domingo, 8 de março de 2015

Filme da Semana: A Teoria de Tudo

Oi, como vai?
Hoje estou aqui para falar sobre A Teoria de Tudo, também um dos maiores ganhadores do Oscar neste ano (sim, o Oscar fornece muitos bons filmes para a minha lista), protagonizado por Eddie Redmayne e Felicity Jones.
O longa nos conta a história do físico Stephen Hawking e sua relação com sua esposa, Jane. Hawking, um dos cientistas mais renomados da atualidade, estudava na universidade de Cambridge quando conheceu Jane Wild, uma aluna de literatura. Os dois viviam uma história de amor como qualquer outra entre jovens dessa idade, até que Stephen descobriu sofrer de uma doença degenerativa, que lhe daria pouquíssimo tempo de vida. 
Os dois, então, ficam ainda mais unidos, se casam e lutam juntos contra sua doença, que, no fim das contas, não o mata em poucos meses, mas o faz perder basicamente todos os movimentos voluntários de seu corpo.
Paralelamente, temos Stephen defendendo sua teoria e buscando uma equação para o surgimento, bem, de tudo no universo. 

A partir daqui não darei mais detalhes, mesmo que o filme seja uma cinebiografia e você provavelmente saiba como termina. Como não acompanho a história do cientista, não sabia, então o filme conseguiu me pegar de surpresa e não quero correr o risco de estragar qualquer surpresa também.
Sobre o longa em si, o primeiro e maior ponto a ser falado e elogio a ser feito é, sem dúvida, o desempenho impecável de Redmayne, que consegue retratar todas as fases do personagem tão bem que torna estranho imaginar que é só uma atuação. E quando vemos uma atuação e não conseguimos conceber a ideia de que é somente isso, aí sim podemos afirmar que foi impecável. 
Embora o desempenho de todos os outros atores seja eclipsado pelo de Eddie, eles não deixam a desejar e também nos apresentam boas atuações, como é o caso de Felicity Jones.
A trilha sonora também é um dos pontos que mais gostei no filme. Foi só encontrar a música instrumental que acompanha o longa que não consigo mais parar de ouvir. Confiram:



Mesmo com todos esses pontos positivos, o filme é cansativo, e por isso, como um longa em si, não foi tudo aquilo que eu esperava e não ficou entre os melhores do ano. Mesmo que eu estivesse acompanhando atentamente, em determinado ponto é como se não conseguisse mais prender tanto a atenção, e precisei pausar e voltar um pouco depois para poder termina-lo. Isso não quer dizer que seja chato, apenas não consegue entreter ao longo de toda a sua duração. 
De qualquer forma, recomendo bastante, juntamente com um pouquinho de paciência para chegar ao final sem cochilar. É quase um privilégio ser brindado com tão boa atuação, e só por isso o filme já vale muito a pena (além de, é claro, poder saber um pouco mais sobre a vida do brilhante cientista). 

Espero que tenha gostado, até a próxima ;D

2 comentários:

  1. Acho que para gostar desse filme, é preciso ter em mente quem é Hawking, e se você realmente se interessa por biografias. Eu pessoalmente, adorei o filme, pois já admirava o cientista antes, e como gosto de biografias devido a minha curiosidade, eu adorei saber em detalhes como foi a vida pessoal do mesmo. A unica coisa ruim, que eu achei que foi bem perceptível, foi o medo dos produtores do filme, de colocarem cenas impactantes das partes ruins da vida do cientista. Tenho certeza que o caso da Jane fora do casamento foi bem mais difícil de engolir, bem como a suposta traição de Hawking, que ninguém sabe ao certo como aconteceu, e se aconteceu realmente.
    Eu achei o filme fascinante, mas concordo, ele é cansativo, mas como poderia não ser? Não tem como coloca aventura/ação no filme, e o romance é descrito de forma lenta, devido as condições de Stephen. Eu também fiz um post do filme, para entender melhor minha opinião. Abraços, e boa crítica!
    Desfocando Ideias

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  2. É simplesmente maravilhoso.Muito bom filme, ”A Teoria de Tudo é uma história que tem pontos fracos, mas o desempenho do Eddie Redmayne é digno de ser visto. No começo eu pensei que era um filme sobre a vida de Stephen Hawking, mas na realidade não é assim que é um filme biográfico de Jane Wilde Hawking, o primeiro cientista mulher. O filme é baseado em seu livro "Rumo a infinidade - Minha vida com Stephen Hawking", e ele mostra: tudo é contada a partir de seu ponto de vista. Mais descobertas de um dos supostos gênio de nossa era, o que mostra este melodrama é como uma mulher pode gerir a realização de uma casa habitada por três filhos e um marido com uma deficiência motora grave. O filme é muito bonito, mas eu teria gostado de jogar mais de descobertas de Hawking e não seu dia.

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