guy (se pronuncia "gui") Somé, com sua família e muitos outros personagens, adentrando o mundo da fama, da moda, dos paparazzis, e percebendo toda a obscuridade que há por trás disso.























É uma história muito interessante de ser acompanhada, porém a maneira como foi escrita acaba por tirar um pouco a vontade de devorar o livro para descobrir o verdadeiro culpado o quanto antes. Isso porque, embora passemos muitas páginas com os testemunhos, que são ótimos de se acompanhar, sendo narrados, temos boas partes de enrolação, e é como se quebrasse o ritmo da leitura.
É uma narrativa que oscila bastante: em alguns momentos muito legal, e em outros, muito chata. 
O problema deste livro é que o detetive, embora muito inteligente, passa a maior parte do livro sem compartilhar conosco algumas de suas suspeitas, que nos instigariam a ler mais rápido e tentar ligar os pontos. É como se lêssemos todos os depoimentos, mas não conseguíssemos descobrir nada de fato. Isso não é problema algum em uma obra policial mais curta, na qual nos sentimos intrigados com os movimentos inexplicados do detetive mas chegamos rapidamente à conclusão de tudo. Mas, neste caso, se passam cerca de trezentas páginas até que Strike realmente decida compartilhar conosco alguns de seus pensamentos e suspeitas e o livro ganhe um pouco mais de ação.
Como nos livros policiais clássicos, o culpado é revelado bem no final, e, em um capítulo, tudo o que captamos durante o livro sem conseguir ligar de fato é relacionado e explicado de maneira sensacional, que não decepciona nem um pouco. 
A explicação para o caso e o verdadeiro culpado fazem com que até os momentos chatos do livro valham a pena, mas a autora pecou no desenvolvimento (mais ou menos a mesma crítica feita sobre Morte Súbita, no qual o desenvolvimento parece bem "parado" para no final muitas coisas legais acontecerem).
Ainda assim, recomendo a todos os que gostam de romances policiais, desde que tenham, é claro, um pouco de paciência e firmeza para não abandonarem o livro antes do final e persistirem até que tudo passe a valer a pena.
Já tenho o segundo volume, O Bicho-da-Seda, e pretendo não demorar a começar a ler. Pelos comentários que andei lendo, a continuação conserta boa parte dos problemas do primeiro, e mal posso esperar para descobrir se isso é realmente verdade.

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

5 motivos pelos quais você precisa ler Agatha Christie



















Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre uma das melhores escritoras que já tive o prazer de ler, a rainha do crime, Agatha Christie. Dela, já li quatro obras, sobre as quais falarei mais ao longo do post, e tenho muitas outras aqui na estante, só esperando para serem começadas.
O título do post pode soar um tanto pretensioso, mas todos aqueles que já leram a obra de Agatha Christie e convivem com pessoas que não leram vão me entender. 
A autora, que viveu de 1890 a 1976, publicou mais de 70 romances, em sua grande maioria policiais. A primeira obra que li de Agatha foi O Natal de Poirot, e gostei tanto que tomei coragem e prometi que lerei pelo menos a maior parte de toda a sua obra. Ainda estou longe, bem longe, mas chegarei lá. Seus principais personagens são Hercule Poirot e Miss Marple. Ainda não li nenhum livro da autora que conte com Miss Marple, mas já li alguns com Poirot e adorei o personagem e sua maneira de resolver os casos.
Enfim, sem mais delongas, vamos aos motivos:

1. Seus finais surpreendentes

Agatha é famosa por seus finais surpreendentes. Com exceção de Os Elefantes Não Esquecem, nunca consegui chegar perto das respostas de seus livros, dos assassinos de fato. Quando tudo é revelado, é como se a sua vida não fizesse mais sentido e você tivesse sido enganado por todo esse tempo. E o mais incrível: tudo se encaixa perfeitamente, e não são deixados fios soltos ou coisas mal explicadas. 

2. A maneira como seus livros são escritos/montados

A maioria dos livros que li dela, aqueles com o detetive Hercule Poirot, apresentam uma forma clássica dos mistérios: assassinato - investigação da cena do crime - depoimentos das testemunhas - aquele momento em que tudo se encaixa para o detetive - revelação de embaralhar os miolos mas que ainda assim faz todo o sentido do mundo. Isso, além de gostoso de se acompanhar, acaba sendo "didático" para quem pensa em escrever livros policiais (como eu), por exemplo. 

3. A rapidez e fluidez da leitura

Sua escrita é muito gostosa de ser acompanhada e nem um pouco complicada. Seus diálogos são bem apurados e não há falas desperdiçadas. Seus livros não são longos, então não há muito tempo a perder. Qualquer conversa que acompanhamos entre os personagens é importante, para o que virá a seguir ou para acusar o verdadeiro culpado no final do livro. Aliando a escrita ao tamanho menor e o fato de serem muito intrigantes e não te deixarem viver sua vida normalmente sem saber quem é o verdadeiro culpado, são livros muito rápidos de serem lidos. Alguns cheguei a terminar em dois dias, embora seja perfeitamente possível terminar em um dia só. 

4. Os preços dos livros

Como se não bastassem todos esses pontos positivos relacionados à autora, suas edições (as mais novas, pelo menos) são bem feitas e muito baratas, e quando vou comprar um livro de Agatha não consigo sair com apenas um. A editora L&PM tem edições pocket lindas dos livros da autora, assim como a Best Bolso. A Nova Fronteira tinha edições um tanto feinhas, o que foi consertado com maestria nessas últimas edições lançadas pela editora: são edições maravilhosas em capa dura que ainda podem vir separadas ou em um lindo box. Ainda temos alguns publicados pela editora Globo.

5. E Não Sobrou Nenhum

Este livro, por si só, é um enorme motivo para ler a autora. Dela, já li O Natal de Poirot, Assassinato no Expresso do Oriente (um dos meus favoritos), Os Elefantes Não Esquecem (outro dia farei um post só sobre os livros da autora) e este, que é o melhor que já li de Agatha e um dos melhores de todos os policiais/suspenses/thrillers. O livro conta a história de dez pessoas um tanto aleatórias (um médico, um juiz, um ex-detetive, etc) que são convidados a passarem um período na ilha do misterioso senhor U. N. Owen. Ao chegarem lá, descobrem que o anfitrião não estará para recebê-los, e uma gravação tocada em um gramofone revela segredos do passado de todos que estes escondiam a sete chaves. Em todos os quartos há um poeminha infantil, e, baseado neste poema, aos poucos os "prisioneiros" vão morrendo. Tudo piora quando se descobre que estão sozinhos na ilha, ou seja, o assassino é, na verdade, um deles.
É simplesmente uma história de arrancar os cabelos de tão boa. A maneira como é conduzida, a sensação de desconfiança que temos e que podemos sentir entre os personagens, o desfecho e a explicação para tudo aquilo. É um livro que você tem que largar tudo e correr para ler. Acho que é a melhor maneira de descrever o quão esse livro é incrível e imperdível. 

Bem, esses são os cinco principais motivos pelos quais você precisa largar tudo o que está fazendo no momento e correr procurar livros de Agatha Christie. Seu nome na capa de um livro policial já é uma garantia de que será uma ótima leitura, e, depois desse título e do post todo, nem preciso dizer que recomendo, né?

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

domingo, 11 de janeiro de 2015

115 filmes para 2015

Oi, como vai?
No início do ano de 2014, meu lado cinéfilo estava passando por sérios problemas. Isso porque notei que a maioria dos filmes que todos comentavam e eu tinha muita vontade de assistir eu simplesmente... não assistia. Deixava-os de lado, prometia que veria depois e continuava deixando-os de lado. Até que resolvi fazer uma lista com todos esses filmes, e o resultado foi um pouco acima do esperado. A lista que comecei pensando em chamar de "50 filmes para ver em 2014" acabou se tornando "85 filmes para ver em 2014", o que não tardou a chegar em "100 filmes para ver em 2014". Todos a quem eu mostro reagem com "nossa, como assim você ainda não viu esse filme? E esse? E esse?". E eu sei que vocês também irão ficar assim (eu também fico assim, aliás). Eu colocarei a lista completa, com os filmes que já assisti em 2014 (parecem bem poucos... e na verdade são bem poucos mesmo, porque 2014 foi o ano das séries para mim), e, conforme prometido, a cada domingo postarei o review sobre um daqueles filmes, uma nova indicação, coisas do tipo.
Essa lista não contará com estreias que verei no cinema, mas com aqueles filmes que deixei passar ou não pude ver nas telonas e depois tive que correr atrás do prejuízo.
Vamos lá?


sábado, 10 de janeiro de 2015

Vamos falar sobre: Sob a Redoma






















Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre um livro que morou na minha wishlist por muito tempo, até que decidi que "de 2014 não passava" e realmente não passou (minhas resoluções de ano novo pelo menos com livros funcionam)! Trata-se de uma obra do escritor americano Stephen King, um dos mestres do terror e do suspense na literatura atual. Além de querer ler muito este livro, queria muito conhecer a obra do autor, e agora quero ler cada vez mais.
Sob a Redoma conta a história da cidadezinha de Chester's Mill que, subitamente, é cercada por uma redoma. A espécie de campo de força simplesmente desce ao redor da cidade, contornando perfeitamente suas fronteiras, e não consegue ser derrubada por nenhum meio imaginável. Mas o mais importante não é nem a redoma em si, mas o efeito que causa na população.
É um livro com muitos personagens, muitos mesmo. E todos são úteis para a história de alguma forma. O "principal" (entre aspas porque temos diversos principais) é Barbie, ou Dale Barbara, um forasteiro que estava fugindo da cidade depois de uns problemas com o grupo de adolescentes encrenqueiros quando a redoma o prendeu lá. Temos também Julia Shumway, a dona do jornal local; Rusty Everett, enfermeiro que acaba assumindo posto de principal médico no hospital e sua esposa Linda, uma das policiais da cidade; Joe McClatchey, um garoto de 13 anos muito inteligente e que tem ideias muito importantes no desenvolvimento da história; Junior Rennie, filho do "ditador" da cidade, que tem dores de cabeça fortíssimas causadas por um tumor cerebral que o levam a perder o controle sobre si próprio e até a agir como um homicida; entre vários outros. No centro de tudo esta Big Jim Rennie, dono de uma loja de carros usados e segundo vereador na cidade, mas que manipula todos e acaba se tornando uma espécie de ditador, se aproveitando do fato de ninguém poder entrar nem sair da cidade para executar suas ordens e estender seu comando. 
Ao longo do livro, chega a ser revoltante tamanha injustiça praticada por Big Jim, e mais revoltante ainda o fato de que tudo está em suas mãos (como o novo chefe de polícia facilmente manipulável, com sua nova força policial de adolescentes problema).




















Não darei muitos detalhes sobre a história para não estragar as surpresas, que acontecem do início ao fim. É interessantíssimo ver o efeito que a redoma tem sobre os habitantes: os suicídios, aqueles que tentam ajudar, aqueles que se aproveitam da situação. Temos aqueles momentos em que a população se mobiliza em gestos tocantes, outros em que ela se transforma em uma turba e cada um liberta seu lado mais selvagem e irracional.
Com muitas tramas, brigas, mortes, sangue, desespero e tudo o que não pode faltar em livros desse gênero, é um dos melhores que li no ano de 2014, e o desenvolvimento e o final são imperdíveis. 
Os capítulos são curtos e sempre muita coisa está acontecendo, o que torna uma leitura rápida, mesmo com mais de 950 páginas. É um livro gigantesco, mas nem um pouco demorado para ser lido. 
A escrita de King é gostosa de se ler, ao mesmo tempo em que chega a ser ácida e descreve com riqueza de detalhes cenas muito perturbadoras (das quais a obra está repleta).
Como fiquei muito tempo esperando para ler, desenvolvi altíssimas expectativas, e o livro superou todas. É sensacional, e não me cansarei de elogia-lo e recomenda-lo.

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Aniversário do blog, novo layout e novidades para 2015!



Oi, como vai?
Hoje, dia 8 de janeiro, é um dia muito especial para o blog. É o aniversário de dois anos do Mundos na Estante!!!!!
Sim, fiquei "morto" aqui durante todo 2015 até hoje, mas foi por um bom motivo: nesse tempo, pude montar uma nova cara para o blog, escrever muitos posts e, acima de tudo, ler bastante. 
Eu geralmente abandono meus projetos pouco depois de começados, e é um grande orgulho ver este blog aqui, dois anos depois, com um bom número de seguidores, viewers, comentários e posts mais frequentes. Eu continuo me dedicando ao blog depois de ter largado diversos outros projetos pelo caminho, e espero continuar me dedicando e melhorando neste ano e nos próximos que virão (embora no ano que vem eu tenha que estudar como um camelo para os vestibulares, mas esta não é uma preocupação para agora). 
Assim como as séries inserem novos personagens e mudam suas tramas para diferenciar uma temporada da outra, pretendo acrescentar e melhorar algumas coisinhas aqui para que se destaque e seja diferente dos dois outros anos do blog (que já foram ótimos, mas sempre dá para ser melhor). Vamos lá?

1. Uma periodicidade diferente

É difícil prometer uma periodicidade diferente para o ano todo, porque não sei o que pode acontecer, o quanto terei que deixar a internet de lado para estudar, etc, mas espero manter uma periodicidade de posts dia sim-dia não, ou ao menos um post por semana, para que o blog não fique morto por praticamente um mês como já chegou a acontecer certas vezes. 

2. Filme da semana

Desde o ano passado eu queria falar mais sobre filmes, mas me prendia às estreias e adaptações e deixava de lado os outros que eu assistia. Agora, além de ter uma desculpa para falar sobre eles, será um estímulo maior para assistir aos que estão na minha lista (sim, finalmente falarei sobre ela). Não sei se este será o nome da coluna de fato, mas é certo que, em todas as tardes de domingo, teremos uma nova indicação ou review de algum filme!

3. Novo layout

Neste tempo que pude passar planejando novidades e tudo o mais pude finalmente encontrar um bom layout e deixa-lo com a minha cara. Além disso, fiz este novo cabeçalho, tudo para dar uma nova cara ao blog, mas sem perder a minha identidade. 

4. Parcerias

Acho que é a novidade mais importante que tenho a trazer neste ano. Sempre vi blogs envolvidos em parcerias com outros, mas sempre fiquei no meu canto e não pensei em entrar. Mas agora sinto que está na hora de criar uma política de parcerias e poder interagir mais com mais blogs, ajudar e ser ajudado, essas coisas. Ainda estou pensando nos termos, mas não será nada complicado e adoraria fazer alguns novos "amigos de blog". Quem já se interessar, basta falar nos comentários, entrar em contato no email (adan.ferri@gmail.com) ou no Facebook (Adan Cardoso).

5. Comentários

Pretendo ter uma interação maior com vocês pelos comentários. Alguns, me perdoem, eu realmente não sei o que responder, então acabo deixando. Mas outros eu acabo não vendo e, por isso, colocarei os posts para ficarem visíveis depois de aprovação. Assim, não terá como o comentário passar despercebido, e poderei responder ainda mais.

Bem, essas são apenas algumas das mudanças que planejo para o Mundos na Estante em 2015. Pretendo trazer ainda mais novidades mais para frente, como sorteios (nunca fiz nenhum sorteio, acho que já está mais do que na hora) e outros tipos de promoções, além de pensar em novas formas de interação com os leitores.
O que vocês acharam do novo layout e das novidades? Qualquer sugestão será bem vinda!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D