segunda-feira, 22 de setembro de 2014

3 partes de The Maze Runner que não podiam ter ficado de fora do filme, mas ficaram



Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre o filme The Maze Runner, adaptação do livro homônimo, de James Dashner, que conta a história de um adolescente que certo dia chega à Clareira, um lugar cercado por um imenso labirinto onde, uma vez por mês, são trazidos garotos, que não se lembram de nada sobre seu passado, apenas o primeiro nome. Nesse lugar, eles acabam por constituir uma verdadeira sociedade e precisam achar uma saída no labirinto, que, todas as noites, é ocupado pelos verdugos, seres enormes e de forma esquisita que, quando não matam, picam e depositam um veneno capaz de levar os rapazes à loucura. Essa é a história do primeiro livro da saga de forma bem resumida, e o filme acabou retratando bem isso. Digamos que chegou ao mesmo fim, mas por outros meios. Meios estes que não precisavam ser mudados, mesmo que tenham constituído uma boa história nas telonas.
Costumo avalias as adaptações que assisto em dois quesitos: primeiro, como um filme em si, a qualidade de suas atuações, da produção, enfim, de tudo; e segundo, como uma adaptação. The Maze Runner é um bom filme. Suas atuações são boas, consegue prender do início ao fim, a caracterização da Clareira e do Labirinto ficou muito boa e os efeitos especiais estão ótimos. Agora, como adaptação, nada é tão ótimo assim. Conseguiu sintetizar bem os elementos do livro e fazer uma história que, ainda que com diferenças, chegou aos mesmos finalmentes e tem continuação pronta para ser gravada.
Mas, como um bom leitor, me enlevei muito com o livro e fiquei aguardando ansiosamente por algumas partes que foram inescrupulosamente esquecidas. Por isso resolvi fazer esse "top 3" (pelo menos as mudanças mais feias se encaixam só em três pontos, isso é bom) com as partes que não podiam, de maneira alguma, ter ficado de fora do filme, mas ficaram. Daqui para frente, esse post conterá spoilers tanto do livro como do filme, e se você ainda não leu ou assistiu e não quer detalhes, melhor parar de ler por aqui.
Vamos lá?

3. O buraco dos Verdugos
Quem leu se lembra bem desse tal buraco dos Verdugos (os seres monstruosos que ficam no Labirinto à noite), e a importância dele para a história. No livro, é uma porta invisível que fica em um penhasco. É muito interessante a descoberta de que os verdugos saltavam no meio do nada e de repente sumiam, e o momento em que os próprios clareanos pulam lá dentro. Fiquei muito curioso para saber como caracterizariam esse momento no filme, e, bem... NÃO FIZERAM! 
No filme, Thomas e Minho correm entre umas lâminas gigantes, como uma prova do labirinto para os adolescentes, e chegam a uma espécie de túnel. No final desse túnel, os clareanos encontram uma porta, por onde entram e saem os Verdugos e por onde eles sairão também. A "guerra" que acontece no local é boa, sim, mas não chega a ser tão emocionante. E a maneira como conseguem passar, embora não seja péssima, não é nem de perto tão boa e impactante quanto no livro e passa rápido demais, como se pudessem ter feito mais, mas talvez o limite de tempo não tenha deixado. De qualquer maneira, gostei de terem deixado de fora aquele tal botão do livro. Achei forçado demais, e um tanto babaca, os garotos passarem por todos aqueles maus bocados durante o livro inteiro para chegar no final e ter um belo botão vermelho esperando para ser apertado... sério mesmo?

2. O sumiço do sol
Um dos maiores anúncios de que tudo estava para mudar na Clareira foi, no livro, o sumiço do sol. Isso mesmo, o sol some!!!! A maneira como esse fenômeno é descrito é muito boa, e o desespero dos clareanos também, principalmente quando as portas do Labirinto não se fecham. No filme esse fato é ignorado, mas os acontecimentos seguem o curso normal e logo depois temos o não fechamento das portas e a invasão dos Verdugos acontece no meio da noite. Foi uma boa cena, mas, por estar escuro, não tínhamos noção do que estava acontecendo de verdade e me senti muito perdido. Se o céu tivesse ficado cinzento como no livro, não teríamos o acréscimo de muito tempo na duração total do filme e ainda teríamos melhor noção do que estava acontecendo depois. Odeio me sentir "perdido" em cenas, mais ou menos o mesmo problema que acontece em Transformers, quando os robôs estão lutando e você não sabe de quem é aquele braço, ou aquela perna, ou aquelas estruturas. 

1. A descoberta do recado do Labirinto
Uma das melhores partes do livro, o raciocínio que Thomas, Newt, Teresa e Minho seguem para descobrir o recado que o Labirinto dava, as palavras que ele mostrava e como elas interferem na saída deles do local, tudo isso foi ignorado. De certa forma, é como se o Labirinto desse um recado diferente no filme, e tudo se restringe aos números das seções que mudam. Entendo dos limites de tempo e orçamento que os filmes têm, mas ainda não entendo como isso sairia mais caro, por exemplo, do que fazer da maneira como foi. De qualquer maneira, essa foi a cereja do bolo, para completar uma série de mudanças que poderiam muito bem não terem sido feitas. 

Enfim, essas foram as maiores mudanças com relação ao livro, as que mais incomodaram e que fariam toda a diferença e tornariam o filme muito melhor. Não me ligo muito pra detalhes como, por exemplo, o fato de não aparecer Caçarola cozinhando (mas assisti com gente mais chata que eu para detalhes, e que reclamou até disso hahah). Isso realmente não fez diferença nenhuma, agora esses três pontos principais eram os que eu mais tinha expectativa de ver e que foram ignorados. O único lado bom que consigo enxergar é que essa adaptação poderia ter sido desastrosa como foram as de Percy Jackson, já que também é da Fox, mas, depois de ver recentes adaptações de distopias tão fiéis, como Jogos Vorazes, Em Chamas e Divergente, não consigo entender por que essa teve de ser diferente. Por isso disse acima e repito: como um filme normal é muito bom, mas como adaptação, vamos combinar, foi um tanto meia-boca. 
Ainda assim, houve, em meio a todas as mudanças, uma que considerei melhor do que estava no próprio livro. Toda a cena final no filme foi sensacional, com o recado da líder do experimento e tudo o mais, e principalmente o momento em que os clareanos sobem de helicóptero e observam o Labirinto e a Clareira de cima, logo depois partindo no meio do deserto. Isso foi incrível! A cena do livro também foi boa, com os clareanos indo embora de ônibus e todo o desastre do Fulgor sendo narrado, mas para a mídia visual não haveria maneira melhor de retratar do que esta. 
Por incrível que pareça, quando terminei o livro, não me senti tão inclinado a ler (pelo menos não tão logo) o segundo volume da série, Prova de Fogo. Mas quando o filme terminou, senti uma vontade enorme de sair da sala de cinema no final da sessão e correr até a livraria para comprar a continuação. 
James Dashner, o autor, confirmou em seu perfil no twitter que a adaptação de Prova de Fogo está confirmada para 18 de setembro de 2015, e já estou curioso e ansioso para ver como será. Se não para amar e avaliar como uma ótima adaptação, pelo menos para reclamar um pouquinho mais.

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

sábado, 20 de setembro de 2014

Vamos falar sobre: The 100



Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre a ótima série The 100!
Imagine um mundo devastado por uma guerra nuclear. Tão devastado, que a vida na Terra foi praticamente impossível, e, por um século, os humanos tiveram que se refugiar no espaço, em uma nave gigantesca chamada de Arca. Bem, essa é a base da história de The 100.
O problema é que os recursos lá no espaço estão acabando, e é hora de ver se a Terra pode ser habitada novamente. Assim, nos encontramos com nosso grupo de adolescentes, todos detentos da prisão da Arca por terem cometido algum crime (que não necessariamente são crimes como roubo é assassinato, mas, por exemplo, o fato de ser uma segunda filha em um lugar onde cada casal só pode ter um filho). Esses cem jovens são enviados para o nosso planeta, "liderados" (entre aspas, porque não havia um líder em si) por Clarke, filha de uma renomada médica da Arca. Temos também Finn (que realmente não me lembro o motivo de ter sido preso, mas creio que seja por roubo), Bellamy (que tentou matar o Chanceler, o "presidente" da Arca), Octavia (irmã de Bellamy, que foi presa por ser a "filha extra"), e 96 outros. O problema maior começa quando Bellamy, "em protesto", incita os outros adolescentes a quebrarem as pulseiras que mostravam à Arca que estavam vivos, seu estado de saúde, etc. Sua intenção é fazer com que os habitantes da nave não voltem para o planeta (e também evitar a punição maior que virá pela tentativa de assassinato), mas ao mesmo tempo acaba por colocar o grupo em uma enrascada: se a Arca pensar que estão todos mortos e que a Terra não é um local seguro para se viver, nenhuma ajuda será enviada.
E como se não bastassem todos esses problemas, se deparam com mais um: os Grounders, pessoas que conseguiram sobreviver à radioatividade e vivem de maneira quase pré-histórica desde então.
Em meio a tantos desafios, o grupo de jovens terá que lidar contra as ameaças que a Terra reserva, lutar contra os Grounders e ainda resolver os problemas entre eles próprios, ao mesmo tempo em que tentam avisar a Arca de que estão vivos e que a Terra é habitável novamente.
Simplesmente adoro essa série. A premissa já é ótima, e o desenvolvimento é muito... uau!


















Uma das coisas mais interessantes é que a história não é contada linearmente. Ao mesmo tempo em que sabemos o que está acontecendo com os habitantes na Arca e os adolescentes na Terra, seu passado e acontecimentos relevantes são contados por meio de flashbacks.
Conta com algumas falhas, como por exemplo um nascimento sem cordão umbilical e coisas do tipo. Mesmo assim, são probleminhas irrelevantes e que podem muito bem ser consertados (ou melhor, deixarem de ser cometidos) na próxima temporada, com um pouco mais de atenção da produção.
Não posso dizer que sou realmente apegado aos personagens, porque eles não são os mais marcantes que você verá na vida, mas são muito bons, bem construídos e bem representados. 
Uma coisa de que reclamam bastante e que está presente na maioria esmagadora de séries da CW é o irritante triângulo amoroso. Mas não cheguei a me incomodar (e olha que eu me incomodo muito com essas coisas). Isso porque os personagens envolvidos não têm momentos de dramalhão por causa disso. Você sabe que o triângulo amoroso está lá, mas preferem nos contar a história principal do que dedicar muito tempo a essa parte tão irritante, e isso é um ponto mais do que positivo. 
As personagens oscilam: Clarke, por exemplo, em um dos momentos é a personagem mais irritante de todas as séries, e de uma hora pra outra torna-se uma líder nata e uma personagem tão (desculpe o vocabulário) foda, que não há como não gostar, enquanto muitos personagens me irritaram completamente e eu os odiava apenas por terem nascido, como é o caso de Wells e Charlotte.
A serie tem 13 episódios de, em média, 40 minutos. A história é intrigante e boa de ser acompanhada, e cada episódio planta uma dúvida que só irá acabar quando vier o próximo.
A season finale é épica, de arrepiar, e deixa um gostinho de quero mais que só será saciado no dia 22 de outubro, data de estreia da segunda temporada. Aguardo ansiosamente, e recomendo a todos aqueles que buscam uma ágil e envolvente série. 

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

TAG: Viciado em Filmes


Oi, como vai?
Hoje estou aqui para responder a uma tag bem legal que encontrei no blog Danii Reads e que é diferente de todas as que já respondi. Isso porque não é sobre livros, e sim sobre filmes! 
Estou guardando várias tags relacionadas a livros para responder mais para frente porque senti que respondia sempre as mesmas coisas, citava sempre as mesmas obras, então dei um tempo para que lesse livros mais diversificados e pudesse diversificar também as minhas respostas e não ficar na mesmice. 
O fato de ser sobre filmes me atraiu especialmente porque, no início do ano, criei uma singela lista que decidi chamar de 50 filmes para assistir em 2014 (falarei mais sobre ela em outro post, mas acho que mais para o final do ano). Nessa lista decidi colocar todos os filmes que eu queria assistir, não estavam mais nos cinemas e mesmo assim, por algum motivo, eu nunca tinha assistido. Digamos que, dos 50 filmes que tinha previsto colocar no início, hoje tenho mais de 80 anotados. Dando uma leve pausa nas séries e nos livros, passei a ver vários filmes dessa lista, e aos poucos vou me sentindo uma pessoa mais realizada na vida hahahah
Enfim, vamos lá?

1. Qual foi o último filme que você viu?



O último filme que vi, que estava na listinha, foi Amizade Colorida. Desde que descobri sobre sua existência quis assisti-lo, mas só bem recentemente consegui parar e ver de fato. Embora seja previsível (como toda comédia romântica), é muito divertido, recomendo!

2. Um filme que você quer muito ver.

O primeiro filme que me veio à cabeça foi A Esperança: Parte 1, que estreará em novembro.

3. Um filme para chorar.



Será provavelmente a escolha mais clichê possível, mas sem dúvida escolho Marley e Eu. Não sou de chorar assistindo a filmes, mas em Marley e Eu lavei a alma. Tenho uma séria relação com animais de estimação em filmes: pode morrer qualquer um do elenco, mas se morre o cachorro, por exemplo, fico muito mal. 

4. Um filme para rir.



Embora não morra de amores por comédia (a maioria das comédias são péssimas), poderia citar alguns filmes do gênero dos quais gosto bastante. Citarei Se Beber Não Case - Parte 3, por ser o último da série (que merece muito ser vista!) e que conseguiu me fazer chorar de rir em uma sala de cinema. 

5. Um suspense.



A Última Casa da Rua, com Jennifer Lawrence. Também não gosto muito de suspense, mas esse filme é incrível, traz reviravoltas chocantes e conseguiu me deixar na ponta da cadeira por quase toda a sua duração. Recomendo!

6. Um filme para ver em família.



Uma Prova de Amor. O filme, com Abigail Breslin e Cameron Diaz (e com outros ótimos atores), conta a história de uma família que se desdobra para cuidar da filha adolescente com câncer. É um filme lindo, muito mesmo, e embora pudesse citá-lo na questão 8, acho que é um bom filme para se ver com toda a família justamente por tratar do amor familiar e de escolhas (muitas vezes realmente duras) que devem ser tomadas para ajudar quem se ama. 

7. Um romance.

Não costumo ver romances, mas já que devo escolher um, não tenho outra escolha a não ser esse romance que adoro: A Culpa é das Estrelas. Se você ainda não viu (seja por não ter conseguido, ou por preconceito pelo fato de o livro ser uma tremenda modinha nos dias de hoje), pare o que está fazendo agora e corra ver, vale muito a pena!

8. Um filme lindo.



Um filme que adoro, Um Olhar do Paraíso. O filme conta a história de uma adolescente que foi morta por um homem de seu bairro e agora encontra-se no "paraíso", digamos assim, tentando entrar em contato com sua família e, inclusive, avisa-los sobre o muito perigoso (mas aparentemente inocente) homem, que ainda está à solta, antes de definitivamente ir para o "céu". Fiquei em dúvida se o colocaria como "filme lindo", pois tem uma pegada muito forte de suspense e chega a deixar apreensivo de verdade. Mesmo assim, resolvi classifica-lo nesta categoria porque, primeiramente, a temática é bonita (e também os seus efeitos visuais), e porque preciso cita-lo em alguma categoria e nesta é a que melhor se encaixa. Sim, tem uma forte temática espírita, mas não, não sou espírita. Isso significa que, se você não é, não haverá problema nenhum (não é como um Nosso Lar, que tenta, de certa forma, te fazer acreditar. Este apenas conta a história) por questões religiosas e tudo o mais. A maneira como a história é contada, como tudo se desenrola, é maravilhoso. Recomendo muito. 

9. Um filme para morrer de medo.



O último terror que assisti e o de que mais gosto: Invocação do Mal. De todos os que assisti, foi o que mais me deu medo.

10. Um filme de ação.
Não gosto muito de filmes de ação por acha-los pastelões demais. São cheios de situações forçadas, cenas exageradas (como a que sempre uso para exemplificar, se não me engano de algum da franquia Duro de Matar, na qual conseguem fazer um carro atingir um helicóptero), aquelas completas "marmeladas". Por isso não recomendarei nenhum nesse gênero. 

11. Um filme que não vale a pena.



Definitivamente o pior filme que vi na vida, This is the End (ou É o Fim, como veio para o Brasil). Estavam muitos famosos em uma festa na casa de James Franco (os atores interpretam a si mesmos) quando o mundo começa a acabar, e daí em diante segue-se uma luta pela sobrevivência no meio do apocalipse. Parece ser legal, não parece? Pois bem, não é. É péssimo, um amontoado de cenas aleatórias que têm como único objetivo fazerem rir sem se preocupar com o sentido, o que acaba por tirar-lhes qualquer graça. E como se não bastasse um péssimo roteiro, as atuações são as mais horrendas que já vi. Tudo no filme é ridículo, e ainda não consigo acreditar como alguém foi idiota o suficiente para escrever esse roteiro ou financiar essa produção.

12. Um filme para o Natal.



Temos muitos filmes natalinos na TV na época de final de ano, mas minha indicação, embora muito legal para se ver na época, não tem nada a ver com o natal em si. Trata-se de Frozen, uma das minhas animações favoritas.

13. Um filme de animação.



Megamente, sem dúvidas. É minha animação favorita, e acho que todos precisam assistir. Ele conta a história do vilão cabeçudo Megamente, que, depois de realizar o sonho de todo vilão, que é finalmente se livrar de seu herói, acaba entrando em uma crise existencial e se mete em enrascadas para encontrar um "novo propósito" para sua vida.

14. Um filme que todos têm de ver.



Gravidade! Muitos xingam esse filme por ser quieto demais, mas a verdade é que trata-se de um dos melhores filmes que já vi. Depois de um acidente na base espacial, a engenheira Ryan (interpretada pela ótima Sandra Bullock) fica à deriva na imensidão do espaço, e deve, com suas reservas de oxigênio praticamente acabando, encontrar um meio de voltar ao planeta em segurança. É um filme muito quieto (afinal estamos no espaço, e o vácuo não propaga som) e reflexivo, e nos mostra o quanto somos pequenos no universo. Além disso, conta uma história incrível, de maneira incrível, e que conseguiu me manter preso por toda a sua duração. Vale muito a pena, e todos precisam ver!

15. Um filme que você já assistiu 3 ou mais vezes.



Todos da saga Harry Potter. Mesmo não tendo visto nenhum ultimamente (saudades), são filmes que nunca me canso de ver. 

16. Um filme para meninas.



Não consigo pensar no que seria um "filme para meninas", mas, já que tenho que citar um, escolho Easy A, com a deusa Emma Stone. É um filme que adoro, e creio que sua história acabe se encaixando com a de muitas garotas por aí. Se você ainda não assistiu, corra! 

Bom, essas foram as minhas respostas para a tag Viciado em Filmes! Como de costume, se você gostou e quer respondê-la em seu blog fique à vontade (e se quiser me mande o link, adorarei ver suas respostas). 

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Vamos falar sobre: Orgulho e Preconceito

Oi, como vai? 
Hoje estou aqui para falar sobre o espetacular Orgulho e Preconceito, da mais nova integrante da minha lista de autoras favoritas Jane Austen! 
O clássico, que se passa na Inglaterra no século XIX conta a história da família Bennet: sr. Bennet, sra. Bennet (que, se não me engano, não tem seus nomes citados nenhuma vez durante o livro, são chamados apenas dessa maneira), Jane, Elizabeth, Kitty, Lydia e Mary. A família não vai muito bem das finanças, e quando o sr. Bennet morrer sua casa acabará sendo herdada por um estranho, já que não possui nenhum "filho homem". 
Mesmo contando um pouco a história de todos os membros da família, nossa protagonista é Elizabeth (Lizzy, Eliza, etc), que é justamente uma das melhores personagens do livro. Enquanto todas outras se preocupam apenas em arrumar bons partidos para se casar e levar uma vida cômoda, como era o costume da época, Lizzy chega a recusar pedidos de casamento e leva uma vida independente. Ela é, digamos, a mulher do século XXI, que não se sente tão dependente e submissa perante os homens (certamente Jane Austen não imaginou que viriam umas certas Anastasia Steele e Bella Swan).
"É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro e em posse de boa fortuna deve estar necessitado de esposa"
Assim começa essa obra, e sintetiza muito bem o que move, digamos, esse livro. As mulheres da região ficam alvoroçadas com a chegada dos ricos sr. Bingley e sr. Darcy, que alugam uma casa para passar um tempo. A divertida sra. Bennet dedica sua vida a casar suas filhas, e não perde a oportunidade de empurra-las para eles. Em um dos bailes que frequentemente aconteciam na vizinhança, eles finalmente se conhecem, mas as primeiras impressões não são das melhores. Enquanto o sr. Bingley é instantaneamente adorado pela sra. Bennet por sua  amabilidade e simpatia, Darcy não cai nos gostos de muita gente por se portar de maneira extremamente esnobe, desprezando todos. Para piorar, enquanto Bingley trata Jane, a irmã mais velha, muito bem, e se apaixona à primeira vista pela donzela, Darcy despreza Elizabeth de tal maneira que chega a dar raiva.
Passadas as primeiras impressões do baile, os Bingley convidam Jane para passar uma tarde em sua casa. Vendo uma oportunidade de aproximar a filha do pretendente rico, a sra. Bennet faz com que ela vá à cavalo debaixo de forte chuva. Quando chega na residência deles, Jane já está dando indícios de gripe, que piora muito e a deixa de cama, fazendo com que passe lá vários dias (exatamente o planejado pela mãe da garota, o que é um tanto doentio). Para não deixar a irmã sozinha, Elizabeth vai até lá. E o mais interessante: como a mãe não quis disponibilizar uma charrete para que fosse, ela simplesmente foi a pé. Já aí Lizzy Bennet subiu muito no meu conceito!
Passando uns dias na mesma casa que Darcy, percebemos o comportamento dele para com ela mudar, e vemos um indício de paixão surgindo justamente por quem ele mais desprezou (e cuja beleza ele considerou "fraca" demais para atrair sua atenção), e o livro acaba se tornando uma história de amor diferente de todas as outras que você já viu, principalmente pelo modo como é contada (Jane Austen é rainha). 



À partir daí, não quero dar mais detalhes. Não seria exatamente spoiler, mas é legal ir descobrindo o livro aos poucos mesmo. Se você pensa que é parado, saiba que é mais agitado do que pode imaginar! Isso porque Elizabeth se envolve em muitas viagens (para casas de parentes e amigos), nas quais muita coisa acontece, enquanto conflitos (contados de maneira muito bem-humorada) sérios estão acontecendo dentro de sua própria casa!
Um dos principais elementos da trama é a fofoca. É incrível como uma coisinha que acontece aqui chega até lá bastante aumentada, e como a maioria das personagens (Lizzy é uma das melhores exceções) se preocupam mais com as aparências e como seus atos irão repercutir do que com as consequências mais diretas e que interferirão muito mais em suas vidas.
A escrita, embora não seja fácil, é muito gostosa de ser lida, e depois que se "pega no embalo" tudo flui facilmente. Além disso, os capítulos são bem curtinhos e sua composição lembra um pouco a de novelas: é como se uma cena fosse apresentada, fosse deixado um pequeno gancho e já seguíssemos para outra cena. Tudo isso em poucas páginas, o que não torna a leitura desgastante.
As coisas que mais gostei em Jane Austen foram, sem dúvidas, sua escrita e seus diálogos. Essa mulher escreve (ou escrevia, no caso) muito bem! Seus diálogos são muito bem construídos, e não há em momento algum diálogos bobos. Principalmente os momentos de Lizzy Bennet. Não importa com quem ela converse, Elizabeth sempre terá as melhores falas, que por si só já valem o livro.
Sem contar que é muito interessante ver o jogo de orgulho e preconceito (que dá nome ao livro) que ocorre entre Lizzy e Darcy: todo o orgulho de Darcy e o preconceito de Elizabeth para com ele, devido ao seu comportamento no primeiro baile, que depois pode ser percebido no orgulho de Elizabeth e o preconceito que Darcy tem com a família da mulher, o que o leva a tomar certas atitudes nada agradáveis, e assim vai.
Sobre o filme, não tenho tantos elogios. Embora a produção seja cuidadosa e fiel, achei incrivelmente chata e com atuações estranhíssimas (salvo apenas por Keira Knightley, nossa Lizzy). Um Bingley péssimo, um Darcy exageradamente inexpressivo (seu personagem, no livro, olha para todos com cara de desprezo, não com cara de sono, "cara de nada", como tem no filme. Resumindo, consegue ainda ganhar de Kristen Stewart em Crepúsculo, a situação não está fácil), não recomendo de maneira alguma (embora muitas pessoas tenham amado o filme, vai entender hahah). 
Adorei essa obra, adorei conhecer Jane Austen e já tenho agora sua coleção quase completa! Só faltam Razão e Sentimento e A Abadia de Northanger, que pretendo comprar logo. O próximo que pretendo ler de sua autoria é Emma, que me parece ser incrível.
Recomendo fortemente a autora, que se tornou uma de minhas favoritas, e o livro. Com seu estilo inconfundível, vale muito a pena conhecer e se deliciar com suas incríveis tramas!

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Netflix: ser ou não ser?



Oi, como vai?
Certamente você já ouviu falar sobre a Netflix. É aquele site no qual você pode ver filmes à vontade pagando apenas R$ 17,90 por mês. Já vi várias pessoas xingando, dizendo que não pagariam por aquilo, mas todos aqueles que eu conheço e que têm gostam. A questão é... vale mesmo a pena?
Eu tenho e não tenho Netflix. Isso porque uso a conta da minha tia e não preciso pagar nada. Lá, assisto diversos filmes e diversas séries, e é uma ótima opção para quem quer ter acesso a essas coisas de maneira muito mais prática, sem precisar ficar revirando a internet para achar e com uma qualidade de imagem muito superior à de outros sites. Resolvi dividir essa "resenha" em tópicos, e depois dar um veredito final. Vamos lá?

1. Qualidade de imagem
Quando eu não tinha Netflix e assistia a todas as minhas séries e filmes pelo Mega Filmes HD (que não tem nada de HD, para ser franco) já tinha até me acostumado com a qualidade precária do player. Não podia enxergar nada com detalhes, mas como a alternativa era esperar passar na TV assistia de bom grado. Agora que experimentei a Netflix, só assisto algo pelo megafilmes quando realmente não o encontro no stream. A qualidade de imagem e som é ótima, e mesmo que não chegue a ser HD (presente no plano mais caro, mas quem liga?) é muito superior à de qualquer outro site e comparável à de DVD.

2. Filmes e séries disponíveis
Outra grande dúvida que frequentemente vejo entre os que não tem uma conta é sobre o que encontrarão lá, se valerá a pena pagar para não encontrar o que querem ver. Com relação a isso não tenho reclamações, pois boa parte das séries que quero ver posso ver por lá. Na Netflix assisti, por exemplo, todas as temporadas de Doctor Who, a primeira temporada de Orphan Black, a primeira temporada de Breaking Bad (que está inteirinha disponível), Skins, e já vi, passando pelos guias, as duas primeiras temporadas de American Horror Story, Friends, Prison Break, How I Met Your Mother, Lost, Once Upon a Time, entre muitas outras. Apresenta uma gama de opções bem variada também de filmes, e os filmes que não consigo encontrar lá são lançamentos bem recentes (embora já possamos encontrar Em Chamas, por exemplo). Muitos reclamam porque querem Game of Thrones na Netflix, mas isso, caros amigos, nunca irá acontecer. Isso porque a HBO tem um serviço muito parecido, e vender os direitos de exibição para a Netflix seria deixar de ganhar muitos assinantes. 

3. Opções


Uma coisa de que gostei bastante foram as opções que são oferecidas para a exibição do conteúdo. Muitos filmes que eu só encontrava dublados em outros sites, lá pude alterar para legendado e tudo ficou mais belo. Mas, se você é um daqueles que preferem dublado, se a série for exibida no Brasil há também a opção para isso.

4. Praticidade

Adoro fazer maratonas de séries, e na Netflix tudo fica mais fácil. Quando o episódio termina, começa uma contagem regressiva de 15 segundos e o próximo episódio já começa a ser carregado, e (depende da sua internet) o carregamento é bem rápido. Assim, você não precisará fechar o player para procurar o episódio seguinte, ele já será colocado automaticamente! 

5. Mobilidade

Um dos grandes pontos positivos é que podemos assistir de absolutamente qualquer lugar. Podemos assistir pelo computador normalmente, pelo app para iOS e Android, e até mesmo pela própria televisão, ligando um cabo HDMI no notebook e na TV. É muito prático!

6. Preço



Antigamente eu pensava que a conta era de acordo com o que você assistia, ou seja, se você assiste a muitos filmes ela vem mais alta, ou se você paga determinada quantia está limitado a alguns filmes por mês. Mas estava errado, e a realidade é muito melhor do que eu pensava. Temos diferentes planos: o de R$ 17,90 e um de R$ 25,90. O mais barato não exibirá em alta resolução e não permitirá que diferentes filmes sejam exibidos simultaneamente em computadores diferentes. O mais caro permite exibições em HD e em diversos dispositivos ao mesmo tempo.
A não ser que toda a sua família queira usar ao mesmo tempo e se preocupe em enxergar um cílio que grudou na bochecha do ator, não há necessidade alguma de contratar o plano mais caro. Utilizando o mais barato, sempre acabo vendo minhas séries enquanto minha prima menor está vendo seus desenhos, por exemplo, e não apresenta nenhum travamento. Sem contar que a qualidade da imagem é maravilhosa. Assim, não vejo diferença alguma entre os planos e recomendo o de R$17,90 mesmo.

7. O único problema
Bem, como nem tudo é perfeito, algum probleminha tinha que dar. O único problema que realmente me incomoda no serviço é no controle do player. Deixe-me explicar melhor: sabe quando você está assistindo ao episódio de alguma série, sente que deixou de prestar atenção em alguma cena por um segundo e depois quer voltar para assisti-la novamente? Então... na Netflix isso é possível, mas é melhor não fazer. Nunca li reclamações sobre isso, então não posso afirmar se é algo com a minha internet ou coisa do gênero, mas, quando tento voltar para alguma cena que perdi, o player demora mais para carregar do que se eu estivesse abrindo o filme/episódio novamente. Agora já aprendi, e quando "briso" em alguma cena não volto mesmo assim, só para não precisar aguardar um carregamento interminável. 

Bem, essas são as minhas considerações sobre a Netflix. Não, não estou sendo pago para fazer merchandising ou qualquer coisa do tipo, trata-se da minha sincera opinião. 
Respondendo à pergunta do início do post: sim, vale a pena assinar! Mesmo que não seja eu quem pague, a conta não pesa no bolso, e compensa, se for levar em consideração o preço que seria gasto alugando filmes na locadora, por exemplo. 
Se você ainda está indeciso sobre criar ou não uma conta, pode testar o mês gratuito que oferecem, e depois decidir se pagará ou não (ou criar outra conta com informações diferentes para outro mês gratuito, e assim vai). 
E vocês? São assinantes? O que pensam sobre a Netflix?

Espero que tenham gostado, até a próxima ;D