sexta-feira, 6 de junho de 2014

Vamos falar sobre: A Culpa é das Estrelas

Oi, como vai?
Hoje eu estou aqui para falar sobre A Culpa é das Estrelas, filme baseado no livro homônimo de John Green, que estreou ontem nos cinemas com todas as sessões lotadas! Comprar meu ingresso e ainda ter um bom lugar foi uma vitória, e cá estou eu, um dia depois, ainda pensando muito no filme e louco para voltar e assistir mais vezes. 
O livro de John Green conquistou tanto sucesso que se tornou uma espécie de referência dos livros YA (Young Adult), e já era de se esperar que o filme alcançasse sucesso parecido. Desde o início prometendo ser uma adaptação bem fiel (com John Green presente nos sets de gravação) e prometendo emocionar da mesma maneira que o livro fez, criei muitas expectativas para o filme. E todas elas foram superadas! 
A história, não há hoje em dia quem não conheça. Hazel Grace e Augustus Waters, dois jovens ligados pelo câncer (o dela, mais agressivo, e o dele já "adormecido"), se conhecem em um grupo de apoio para crianças que sofrem do mesmo problema, grupo este que a garota só frequenta por muita insistência dos pais. Desde que se trombam pela primeira vez, um certo clima surge, que vai culminar em uma das mais tocantes histórias de amor do século XXI.
Para resumir, o filme (e John Green, acima de tudo) nos conta a história de amor que todos queríamos ter, mas em uma situação que ninguém gostaria de estar. Todos (a não ser que a pessoa seja muito amarga, ou já tenha encontrado o que queria) desejam uma história de amor, cheia de particularidades, de química, aquela na qual você olha para a pessoa e sabe que é aquela com quem você quer ficar por muito e muito tempo. Nos faz nos identificar com os personagens, torcer pelo casal, e ao mesmo tempo querer e não querer uma história como aquela. Encontrar a pessoa amada, ser correspondido da mesma maneira, porém com a consciência de que nenhum dos dois terá muito tempo de vida (e que, a qualquer momento, "uma árvore de natal pode se acender").

No quesito adaptação, considero uma das melhores que vi nos últimos tempos, porque, bem, é perfeita! Não só todos os fatos mais importantes do livro estão lá, mas também do modo como estão na obra, algumas cenas inclusive com as mesmas falas. E uma coisa muito interessante que percebi é que, não importa a cena, algum elemento terá o tom de azul da capa do livro. 
A escolha do elenco dispensa comentários. É como se Hazel e Gus tivessem sido criados pensando em Shailene Woodley e Ansel Elgort, tamanho é o modo como combinam com os personagens, e a química entre os dois é incrível. Eu não conhecia o trabalho de Woodley até vê-la como Tris em Divergente, papel em que também deu um show, e a cada filme ela me surpreende mais. Também merecem destaque Nat Wolff, que interpreta Isaac (o amigo de Gus que perdeu os dois olhos para o câncer e sofre com o abandono da namorada, quem sempre dizia que ficariam juntos para sempre), Laura Dern, como a dedicada mãe de Hazel, e Willem Dafoe, ninguém menos que o escritor Peter Van Houten. 
Não cheguei a chorar, mas me lembro bem de um comentário de Markus Zusak (autor de A Menina que Roubava Livros) na capa de A Culpa é das Estrelas, que diz "Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais". Pela reação do público é que vemos que o filme cumpriu sua promessa de tocar os espectadores assim como a obra de John Green tocou os leitores. Ao meu lado, pessoas soluçavam de chorar por cenas tristes, e não bem haviam parado de chorar começavam a rir por alguma cena engraçada ou alguma piadinha cheia de humor negro que se seguia. Logo estavam gargalhando, e não muitos momentos depois soluçando novamente. O filme oscila muito bem entre os momentos tristes e alegres, fazendo com que uma história sobre adolescentes com câncer não seja inteiramente depressiva, como muitos a contariam.



Algo que exerce um papel importante na hora de emocionar é a trilha sonora, que, cheia de músicas lindas e muito bem escolhidas (algum dia dedico um post inteiramente a ela), são também muito bem encaixadas e dão um toque de alegria ou melancolia às cenas. 
A maioria dos elogios que tenho à fazer ao filme são também à John Green, afinal é ele quem criou esta história que foi tão brilhantemente adaptada para o cinema, conseguindo passar tudo aquilo que o livro nos passa.
É clichê? Sim, como toda história de amor. E isso não tira em nenhum momento a emoção de descobrir cada novo passo dos dois, como quando se beijam pela primeira vez, ou quando tudo acaba. 
A quem já leu o livro, não preciso nem recomendar pois sei que ou já viram ou estão doidos de ansiedade para ver logo (a não ser que tenha odiado, há essa possibilidade). E a quem ainda não conhece a história, vale muito a pena, recomendadíssimo!

Okay?

7 comentários:

  1. Concordo com tudo que disse. Assisti ontem e realmente foi uma das melhores adaptações que já vi.

    Já estou seguindo seu blog. Não tem página no face??

    Bjks

    Lelê - http://topensandoemler.blogspot.com.br/

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    1. Obrigado!! Ainda não, mas está nos planos hahahha
      Adorei seu blog, seguindo também ;))

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  2. AAAAAAAAHHHHHHHHHHH Você percebeu o azul também?? Eu saí do cinema falando sobre isso e ninguém reparou!! haha O filme tá muito perfeito né?
    Se você puder, dá uma olhadinha no texto que eu postei sobre o filme no meu blog também. :)
    http://naproximapagina.blogspot.com.br/2014/06/paginas-vs-frames-culpa-e-das-estrelas.html

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  3. Aii, preciso ler logo esse livro! Confesso que fugi dele por um certo tempo, assim como fujo de todas as histórias tristes, mas é impossível não se contagiar com TODO mundo falando do quão bom e fiel o filme é.
    E bem, não é justo assistir sem ter lido o livro, né?
    Adorei o post.

    Até mais,
    http://pitadadecultura.blogspot.com/

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  4. Concordo com o que você resenhou.
    Gostei muito do filme e ele foi fiel ao livro como nenhum outro.
    Seguindo.

    http://enquantoestavalendo.blogspot.com.br/

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  5. Bom eu ainda nao li o livro, nem vi o filme infelismente, mas amei a resenha e me deixou mais curiosa ainda ushausha.
    falogarota.blogspot.com

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  6. Acabei assistindo o filme antes de terminar o livro, mas não me arrependo! Chorei bastante, e quando acabou me deu vontade de assistir de novo. Gostei muito da Hazel, eles conseguiram criar uma personagem bem real, uma adolescente comum. Sem dúvida é o melhor filme que assisti até agora.

    tudoqueeuli.blogspot.com

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